img { max-width: 100%; height: auto; width: auto\9; /* ie8 */ }

segunda-feira, 6 de abril de 2015

NOITE NA TAVERNA (CENA 4)

A Páscoa de vocês foi boa? A minha foi legal, apesar das apreenções destes tempos. Houve um peixe deliciosamente preparado pela minha sócia, Verônica.
Hoje, mais um desenho para o clássico do Álvares de Azevedo.


Recebi uma mensagem do meu amigo Luca, o escritor de alguns contos de Zé Gatão já postados neste blog. Vou reproduzír o texto aqui. Mostra que pessoas improváveis (por não lerem quadrinhos normalmente) se interessam pelo universo antropomorfo que criei.
Tem ainda uma análise que ele faz da HQ Pintura de Guerra, que criei numa outra vida.

"Velhão,
O que começou timidamente em fevereiro de 2014 está parecendo que vai render alguns frutos em 2015. Trata-se do nosso felino taciturno! Cismei em publicar Cloaca dos Mares no Face para as pessoas da minha lista lerem. Antes fiz uma introdução do personagem, do seu criador e da trajetória de ambos. Teve retorno com alguns comentários e curtições. Então publiquei o primeiro episódio do longo conto. O retorno foi pífio! Resolvi publicar toda a saga para minha prima do Rio de Janeiro. Dividi a trama em 15 partes e fui publicando paulatinamente até o Gran Finale! Minha prima amou e se tornou fã incondicional do felino sorumbático! Com isto, animei-me a publicar outros contos exclusivamente para ela. O retorno foi auspicioso! Então me  veio outra cisma! Publicar o excelente conto do meu brother Eduardo  Schloesser, criador do Zé Gatão...! Denominado Mundo Cão! Sucesso! Minha prima amou e até o compartilhou! Resolvi então fazer outra experiência! Fiz outra breve introdução de criador e criatura e enviei MUNDO CÃO para um querido amigo chamado Bruno. Um cara muito gente boa, músico. Tem uma banda que se apresenta na cidade. Ele vibrou com a trama e os desenhos e pediu mais! Hoje 03/04 mandei a ele Néctar, Ambrosia e Fel que além de ser um dos meus contos preferidos, trata de música, DJs, bandas e shows! Coisas que fazem parte da realidade deste nobre amigo!
Bem, meu velho...sei que possivelmente tudo isto não redundará em ganho financeiro pra ninguém. Ao menos é mais uma tentativa de divulgar o personagem. Só isto me conforta e dá sentido ao nosso trabalho e ao nosso esforço conjunto que de alguma maneira mantém o felino visível mesmo que de maneira restrita, como aliás sempre foi a trajetória dele. O underground do underground!

Lucão."


"Pintura de Guerra tem um idealismo que hoje sabemos que é puro sonho. Não importa quem esteja no poder. Direita, Esquerda.Centro-esquerda, Centro-direita, Terceira Via...! É tudo farinha do mesmo saco querendo se locupletar e aproveitar as benesses do poder. o resto que se foda. O tigre representa a Utopia raivosa que reage com violência às injustiças do mundo, Zé Gatão é a desilusão, o ceticismo, a visão nua e crua da vida...com certa ilusão e muitas dúvidas e incertezas em relação à sua vida pessoal o que torna sua existência vazia e caótica. Duas figuras equidistantes como vinagre e azeite. Impossível que fossem aliados! Uma bela aventura.
Luca."


2 comentários:

  1. O Luca teve uma boa ideia, Schloesser. E funcionou. A gente nunca sabe quando um desses contos pode acabar sendo lido por alguém que possa e queira ajudar. A única certeza é a de que, se não mostrarmos o trabalho pras pessoas, nada acontecerá. Achei lindo o desenho do navio. Parabéns!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O que esperar de uma criação, Carla? Sabe-se-lá. No meu caso, o Zé Gatão entrou como porta voz para algumas ideias e anseios, poderia ter rendido grana, fama e sucesso (estas últimas, sinceramente não me interessam), mas não foi o caso, apesar dos meus esforços. Há um dito popular que diz que dinheiro chama dinheiro, divulgar um produto requer prata. Vamos então com o que temos à mão, sites e redes sociais e nem sempre para pessoas do meio. O felino mestiço vai se fazendo conhecido pelos quadrinhos, contos e ilustrações aleatórias.

      Obrigado pelos elogios e grande abraço.

      Excluir

ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

 Desenhando todos os dias, mas como um louco, como fiz no passado, não mais. Não que não queira, é que não consigo; hoje, mais que nunca eu ...