Estou sentindo falta de uns textos bem humorados por aqui. Digo isto porque hoje pela manhã eu procurava uma arte específica e não encontrava. Lembrei-me que já a havia postado no blog, mas não me lembrava o ano, nem o mês e muito menos o dia. Comecei a sapear, já meio impaciente, pois ando atarefado com uma porrada de coisas e não tinha tempo a perder com escritos de um passado recente. O desenho eu não achei (sequer me recordo o título da postagem pois poderia localiza-la via Google) mas me deparei com uns dois ou três textos mais alegres: um que fala de loucos, outro de sapos esmagados e velhos em filas. Quando me apetece, tento colocar alguma picardia nas palavras, mas ultimamente não tenho conseguido ver aquele lado mais divertido da vida, mesmo aqueles mais azedos e injetar alguma ironia. Tá tudo muito corrido, a pressão mais esmagadora que nunca (não, pensando bem já esteve pior, mas isto não consola).
Outra coisa que percebi revendo redações antigas foi os comentários dos seguidores, um bocado de gente que sempre deixava um recado aqui sumiu. Bem, parece mesmo que os blogs ficaram um tanto fora de moda com a chegada do Tweeter, Facebook e sei lá mais o quê (agora ouço falar num tal de Instagram).
Estou fazendo três trabalhos ao mesmo tempo: a bio do Poe, o NCT e uns sketches para uma possível publicação que pode pagar bem caso seja aprovada. Além da encomenda de uma hq erótica de cinco páginas (que também estará sujeita a aprovação). Todos sem grana imediata e meus bolsos estão vazios - assim como meus sonhos. Mas eu não desisto, e não porque eu seja brasileiro (isto na verdade seria um motivo a mais pra mandar tudo à merda), mas porque não me resta alternativa.
Estou lendo a biografia do Stephen King, e é tão boa que não dá pra parar de ler, e eu tenho que me manter na prancheta pra adiantar as coisas que não posso fazer quando entram trabalhos remunerados. Me identifiquei muito com a infância de King, pelo menos algumas situações, achei legal ele admitir seus medos, eu também tenho uma porção deles (todos temos, né?), mas o final de sua história até aqui todos conhecemos, um dos maiores escritores do mundo e um dos mais bem sucedidos, principalmente pelo gênero que o consagrou, o horror, ao contrário de seus antecessores, Poe e Lovecraft.
Mas a vida é assim, uns vencem, outros não, alguns só são reconhecidos pós mortem, outros nem isso.
Já que o assunto é esse, vamos à arte de hoje: Numa e a Ninfa de outro maldito que teve uma vida de bosta: Lima Barreto. Mulato, pobre, alcoólatra e morreu num asilo de doidos. Pior que ele só mesmo o brilhante poeta Cruz e Souza.
Não queria terminar o post assim mas não deu pra evitar, só faltava o Edgar Allan Poe ter nascido no Brasil.
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Oi, Schloesser!
ResponderExcluirVocê tentou encontrar a arte perdida através do Google Imagens? Foi procurando uma Capitu no Google que encontrei seu blog. Pra não se enrolar com um monte de resultados, vá pro Google Imagens e cole isto na janela de busca:
site:http://eduardoschloesser.blogspot.com.br/
Tecle "enter". Aparecerão todas as imagens do seu blog. Depois me conta se funcionou. Abraço, ânimo e parabéns pela ilustração!
Sim, na verdade eu encontrei a arte quando já não mais precisava dela, Carla, é sempre assim, a velha lei de Murphy. Mas agradeço a dica. Será útil para procurar artes, no futuro.
ResponderExcluirObrigado por tudo e um ótimo final de semana.