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sábado, 26 de outubro de 2019

SEM PALAVRAS, HOJE.


AMADAS E AMADOS, SEM CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DE ESCREVER AQUI, HOJE.
A VIDA É UM MAREMOTO CONSTANTE MAS TEM VEZES QUE O VENTO SOPRA MAIS FORTE E AS ONDAS TRIPLICAM DE TAMANHO. SÓ MESMO DEUS PARA NÃO DEIXAR O BARCO SOÇOBRAR.

PORÉM, ESTE MOMENTO RUIM IRÁ PASSAR....TUDO PASSA. AS HORAS ALEGRES, OS DIAS NEGROS, OS SORRISOS, AS NOITES TRISTES. TUDO CAMINHA PARA O FIM INEVITÁVEL.

ESPERO QUE SEMANA QUE VEM EU POSSA LISTAR UNS QUADRINHOS, OU SÉRIES DE TV QUE SE DESTACARAM EM MEU VIVER.

ATÉ LÁ, ESPERO!

domingo, 20 de outubro de 2019

VINTE CANÇÕES QUE ME MARCARAM.


Vinte. Dez seria muito pouco. Vinte músicas que me embalaram através destes meus muitos poucos anos. E ainda é pouquíssimo para falar das melodias que até hoje são marcantes em minha vida. Mas não vamos abrir demais o leque, senão ficamos uma eternidade aqui falando só deste assunto.

Os dias tem passado rápido demais, parece que foi ontem que escrevi aqui sobre alguns filmes que me tocaram....na verdade ainda é um mistério para mim o porque de eu continuar a escrever e registrar essas memórias. Tudo me parece efêmero, ínfimo. Perda de tempo, pois ninguém liga, afinal, quase não recebo retorno. Mas, sei lá, há uma força interior que me obriga a continuar apesar de todos os pesares.

Já tem tempo que não posto uma arte aqui, não é? Pois sim, apesar de não ter nada a ver com o tema, deixo este desenho feito para um dos tantos clássicos do Machado de Assis que ilustrei.


Mas vamos às músicas:

1 O MILIONÁRIO ( Os Incríveis ) - Foi nos fins doas anos 70 que esta música invadiu os meus ouvidos e envolveu a minha alma. Não saberia dizer, como todas as outras que citarei aqui, qual foi a primeira vez que ouvi, mas deve ter sido numa das tantas casas que minha avó frequentava e que tinham rádio sintonizados nos programas populares da época. O que dizer do solo de guitarra? Da linha de contrabaixo que dá um balanço singular à canção que já não tenha sido dito? Essa é pra eternidade.

2 I STARTED A JOKE  ( Bee Gees ) -  Talvez a mais famosa canção do trio americano - que, aliás, é fabuloso (no período Disco, eles caíram demais pra mim) - Tocada demais nas rádios no início dos anos 70. Até hoje aquelas notas sensíveis me enternecem.

3 MY LOVE  ( Paul MacCartney ) - Eu nem imaginava que o Paul tinha sido dos Beatles quando ouvi esta canção pela primeira vez. Foi anunciada pelo Silvio Santos num programa de "As 10 Mais" que ele tinha, se não me engano, na rádio nacional. Grande melodia!

4 MEDO DA CHUVA ( Raul Seixas ) - Eu tenho uma relação de amor e ódio com Raul Seixas, eu comprei o compacto "Gita" que tinha "Não Pare Na Pista" no lado B e ouvi até quase o disco furar. Mas cito aqui Medo Da Chuva por lembrar de uma das tantas vezes que a ouvi, com o rádio baixinho embaixo do meu travesseiro nas noites eternas do frio paulista nos idos de 74. Naquela época nunca entendi a letra. Só depois de muitos anos é que me dei conta que falava das intempéries da união conjugal, acho que é uma letra típica do Paulo Coelho. Pensei em citar "Trem Das Sete", mas acho que a melodia de MEDO fala mais ao meu coração.

5 FLORES ASTRAIS (Secos e Molhados) - Outra de 1974. Penso que foi a primeira vez que imaginei meu espírito viajando pelo universo ao ouvir uma música, por isto não dá pra esquecer. Ouço sempre que posso.

6 LEMBRANÇAS (Odair José) - O grande Odair teve a coragem de falar sobre a pílula anticoncepcional e sobre o cara que quer tirar uma puta da rua e dar-lhe uma vida decente e esses temas popularescos lhe deram grande sucesso. Mas ele teve momentos bem intimistas como essa terna "Lembranças", também de 1974. A base musical teve a participação do grupo Azymuth e do Hyldon. Na verdade todas as canções deste ano meio que me ajudaram a atravessar uma fase difícil (e qual foi fácil?). 

