O horizonte nebuloso esboçando ventos de ira e dores do passado, quais penas de aves agourentas e fétidas, trazendo à memória momentos de dor e miséria.
Esperanças fugidias, inalcançáveischeias de solidão e tormento.
Caminhamos juntos por uma estrada de abrolhos, mas separados por escolhas erradas.
Vamos a passos largos, sem tropeçar, com alguns mortos pelo caminho, tateando nas paredes invisíveis da vida, a saída deste labirinto.
Acho que só nos resta continuar. A felicidade vai se mostrando, talvez aqui e ali, mas presente, mesmo que momentaneamente.
ResponderExcluirSim, de certa forma é isso mesmo que você disse. O livro sagrado afirma que aqui não é o lugar de descanso, mas no mesmo livro, um rei, salmista e profeta, orou a Deus dizendo que ainda esperava ver as bênçãos do Senhor na terra dos viventes.
ExcluirSinto que meu tempo de expectativas no campo profissional passou, mas isso já não me trás tristezas, eu só espero continuar sobrevivendo daquilo que ainda sei fazer.
Grato por seu comentário!
O último parágrafo me lembrou O POÇO E O PÊNDULO, de Poe. Qualquer texto que lembre Poe merece respeito. Só gostaria que o seu não fosse autobiográfico. Força sempre, meu amigo, Rastreador de Nenhures.
ResponderExcluirMeu amigo, as emoções que me levaram a cometer esse poeminha tosco, são de fato aquelas surgidas desses dias estranhos, então, sim, não deixam de ser biográficas.
ExcluirPorém, sem alternativas, sigo em frente, principalmente com apoio moral de amigos como você. Gratidão!