- Esta é a minha postagem de número 875. Os visitantes decrescem. Imagino porque. Acho que este blog está com os dias contados. Na verdade, se me fosse possível, eu pararia tudo. Tivesse hoje uma aposentadoria ou um trabalho tranquilo que me permitisse viver com certo conforto eu faria as minhas artes só para mim mesmo e mostraria para o pequeno público que me prestigia nas redes sociais. Eu acho que o post de número 1000 (se não morrer ou não entrar em colapso até lá) pode ser uma boa despedida. Vou pensar a respeito.
- Há uma frase atribuída ao genial cronista Nelson Rodrigues que diz que "toda unanimidade é burra". Faz sentido. Sobre Zé Gatão eu ouço muitos elogios e isto me enche de orgulho, mas nem todo mundo gosta. Ele foi rejeitado algumas vezes. Uma foi na FRONT, uma publicação de antologias onde cada número tinha um tema. Eu possuía uma boa hq para fazer parte do livro mas os coordenadores da edição não concordaram com a minha abordagem para o mote proposto.
A segunda vez foi na RAGÚ, outra série de antologias publicadas no Nordeste que tinha amparo do Governo de Pernambuco. Me disseram que o personagem não combinava com o perfil deles.
Pode ser paranoia minha mas a verdade é que as desculpas não me convenceram. Eles claramente não gostavam do felino e do tipo de história que eu abordava.
- Um amigo do Facebook chamado Jeferson Barioni me enviou por mensagem esta fanart do gato mestiço. Ele diz achar o personagem bem legal; deve gostar mesmo, do contrário não se daria ao trabalho de desenhar. Achei divertida a abordagem dele. Pelo visto, Zé Gatão vai se dar muito mal (pra variar). Valeu, Jeferson!
Pitt:- Olá Zé Gatão!
Zé Gatão: -Eu não quero brigar!
Pitt: Quem disse que vai haver briga? Vai haver um massacre! He he!
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- Eu continuo trabalhando duro, solitário, de domingo a domingo para manter esta família. Tem uma música do grande guitarrista Vinnie Moore chamada "Saved by a Miracle" que gosto muito. Eu necessito de um milagres de Deus. Ele sabe. Eu espero.
Gostei desse Zé Gatão. Ele não quer brigar, mas vai vencer. Ele sempre vence por pouco, feito o Rocky. Força, Schloesser!
ResponderExcluirOpa! Obrigado, Carla!
ExcluirO negócio é complicado. Também andava chateado por não ter tanta gente acompanhando meus blogs. O que me intrigou foi verificar que várias postagens tiveram mais de 100 ou de 1000 visitas, mas pouquíssimos comentários (ou nenhum). Isso, após começar a partilhar links no Google+.
ResponderExcluirObrigado por comentar aqui, Anderson.
ExcluirOlha, esta minha casa começa a ficar abandonada. Eu mesmo ando desmotivado de tudo. A música ainda me acalma o espírito. Desenhar cobra seu preço. Não tenho mais visto filmes e séries, pouquíssima coisa me interessa. Quero muito ler alguns livros e gibis mas a falta de tempo não permite muita frequência, além de estarem muito caros. Não tenho muito mais o que dizer.
Abração.
My dearest friend. The question why Joe has his stories only limited number of fans I always face. Too much violence, blood, sadness? No more than in many other comics. Maybe too much heart and soul? Forcing readers to think too much? Maybe. I think it is only luck to find the right publisher to use for artists correctly. In today's time, it is difficult around the world. People want cheap sensations. All what is required to think is out. Maybe that's why it's hard. I love your art and I love Joe and so it stays. And I pray every day for your health and patience to continue your way. Many hugs end bog kiss
ResponderExcluirYour words are always a great encouragement to me, Mira. Thank you so much.
ExcluirIn fact, I do not worry about the number of Zé Gatão fans, if it's too much or too little. I did what I had to do, and I felt that I had done my duty and tasted what I had to prove.
I still feel a great desire to produce some more adventures, if I can do them and if they will reach the public, only time will tell.
Maybe my stories have more audiences in the foreign market, maybe not. It does not matter to me anymore.
I am very happy that you have love for my creation.
Big hug.