7 ALEGRIA, ALEGRIA ( Caetano Veloso ) - Outra impossível ficar indiferente embora eu ache o compositor um saco. Mas ele criou algumas obras memoráveis ao longo de sua carreira.

8 BANDA DA ILUSÃO ( Ronie Von ) - Tenho forte identificação com esta música. Ela cala fundo na alma. Embora seja uma letra muito deprê há uma mensagem de esperança, não de luz no fim do túnel, mas incita  você a procurar a tal luz.

9 OVELHA NEGRA ( Rita Lee ) - Melhor música da Rita, ao lado de "Jardins da Babilonia". Quando estourou nas paradas eu já estava morando em Brasília, na SQN 104. Todas as cores daqueles dias retornam vivas ao ouvir este clássico.

10 HEY JUDE ( Beatles ) - Claro que Beatles não poderia ficar de fora, pra dizer a verdade quase todas as músicas de todos os discos são significativas, mas eu destaco Hey Jude por ter sido, talvez, a primeira música que ouvi do Fab Four nos fins dos anos 60 sem nem mesmo saber que esta banda existia. Dispensa mais comentários.

11 NO RANCHO FUNDO ( Lamartine Babo e Ary Barroso ) - Música pungente e tenho muita afinidade com o personagem retratado na letra. A poesia de Lamartine Babo não poderia ficar de fora e eu estava entre esta e a "Serra Da Boa Esperança". Citei-a em uma HQ de lendas folclóricas brasileiras (ainda inédita). Lamentavelmente uma peça tão bonita foi assassinada por uma horrível dupla sertaneja no final dos anos 80.

12 #9 DREAM ( John Lennon ) - Letra viajandona mas com um lirismo que só a poesia de Lennon era capaz de transmitir; e os arranjos, então? A segunda metade dos anos 70, Beatles e ex Beatles me aconpanharam diuturnamente.

13 PHOTOGRAPH  ( Ringo Star ) - O baterista dos Beatles em co-autoria com George Harrison criou esta pérola de canção que até hoje ouço com reverência. Eram os dias em que eu estava prestes a ir para o Rio de Janeiro.

14 SPREAD YOUR WINGGS  ( Queen ) - Abordar o Queen sem ser uma canção do Mercury ou do Brian May? Sim, esta é do baixista John Deacon e pra mim a melhor do álbum News Of The World.

15 BILLIE JEAN  ( Michael Jackson ) - Esse batidão marcou presença em um importante momento de transição na minha vida, na mesma época eu ouvia "The day Before You Came", o canto de cisne do ABBA. Michael viria a ser o "grande" (não para mim) nos anos vindouros, mas Billie Jean é uma obra única.

17 SHOUT  ( Tears For Fears ) - Uma época em que uma nova luz surgiu na vida, certa independência, ficando, talvez, mais adulto. Responsabilidades, estudos e trabalho. Eu era envolto por "Bye, Bye Love" do Cars, "In Your Park" do Scorpions, "Love Ain´t No Stranger" do Whitesnake.
"Shout" falou muito comigo nestes tempos. Pra mim não envelheceu nada.

18 ALONE ( Heart ) - Baladão de 87, eu vivia um momento legal na vida, foi como aquele momento de calmaria que precedia uma grande tempestade. Foi como se eu estivesse sedento e sonhasse que bebia e acordasse com mais sede ainda.

19 LOVE ON THE AIR ( David Gilmour ) - Faixa do segundo álbum solo do guitarrista do Pink Floyd. Álbum este muito subestimado, na minha opinião. Neste tempo eu já começava a perceber que sonhos são sonhos, os que sonhamos acordados são os mais cruéis, pois mentimos a nós mesmos, pior, mentem para nós e acreditamos. Love on the Air tem uma frase que diz numa tradução livre: "Ninguém vai me controlar a partir da minha dor". Tomei isto como meta, mas fracassei como provariam os anos que viriam depois.

20 QUANDO ( Roberto Carlos ) - Claro que o Roberto (de rei ele não tem nada) possui canções fantásticas de 77 para trás, mas "Quando" é o que melhor traduz como me senti ao final de um relacionamento.

