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sábado, 30 de dezembro de 2023

ADEUS, 2023!

 Essa gripe que anda assolando meio mundo me pegou neste final de ano. Cacete! Como pode um ser vivo que só é visto através de uma lente poderosa fazer um estrago tão grande no organismo? Pra mim é a prova cabal que o diabo existe, sim, pois a doença não provém de Deus embora muitos doutores em bíblia afirme que o Criador castigue sua criação com pragas quando esta peca além do limite aceitável. Para mim, tal afirmação contradita o que Jesus disse em Matheus 7:9-11. Ah, mas alguém diria: Jesus falou aquilo em outra circunstância; pra mim não importa, DEUS é imutável, com Ele é sim, sim e não, não. Não há meio termo, a doença provém do diabo, que é ladrão e homicida (segundo o próprio Jesus) desde o início, ponto!

Além dos vírus e bactérias, outra comprovação da existência do adversário, são as maquinações, reflexões, filosofias diabólicas engendradas por tipos como Gyögy Lukács, Herbert Marcuse, Karl Marx e tutti quanti que com esses ideais anti cristãos vem destruindo milhões de pessoas através dos anos. Mas ok, meu objetivo aqui não é discorrer sobre um assunto que já provocou meu cancelamento (para o qual estou cagando montes) mas sim para fazer uma avaliação deste ano que vai morrendo (e já morre tarde).

Mas querem saber? Talvez eu esteja sendo rigoroso demais com o referido ano, afinal todos eles tem seus altos e baixos. Para mim, como muitos devem saber, após 2021, não haverá mais anos bons, o que posso ter será no mínimo menos ruins.

Além da misericórdia infinita do Todo Poderoso que me livra de me sufocar de vez em minhas angústias e dores pessoais, a ARTE (que ELE me deu, estou convencido) ajuda a atravessar esse vale de prantos. Senão, vejam, eu tenho pelo menos um álbum lançado a cada ano desde 2015 (Zé Gatão - Daqui Para a Eternidade). 2016 (Desenhando Anatomia - Cabeça e Tronco e Desenhando Anatomia - Movimento Figura masculina), sem contar que nesse mesmo ano a Criativo colocou na praça meu livro de Sketchbooks, que é um dos meus preferidos.

Em 2017 não publiquei nada digno de nota.

2018, tivemos A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE em parceria com o mestre R. F. Lucchetti.

2019, finalmente parte do público do nordeste conheceu O BICHO QUE CHEGOU À FEIRA, adaptação em quadrinhos do livro do Muniz Sodré roteirizado pelo Marcelo Lima e nesta obra eu dividi espaço com Alan Alex e Alex Genaro. Pouca gente tem conhecimento que essa HQ existe.

2020 finda com a chegada de PHOBOS e DEIMOS, depois de ficar por 15 anos na gaveta.

2021 foi o ano em que minha alegria foi sepultada. Ainda assim Desenhando Anatomia - Movimento Figura Feminina  e Desenhando Anatomia - Seres Fantásticos foram finalmente editados. Esses dois livros, em minha opinião, tiveram acabamentos e impressões muito inferiores aos outros dessa série.

2022 não tive livros publicados e nosso amigo felino, que chamávamos de Black Balls, se foi no mês de fevereiro.

Mas a análise é para ser do ano de 2023 e querem saber? Foi um ano duro, muito trabalho e pouca grana, pra variar, mas esse ano foi particularmente difícil, cartões cancelados, cobranças por telefone e email diariamente e aquelas velhas tormentas dentro de casa que viraram uma constante e só não desisti de tudo (pondo um fim à existência) porque Deus não abdica de mim. Ele sempre injetou um ânimo extra e eu prossigo. E como a arte desempenha um papel crucial no meu viver, ZÉ GATÃO - SIROCO e PINTURA DE GUERRA enfim chegaram aos fãs e é o melhor - talvez o único - acontecimento digno de nota.    

Um outro fato que merece registro é que voltei a frequentar uma igreja, mas não pontuo como caso extraordinário porque Jesus sempre caminhou comigo e eu com Ele, embora na concepção de muitos, um desigrejado é um desviado, eu não penso assim, mas sei, é controverso.

Dito isso tudo, embora ainda reste um dia para a conclusão deste ciclo, posso dizer que sobrevivi a ele e Siroco não deixou passar em branco, contudo devo afirmar que minha memória para coisas recentes está péssima.

