Como voam os anos!
Hoje passei o dia de cama, adoentado com um problema que vez por outra vem me atormentar, a velha lesão nos músculos lombares. É assim, eu procuro tomar cuidado ao erguer algum peso extra sabendo que tenho essa limitação, no entanto as vezes só de me abaixar para pegar algo no chão sinto uma espécie de choque no local e fico torto. É UMA MERDA ISSO! Tem vez que é leve e passa logo, noutras não consigo ficar em pé ou sentado muito tempo, e ficar deitado cansa. É horrível porque além de tudo há muito trabalho a ser feito e o tempo é cada vez mais reduzido.
Precisei, na manhã de ontem, tirar água da cisterna com baldes para encher um enorme barril. Depois de uma meia hora nesta aventura as costas travaram. Verônica veio e qual uma guerreira amazona completou todo o serviço de encher o tonel com água. E eu como um velho decrépito tive que me conformar em andar como um símio no seu ocaso.
Mas comecei essa postagem falando da passagem do tempo, né? Eu conversava com a Vera sobre uns acontecimentos de 2010 e 2011 e na minha mente veio à lembrança a publicação independente Graphic PADA Zé Gatão.
É um gibi legal (embora eu seja suspeitíssimo para falar), um tanto triste, mas foge um pouco do terreno da aventura e violência sempre presentes.
Sei que é bobagem comparar os tempos passados com os de agora, até porque cada período tem suas alegrias e tristezas, mas como não confrontar? Naqueles idos meus pais estavam vivos, meu irmão Gil também, a avó e irmão da Verônica idem. Havia aquela vontade natural de continuar produzindo, o sonho de morar num lugar mais aprazível e tal.
Pensando hoje, vejo como a deterioração de tudo na minha vida não foi de forma imperceptível, ela se escancarou principalmente após o ano de 2014, talvez até um pouco antes. Mas eu nem posso me queixar, de fato, sempre colhemos o que plantamos e eu nunca discerni bem quais sementes eram boas.
Apesar de tudo, eu não tenho vontade de reler o Zé Gatão PADA, nem qualquer outro quadrinho que eu já tenha criado.
Agora falam de um possível tsunami a inundar a costa nordestina por causa do tal vulcão lá das Ilhas Canárias. O que eu poderia fazer? NADA!
É isso, esse blog continua com cada vez menos leitores. Pudera, eu só venho aqui para reclamar!
Vou me deitar um pouco pois minha região lombar requisita repouso.
Seguimos em frente. Beijos a todos.
Recordar coisas legais assim, como o lançamento de uma hq própria é sempre bacana.
ResponderExcluirÀs vezes me assusto com a velocidade da passagem de tempo em geral.
Mas tem uma coisa (falando em reclamar... hehe!!) das muitas que me deixam indignado é que a CEEE (empresa de luz aqui do estado) inventou uma taxa extra (bandeira verde, amarela e vermelha) há um tempão e essa merda deveria era se chamar de "tarifa semáforo". Que troço inútil... menos pra CEEE, que fatura um bocado mais com cada conta!
Cuide-se e forte abraço
Aqui também temos pago uma conta de luz medonha! Acho que é bandeira vermelha. O foda é que temos um poste aqui defronte que fica ligado 24 hs, acho que está com defeito, nunca vieram consertar e quem paga são os moradores da rua (eu, incluso).
ExcluirAbsurdo como são como tantas coisas que passamos: máscaras, passaporte sanitário e tudo o mais. Que mundo, rapaz, que mundo!
O tempo realmente passa assustadoramente rápido quando estamos fazendo algo que gostamos, ou quando postergamos algumas coisas.
ResponderExcluirMas, é contar com a sorte também quando possível, é difícil saber as consequências de certas decisões antes que elas realmente estejam na nossa porta. Quanto a tsunami, me parece apenas mais um drama televisivo.
Verdade, a sorte conta, mas no meu caso eu tive um certo vislumbre do que seria meu futuro ao tomar certas decisões, meu erro foi achar que eu teria capacidade de mudá-lo. Não foi assim. C´est la vie.
ExcluirSobre o tsunami, na verdade não estou preocupado, penso que se houvesse risco de fato creio que providencias seriam tomadas.
NÃO DESISTA! Fases boas acabam, mas as ruins também! Abração!
ResponderExcluirDesistir? Nunca!
ExcluirObrigadão, meu caro.
Abraços!