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BONUS TRACK

Para finalizar, quero registrar mais duas: "Acrilic On Canvas" da Legião Urbana, que ouvi muito na casa da Verônica em 95  e "Our Shangri-La" do Mark Knopfler, depois de me mudar para o Nordeste, voltei a Brasília para visitar a família e ouvir esta música do fantástico guitarrista, hoje, me transporto às noites frias de 2004.

É isso, amadas e amados.

Na próxima postagem, se tudo correr bem, falarei sobre algumas séries de televisão que tiveram destaques  em minha vida.

Até lá, se Deus quiser!.     

domingo, 13 de outubro de 2019

DEZ FILMES QUE ME MARCARAM


O Facebook tem umas coisas interessantes, as vezes sou convocado a participar de umas brincadeiras como postar filmes, gibis, livros, artes preferidos e tal. Gosto disso, embora o tempo exíguo não me permita devaneios longos, tudo ali é muito volátil, mas é legal ler os comentários e impressões dos outros, além de ver e saber o que os desafiadores gostam também.

Eu resolvi fazer minhas listas aqui no blog, como vocês já perceberam pelas duas últimas postagens. Hoje o tema é com os filmes que me impactaram. Esses filmes não são necessariamente os melhores ou que fazem parte do meu top 10, mas em algum momento de minha vida eles me marcaram, fosse porque o filme realmente era mesmo tão bom que ficou gravado em mim ou porque o momento em que vi foi importante e o filme só foi acidental.

Mas claro, opto por falar só daqueles que gostei; por exemplo, assisti com primeira namorada "Os Embalos de Sábado a Noite", com o John Travolta, marcou por eu estar ao lado de uma pessoa importante, mas eu acho o filme uma merda.

Bem, vamos a eles:


 A MOSCA DA CABEÇA BRANCA - ficção B temperada com horror. Assisti na tv nos anos 70 em algum cine terror de um dos tantos canais da época. A primeira coisa que me chamou a atenção nele foi a presença do David Hedison, o eterno capitão Crane de A Viagem Ao Fundo Do Mar e falecido recentemente. Tinha também o grande Vicent Price que eu já conhecia dos clássicos góticos. A figura da grande cabeça de mosca no humano não me impressionou tanto quanto a pequenina cabeça humana no corpo do inseto ao final do filme. Eu era guri e fiquei umas noites com o sono perturbado. Um filme de grande suspense e tensão.


OS DEZ MANDAMENTOS - filmaço! Embora o meu preferido seja Ben Hur (esse, sim, está no meu top 10).
Minha mãe me levou para assisti-lo no Cine Comodoro. Entramos a tarde e saímos a noite, a fita tinha quase quatro horas de duração, havia um intervalo no meio. Impossível esquecer. Diálogos, cores, efeitos, atuações. Repito: filmaço!


O PLANETA DOS MACACOS - Assisti em uma sala em São Paulo, talvez em 73 ou 74, que passava dois filmes (nem lembro qual era o outro), e depois revi diversas vezes na tv, VHS e DVD. As sequências, séries e reboots embora não me desagradem, não se comparam a este clássico! Que agonia! Que final impactante! 


A NOVA VIAGEM DE SIMBAD - título original: The Golden Voyage of Sinbad. O segundo do mestre Ray Harryhausen. Foi em 74. Fã de filmes de fantasia (não é atoa que criei um universo antropomorfo em quadrinhos) e figuras mitológicas, esse filme me agarrou e até hoje me causa enlevo. Devo tê-lo assistido umas dezenas de vezes em todos os cinemas do centrão de São Paulo, por onde ele passou.


O LUTADOR DE RUA - sou fã do Charles Bronson (esse sim, personificou o cara durão nos cinemas!) e Hard Times - no original - é um dos melhores protagonizado por ele. Difícil apontar o melhor do Bronson da década de 70, mas acho que esse se destaca - além da excelente história - por mostrá-lo em grande forma mesmo com mais de 50 anos.


LIBERDADE CONDICIONAL - grande filme um tanto obscuro com uma atuação impecável de Dustin Hoffman! Filme de bandido, mas que ficamos torcendo por ele. Sem tons de cinza, o cara não vale porra nenhuma, ele é o que é, faz o que faz porque quer fazer. O cinema americano  até o final dos anos 70 era mais realista, com finais trágicos, propunham reflexões; muito disso morreu com a chegada de blockbusters estilo Star Wars e coisas do tipo. Assisti algumas vezes no Rio de Janeiro com a namorada. Depois em VHS nos anos 80. Depois nunca mais ouvi falar dele.