FELIZ PASSAGEM DE ANO A TODOS VOCÊS, e que possamos nos encontrar aqui eventualmente em 2024.

FELICIDADES!

domingo, 24 de dezembro de 2023

FELIZ NATAL (2023)!!!

 Sim, sim, eu sei,  estou  devendo uma nova postagem (algo mais pessoal) faz um tempo, mas creiam, tá meio difícil por causa do tempo. Sei que eu já abordei esse assunto aqui no blog, mas sinto que há algo errado com os ponteiros do relógio do cosmos, tudo soa mais veloz, parece que foi há poucos dias que tivemos aquela infeliz eleição e depois aquela merda que aconteceu no oito de janeiro.....quando paro pra pensar, bem, nem acredito (na passagem do tempo e do sucesso de um plano bem urdido) que voou tão rápido! 

Bueno, pode ser a idade que me torna mais lento, ainda às voltas com meus três projetos de quadrinhos, e os Mitos Gregos (que paga o grosso das contas) tarda e enquanto não é entregue, não há dinheiro e eu vivo sendo atropelado por essa roda viva. Tenho dormido duas ou três horas por noite para dar conta dessas obrigações, meus pés incham e os olhos lacrimejam, mas eu, qual guerreiro asceta, não dou o braço a torcer, tenho que cumprir as minhas obrigações como provedor dessa casa.

Creio que dá para entender por que tenho lido tão pouco e não sobra espaço para este blog, mas faço o que posso.

Ainda tenho um conto maturando em minha cachola e uns textos relativos ao Zé Gatão (sim, ele se aposentou, mas continua sendo assunto pautado aqui).

Contudo eu confesso que apesar de ter temas para explorar (mais reminiscências do passado, crônicas do cotidiano e etc) não tenho o mesmo gás de outrora, de antes de 2021, vocês sabem porque e eu não preciso repetir, meu mundo continua (e será, doravante) sem as cores das décadas passadas. Mas vou cavar um tempo para suprir  essas lacunas porque sei que existem os que gostam de ler as bobagens que escrevo.

Entretanto, o que me traz aqui hoje, apressadamente, para variar, é desejar aos que me acompanham há muito tempo (e, claro, aos novos leitores caso existam) um FELIZ NATAL! Ok, eu já expressei aqui meu desagrado em relação aos festejos de fim de ano, mas hoje quero deixar de ser  azedo.

Tinha mais para refletir a respeito do que essa data simboliza, mas não o farei, não sou digno e meu verbo não é suficiente para tanto, sabemos que o nascimento do Salvador mudou a face do mundo (vale para os que não creem, afinal eles também usam o calendário), trouxe Luz ao mundo de trevas e segue mudando e não vai parar até o retorno d´Ele em glória.

Que o aniversariante conceda a todos paz e boa confraternização neste dia.

Esse ano foi de desditas mas em meio ao caos coisas boas aconteceram, um balanço de tudo farei (ou tentarei) mais perto da virada do ano se eu estiver vivo.

Vamos nos falando.

Beijos a todos!




quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

RESENHA DE SIROCO POR ADALBERTO ELIAZAR

 

O pacote ZÉ GATÃO do Adalberto ainda veio com Phobos e Deimos!!!.



O boom que caiu sobre minha mesa! Sim, foi a sensação no ato do recebimento. Após a um ávido momento de aguarde, enfim chegou, e o índice de empolgação ao empunhar tão aguardada publicação, superou a outrora ansiedade da expectativa. Receber o pacote, conduzi-lo a sala, repousa-lo sobre a mesa e enfim abri-lo, foi uma apreciação fragorosa, tendo em mente que tal produto não se resume a mero artefato de entretenimento, mas, árduas horas de trabalho inquestionavelmente ardorosas adornadas com as mais diversas intempéries da vida. Vislumbrando então chocante arte , produzida com expressivo esmero e copioso talento, Zé Gatão Siroco, nos conduz a ardualidade de um cenário certamente presente em cada um de nós, algo calcinado e subjugante com um sem par de situações impossíveis de prover qualquer alento, desconforto sempre presente, situação outrora experimentada por tanto de nós, (senão por todos). Em meio a tantos desafios o felino Antropomorfo, feito de tinta, forjado na dor, emerge mais uma vez para a derradeira batalha, a única que importa, a batalha pela vida, com companheiros tão inquebráveis quanto a si mesmo, o felino reivindica seu direito à vida, preservando um caráter íntegro e moral auspiciosa, resignado vai ao amparo dos que lhe são correligionários. Uma história tão marcante quanto cativante, com personagens tão precisos e expressivos que nos faz temer e torcer por eles, com tantas ações e ocasiões regidos por mesquinhez, ganância e arrogância de rancorosos, nos expõe a um cenário visceral sem chances para escolhas restando assim apenas um curto espaço de tempo para reação imediata e ante a tudo isso a escumalha felina aventura-se por mais um dia, por mais um pedaço de pão, enfrentando toda sorte de ardil projetadas contra eles. Em suma, uma trilha de pedras que promove profunda diversão e fornece em que se pensar.
 
