Saúde. Ao lado da liberdade, creio que seja o bem mais precioso.
A medida que envelhecemos, esta máquina chamada corpo humano começa a dar sinais de falhas em seu componentes. Dependendo de como a tratamos, estas irregularidades aparecem mais cedo ou mais tarde. É inevitável, mas nem por isto menos pesaroso. Principalmente se esta máquina é alguém muito amado. Não ligamos muito pra nós mesmos, mas nos preocupamos (as vezes além da conta) com aqueles que são caros ao coração. Graças a Deus nunca tivemos quadros de doenças graves na família, salvo quando minha filha ainda com um ano de idade passou meses em um leito de hospital, mas pela Graça infinita de Deus ela se salvou. Mas a medida que os invernos vão passando, vejo tempestades cada vez mais frequentes se formando no horizonte. Hoje, outro ser muito querido encontra-se num leito. Mais uma vez e pelo mesmo motivo, acredita-se.
Eu, na verdade tinha muito pra falar a respeito destas coisas, sobre velhice e como os noticiários alardeiam que o ser humano deverá viver mais nestes e nos tempos que virão. Mas não estou com a mente focada. Não consigo inspiração para trabalhar com as palavras de forma a concatenar pensamentos claros. Sorry.
Este quadro feito a muitos anos, eu dei o nome de CORAÇÃO DE PEDRA, é um dos que mais gosto, não pela técnica em si, pois naquela época eu ainda tateava na pintura (na verdade hoje ainda tateio), mas pela forma com que consegui - ou penso que consegui - transmitir um sentimento.
Creio que ele é muito apropriado nestes dias.
Bom fim de semana a todos.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
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Força, Eduardo. O que quer que seja, faço os mais sinceros votos pra que a situação melhore, cara. Quando a coisa é com as pessoas que a gente ama, é sempre muito mais difícil de encarar do que quando é conosco, sei como é isso.
ResponderExcluirSobre o desenho, nem tem o que dizer - Excelente, como é de se esperar do seu trabalho. E, apesar da sua auto-professada falta de ténica, estou bobo com a amneira como você conseguiu transmitir os diferentes materiais usando a cor!
Grande abraço,
J.
Brigadao Jimmy. Muita gente não sabe (ou não imagina), como é confortador as palavras amigas num momento dificil. Mais uma vez muito obrigado. Também pelos elogios.
ResponderExcluirNa verdade não estudei formalmente pintura e neste período eu arriscava muito. Minha persistencia rendeu alguns bons frutos, mas eu realmente estava muito cru. Como depois deste tempo eu tive que suar muito a camisa pra sobreviver, não pude continuar minhas investidas autodidatas no óleo como fazia, então acho que ainda continuo cru. Mas valeu. E não suma não.
Forte abraço.