BRUCE LEE NO JOGO DA MORTE - ok, esse não é de fato o filme idealizado pelo mestre das artes marciais. Ele morreu jovem, no auge da carreira e deixou takes de várias cenas do que seria o Game Of Dead, sua película pós Operação Dragão. Eu já havia visto tudo do Lee dezenas de vezes, a notícia de que completariam o filme inacabado foi algo que ansiei por muito tempo. Claro que ele tem muitos problemas, afinal tiveram que usar um dublê (coreano, soube depois) com o rosto parecido e que usava óculos escuros em cenas meio às sombras quase o tempo todo. O estilo de luta emulando a técnica de Lee ficava muito devendo à graça do original, contudo, não fazia feio. Mas o filme crescia mesmo quando o verdadeiro aparecia em tela com seu macacão amarelo e seus socos e chutes ultra rápidos. No todo o filme virou um clássico para mim, com uma história convincente apesar de saber que só os minutos finais eram com Bruce Lee. Assisti com a namorada no Rio, com minha mãe em São Paulo e amigos em Brasília. Vi, revi e ainda assisto cenas no youtube (meu aparelho de DVD foi pras picas faz tempo).


A LARANJA MECÂNICA - outro que faz parte do meu top 10. Claro que este eu só assisti no começo da década de 80 quando foi liberado pela censura militar, ainda tinha aquela bolinha preta na genitália dos personagens. Assisti todas as vezes que a oportunidade se apresentou. É Kubrick com uma fodástica atuação de Malcom MacDowell e música hipnótica. Uma viagem cheia de violência estilizada. Apesar de criatura execrável, nos apegamos ao protagonista.


CONAN, O BÁRBARO - este não podia ficar de fora. Fã do Arnold desde muitos anos antes e fã de Conan; o melhor de dois mundos para mim. Quando o  filme chegou às telas eu fiquei extasiado com as cenas de truculência e a música envolvente que preenchia os imensos momentos de poesia visual. Penso que dificilmente conseguirão fazer algo com o personagem tão bom como o que fizeram nesta fita. Como é sabido pelos que me seguem neste blog desde que ele começou, meus anos no Rio de Janeiro foram marcados por muitas desditas e este filme foi um companheiro de jornada.


MAD MAX 2 - gosto de todos da franquia, o 3 é mais fraco e o último peca pela mudança do ator (pô, Mel Gibson é o Max!) e empoderamento feminino, embora as cenas de ação sejam de tirar o fôlego. Meu preferido é o primeiro da série. Mas é no segundo que George Miller consegue marcar o personagem, foi muito imitado, inclusive por mim. É um tanto piegas mas as cenas de ação são lendárias. Fabuloso!

Semana que vem, mais uma lista.

Até lá!


sábado, 5 de outubro de 2019

DEZ DISCOS QUE ME MARCARAM.


A música fez parte da minha vida desde sempre. Lembro de minha mãe cantar algumas canções para mim quando eu era bem tenro (uma que recordo bem era "Cantiga por Luciana" na voz da Evinha do Trio Esperança) e, claro, as músicas sertanejas raiz, no rádio da minha avó. Mas alguns discos tem lugar especial em minha vida pelo que representaram em determinado momento. São muitos, evidentemente, mas para não delongar demais, fiz a seleção de dez. Vamos a eles?


SELVA DE PEDRA (internacional) de 1972
Nem vou falar a respeito da novela, isso não interessa, mas as canções...ah, impossível ficar indiferente! Evidentemente o que puxou o disco foi o tema do casal protagonista, a melosa "Rock and Roll Lullaby" interpretada pelo B J Thomas (não é a melhor canção na voz dele, na minha opinião, prefiro "Songs", também tema de uma outra novela que agora não lembro qual). Deste LP eu destacaria "Jesus" do Billbox Group, "Floy Joy" com The Supremes e "Ain´t No Sunshine" do Jackson Five. Mas todas as canções são boas.
Não tínhamos vitrola em casa, para ouvir o vinil eu marcava ponto em uma loja de discos que ficava no caminho para a escola, tocavam diuturnamente e quando não o faziam eu pedia ao cara do balcão a gentileza de rodar a bolacha. Eu devia ser um molequinho bem chato. Ouvindo aquelas melodias eu me transportava para uma outra dimensão bem menos dolorosa do que aquela em que eu vivia.