ADALBERTO ELIAZAR
 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

SIROCO RESENHADO POR GIORGIO CAPPELLI.

 BOA NOITE A TODOS!

ALGUNS GENTIS AMIGOS, ADMIRADORES E APOIADORES DO MEU TRABALHO ESCREVERAM BREVEMENTE DANDO SEU PARECER SOBRE SIROCO, A DERRADEIRA AVENTURA DE ZÉ GATÃO. 

INAUGURANDO ESSA (MINI) SÉRIE, O TALENTOSO ARTISTA GIORGIO CAPPELLI DIVIDE CONOSCO SUAS IMPRESSÕES (SEM SPOILERS).


"Levei alguns dias para terminar de ler as quase duzentas páginas de Siroco, quadrinho de Eduardo Schloesser, e as outras 36 de Pintura de Guerra, estreladas por seu personagem Zé Gatão. Na primeira aventura, o lince mestiço, musculoso e bom de briga une-se a um grupo de felinos, antropomórficos como ele (um leão, onças, panteras e um garoto felino), com a missão de fazer uma entrega a um poderoso hipopótamo, receber o pagamento e atravessar um deserto perigosíssimo. Não será empreitada fácil, porque militares e mercenários querem acabar com a raça dos mocinhos.  
 Simplesmente é a HQ mais violenta que já li em toda minha vida. Lobo? Ranxerox? Caça-Corpos? São boas referências de quadrinho violento, que não chegam perto de Siroco. Cabeças explodindo, sendo esmagadas, atravessadas a bala, a seta, membros voando e quebrando, tudo em detalhes que fariam Tanino Liberatore querer tirar uma selfie com o Eduardo. Diferente do czardiano surtado e do androide viciado em cola, o lince bombadão não apresenta uma personalidade dúbia. Ele sabe distinguir o bem do mal e segue um código de ética bem rigoroso.
Também somos poupados das “briguinhas dialogadas” vistas nas publicações de editoras famosas. Nas sequências de luta do Schloesser, não há espaço para conversa! Sempre quis ver isso num quadrinho nacional, e meu desejo foi atendido.
Nem só de porradaria, porém, se faz uma história do Zé Gatão (que aqui, estranhei, é um quase coadjuvante). Em mais de uma vez, nos deparamos com elucubrações melancólicas de um cavalo muito magro, trajando armadura, acompanhado de um burrinho em roupas de camponês. E eu duvido que o leitor não perceba a referência!
Conhecendo o Eduardo como conheço, há uma página cujo diálogo propositadamente cutuca com força a esquerda brasileira. Adorei!
Quanto à arte, o traço é inconfundível. O Schloesser já atingiu a maturidade como quadrinista, e agora basta lapidar o estilo.
Quanto à Pintura de Guerra, temos a HQ Right Here, Right Now, mais curta e em cores, uma entrevista com o Eduardo Schloesser é um conto escrito por Luca Fiúza, protagonizado pelo lince mestiço.
Temo, porém, que Siroco seja a aventura final do nosso querido Zé Gatão, conforme prometido. Portanto, leitor, corra atrás do seu exemplar impresso ou digital – se é que sobrou algum
 
GIORGIO CAPPELLI"

A SAUDADE É MAIS PRESENTE QUE NUNCA

   No momento que escrevo essas palavras são por volta das 21h do dia 21 de abril. Hoje fazem três anos que o Gil partiu, adensando as sombr...