terça-feira, 12 de junho de 2012
O CABELEIRA (CENA 04)
Ontem (segunda-feira) carreguei pedras enquanto descansava. Terminei o livro com os contos do Artur Azevedo então dei um break da prancheta. Tinha uma consulta marcada no médico (sim, ando com uns probleminhas de saúde que tenho que cuidar) e aproveitei pra resolver umas outras coisas na cidade. O tempo estava assim, chuva, calor e umidade. No consultório médico, apesar de parecer granfino, o ar condicionado estava quebrado, bem, só podia, porque estava abafado pacas, a única coisa que funcionava era um ventilador meia-boca direcionado às atendentes. Eu, que sempre procuro me sentar o mais afastado possível das pessoas, e, por consequência do aparelho de tv, que nestes horários só passa programas direcionados a idiotas, fiquei num ponto onde o calor estava particularmente abrasado. Estava lendo um conto do Lovecraft quando um sono incontrolável me acometeu, então, baixei os óculos escuros, cruzei os braços, encostei a nuca na parede e começei a pensar frivolidaes. Dei alguns cochilos breves, eu despertava vada vez que minha mandíbula relaxava e minha boca se abria, ou alguma porta batia com mais força.
Cheguei em casa no final da noite bastante exausto, mas é bom sair um pouco da rotina.
Hoje temos mais uma cena de "O Cabeleira", gosto particularmente da composição desta cena.
Au revoir.
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Fala, Eduardo! Só não vale babar quando estiver cochilando em público, kkk. Mas brincadeiras à parte, é preciso sair da rotina um pouco, ainda que para ir a um ambiente hospitalar. Eu detesto ir em hospitais. E a composição do desenho tá muito boa mesmo. Falta muito pra concluir esse livro?
ResponderExcluirAbração,
Do jeito que ando cansado eu durmo no ônibus, no ponto, no banheiro, até em pé, se bobear.
ResponderExcluirQuanto ao livro, ele já está pronto a muito tempo. Pelo que me informaram só será impresso no ano que vem junto a vários outros que ilustrei.
Obrigado e forte abraço.