Sketchbooks.
Muitos artistas do passado tinham seus cadernos de rascunhos, lembro de um do Al Williamson que era de cair o queixo. Sempre houve isto, mas hoje parece até que virou moda, dá até pra imaginar que os desenhistas fazem suas artes "rascunhadas", com intuito de vender ou publicar neste formato. Claro, todos gostamos de ver o processo criativo de nossos autores prediletos, mas não sei, muita coisa não me convence, soa oportunismo. Mas sei lá, deve ser, como sempre, paranoia minha. Possivelmente alguns artistas consagrados (como o Crumb), venderam por uma fábula seus cadernos de rascunhos, que todos intuíram que seria um negócio bastante rentável; bom, se há quem pague bem por eles, tudo bem. Mas o caderno original, né? Só que muitos estão publicando em forma de livro o que deveria ser algo pessoal do autor. Ah, não tenho nada com isto, foi só um comentário.
Eu tive vários cadernos de estudos, na verdade nem eram rascunhos, mas pequenos desenhos malucos que brotavam da minha cabeça, muitos destes desenhos ficavam nas bordas de cadernos da faculdade. Todos se perderam. Devo ter em algum lugar uns destes caderninhos de desenho com estudos de caricaturas, mas nem imagino onde, talvez na casa da minha mãe, ou dentro de algumas das caixas aqui em casa que não são abertas faz anos.
Hoje em dia raramente faço desenhos de observação, mas as vezes me pego rascunhando alguma coisa, como este da Verônica vendo TV. É gozado, não tenho mais tanta paciência. Pena, porque é divertido ver o resultado de algo tão espontâneo.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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