SECOS E MOLHADOS (1973)
Dá pra sacar porque uma banda de mascarados chama tanto a atenção dos jovens: sugere mistério, aventura, quadrinhos e coisas tais. Vide o sucesso do KISS (que conta com músicas bem legais) e Slipknot (odeio).
A capa era algo ousado e a música deste conjunto, que misturava rock com vários ritmos se tornou uma febre no Brasil e eu não fiquei de fora. Nunca tive o LP, também ouvia nas lojas de disco. Eu gostava da primeira à última faixa.


BEATLES - PLEASE, PLEASE ME (o disco é do ano do meu nascimento - 62 - mas eu só fui conhecer em 1976)
Não foi o primeiro disco do quarteto de Liverpool que ouvi integralmente (o primeiro mesmo foi o Rubber Soul, na casa de um amigo), mas Please, Please Me foi o primeiro que comprei e ouvi até desgastar a agulha. Ele também embalou bons momentos que passei com a primeira namorada.


QUEEN - A DAY AT THE RACES (1976)
Quem me apresentou ao Queen foi um amigo chamado Hélio, que era uma verdadeira enciclopédia musical, em 1977. O primeiro disco que ouvi foi o News Of The World puxado pela famosíssima "We Are The Champions", mas o meu preferido da banda é o A Day At The Races, melhor inclusive que o lendário A Night At The Ópera. 
Eu gostava de ouvir sozinho, no escuro.


GEORGE HARRISON - ALL THINGS MUST PASS
O álbum triplo do assim conhecido beatle discreto é um dos mais importantes da história do Rock e não é por acaso. Todas as faixas são excelentes, difícil destacar qual é a melhor.
Foi muito marcante em minha vida no final dos anos 70. Eu nunca tive dinheiro para comprar a caixa com as três bolachas, tinha as canções gravadas em fitas cassete.


PINK FLYOD - WISH YOU WERE HERE (1975)
Todos gostam do Dark Side Of The Moon mas o meu preferido é o Wish You....penso que este dispensa comentários.


DIRE STRAITS - MAKING MOVIES (1980)
Eu já era fã do Mark Knopfler desde o disco de estreia, mas o que me ligou a este álbum em particular foi a afair que tive com uma menina que estudava comigo no Colégio Casanova no Rio de Janeiro. Eu ouvia a faixa "Romeo and Juliet" num disco que reunia vários sucessos (inclusive a música estava cortada e eu não sabia). A tal menina, cujo o nome eu nem me recordo mais, sumiu. Sumiu da escola, da casa dela e virou caso de polícia. Foi encontrada semanas depois, me parece; apenas havia fugido de casa.
O LP eu comprei em 85 e "Tunnel Of Love" pra mim é uma das melhores baladas de todos os tempos.


HEART (1985)
Eu já conhecia o Heart por causa de "Barracuda", um rockão bacanudo que ouvi não lembro mais onde em 1977. A faixa "If Looks Could Kill" tocava na tv em um comercial de cigarro. Hard Rock fodaço intercalando com baladas bem maneiras.
1986 e 1987 foram anos bons para mim, e este disco fazia o pano de fundo.


SCORPIONS - FLY TO THE RAIMBOW (1974)
Uma pena que o guitarrista Uli Roth, foi substituído pelo Mathias Jabbs, acho ambos bons, mas o Roth sempre me pareceu muito mais inventivo e cheio de energia. Este segundo álbum da banda é o melhor de todos, na minha opinião. O Scorpions que me foi apresentado pelo meu irmão André, que sempre foi chegado num metal; Os escorpiões me acompanharam boa parte dos anos 80.


RUSH - HOLD YOUR FIRE (1987)
Eu achava o Rush legal, mas não fazia muito a minha cabeça, o vocal do Geddy Lee me soava estridente demais e aquelas roupas um tanto cafonas. Ouvi "Close To The Heart" em programas que passavam vídeo clips (muito antes da MTV) e o batera Neil Peart já me chamava a atenção. Mas foi com o Hold Your Fire que eu fiquei fisgado por esta banda canadense.
Ao contrário da maior parte dos fãs, eu curto mais a fase dos anos 80 com teclados e sintetizadores.

Cabe aqui uma menção honrosa para o THE CARS (1978) e o QUENSRYCHE - OPERATION MIND CRIME (1988).

Na próxima semana, dez filmes que assisto sempre que posso. Até lá, se Deus quiser.

 

A SAUDADE É MAIS PRESENTE QUE NUNCA

   No momento que escrevo essas palavras são por volta das 21h do dia 21 de abril. Hoje fazem três anos que o Gil partiu, adensando as sombr...