MAIS DO MESMO, NOVAMENTE.

Oh, que chato! Triste ver meu blog entregue às moscas.  E a culpa cabe tão somente a mim, estou absolutamente sem tempo para revitalizá-lo. Parece que há algo estranho acontecendo, as horas no relógio são as mesmas mas o dia não rende! Acordo pela manhã, tomo meu café e sento para trabalhar em umas HQs de temas bíblicos encomendados por uma editora de São Paulo (os storyboards estão temporariamente parados), pausa para o almoço e volto à prancheta,  depois descanso um pouco para ter energias para trabalhar a noite onde produzo melhor. De novo à mesa, umas 16 horas. Jantar as 19 hs e sigo na tarefa até quase meia noite ou uma hora da manhã e parece que o dia não rendeu!!!! E piora bastante quando tenho que ir na rua resolver as coisas de sempre. Com a atual situação da pandemia tudo parece mais lento. Me vejo em um filme de ficção científica, tipo ELES VIVEM, do John Carpenter, onde ninguém sabe o que está acontecendo, mas sente que há algo terrivelmente errado.

Tudo isso me deixa sem clima para escrever.

Contudo, a vida não parou, ainda dá para, no final da noite ou nos intervalos de trabalho, ver um filme, série ou ler um gibi.
Vamos às novidades?

O QUE ASSISTI.
Vi dois filmes que concorreram ao último Oscar e foram premiados:

1917 - Gostei, um bom filme! Eu diria que é excelente, no entanto não vou assistir de novo, não tão cedo. É engraçado, parece que não fazem mais filmes como antigamente. Eu lembro de quando me entusiasmei com Canhões de Navarone, Fugindo do Inferno, Os 12 Condenados e etc, não há mais aquela magia.

Parasita - Também muito bom, diferente. Conseguiram dosar comédia e suspense num filme bem amarrado. Há algo de ominoso no clima. Recomendo!

O QUE LI.
Infelizmente ando com meus livros parados. A Estrada da Cura e 20 Mil Léguas Submarinas (este eu estava relendo) tive que pausar. Em compensação me obriguei a ler pelo menos um dos quadrinhos que estavam na pilha no final da noite, são eles:

Purgatório (em três volumes), Solitário e a Besta, todos do francês Chabouté. Muito bom! Boas histórias e ele é muito competente na narrativa. No entanto, pelos comentários que ouvi do autor, achei que fosse me empolgar mais.

Locke and Key do Joe Hill (filho do Stephen King se aventurando como roteirista de quadrinhos) e com desenhos de Gabriel Rodriguez. Li os dois arcos e confesso que me pegou pelas bolas. No começo achei meio confuso, o desenhista é daqueles que fazem os personagens meio parecidos, sabem? Aliás o Chabouté também. Mas  depois que emergi na trama não consegui parar. Aguardando o terceiro tomo.

Reli Hombre, hq antiga, dos 80, da época da Heavy Metal, dos espanhóis Antônio Segura e José Ortiz. Coisa fina!

Kick Ass The New Girl (Nova Fase). Agora é uma mina negra, mãe de filhos, ex mariner que usa a roupa que um dia foi do Dave Lizewski. Aliás, ele nem é citado. Não é ruim, tem violência, ação, mas está muito longe da ironia dos primeiros que eram o grande forte desta obra. Mas dá para distrair. É ler e esquecer.

Tenho ouvido pouca música.
Um pesadelo vivo que sempre retorna em minha existência não me permite mergulhar como eu gosto nas melodias que sempre me embalaram. Eu fico ansiando pela misericórdia de Deus, que Ele coloque um fim nisto.

Ah, vi dois episódios da série da Netflix, Perdidos no Espaço. Tá a léguas de distância do clássico dos anos 60, mas não faz feio.

Grande beijo a todos!

Semana que vem, se Deus quiser, teremos a  quarta parte de ZÉ GATÃO INFERNO VERDE, aguardem!