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domingo, 20 de junho de 2021

FRAGMENTOS ( 01 ).


 Não sei bem o que  escrever aqui, isso acontece sempre quando não planejo como atualizar esse nosso espaço. Pensei em comentar o que tenho lido e assistido. Talvez eu faça isso mais abaixo, porque não? Tenho tentado ocupar todo o meu tempo quando não estou focado, trabalhando. E olhe que eu tenho trabalhado bem, são duas HQs  que venho intercalando. Uma  delas, inclusive, já estou bem no finalzinho dos sketches, que felizmente tem sido aprovados com louvor pelo cliente (que é o roteirista e também é um amigo) e sem pedir permissão a ele posto uns recortes para mostrar a vocês. A etapa seguinte agora é acertar os  detalhes e começar a finalização. O outro projeto com certeza tomará o meu tempo, acho, até o final do ano. Nos intervalos, além das já comentadas atividades na rua para pequenas compras ou pagamento de boletos, eu procuro preencher minha mente na vã tentativa de me ocultar da depressão. Digo vã pois não há como escapar, tudo parece de alguma maneira remeter à minha mãe e irmão. Por exemplo, esta semana eu tomei a primeira dose da tal vacina para ver se me protejo da maldita praga chinesa. Impossível não refletir que se isso tivesse chegado mais cedo, pelo menos quatro meses antes, eles ainda poderiam estar por aqui. Outro dia assistia a uma live no You Tube e o assunto dizia respeito às umas conjecturas que eu e o Gil fazíamos, como se furtar de imaginar que eu poderia pegar o telefone e comentar com ele a respeito? Existem coisas que se passam comigo que só ele e mamãe entendiam (ou eu me sentia mais a vontade de falar com eles pois me ouviam sem julgamento). Isto gera lágrimas em profusão e geralmente me sinto melhor depois de chorar. Tento não criar fantasias na minha cabeça, não conversar com fantasmas, eu converso com Deus, só Ele, que sonda meu âmago, pode compreender e dar o lenitivo; as pernas da minha alma foram amputadas e agora Ele me carrega, do contrário eu ficaria caído no caminho. 

Sofri durante dois dias os efeitos colaterais da vacina, cefaleia, sensação de febre e mal estar, o pior foi aquela dor que volta e meia vem me torturar bem no meu baixo ventre, mais especificamente no lado esquerdo. Nem dá pra pensar, é engolir os analgésicos e bola pra frente.

No afã de me camuflar da tristeza eu mergulho, nos espaços entre os serviços, nas leituras - já que estou bloqueado para os projetos pessoais - alguns são quadrinhos bem interessantes, como a Grande Farsa, dos argentinos Carlos Trillo e Domingos Mandrafina. Li também O Amaldiçoado, uma série em 5 edições escrita pelo Jason Aaron e desenhada pelo r.m.Guéra (mesma dupla do Escalpo), interessante a ideia de um noir bíblico antediluviano bem violento e tendo duas meninas na pré adolescência como protagonistas, mas um tanto mal aproveitada, fica claro ali alguns conceitos muito em voga hoje em dia, como o empoderamento feminino entre outras coisas, destaque para a arte do Guéra que é sempre forte. O Gideon Falls ainda consumo mais  devagar, depois que terminar, comento.

Assisti uns filmes de terror na semana passada. Bem, terror e  suspense. Comecei por Oxigênio (médio). Depois outro de humor bem negro com a Hilary Swank, que agora esqueci o nome (deixa pra lá). Em  seguida o Midsommar (esse verdadeiramente perturbador), não é a toa que foi pelo mesmo criador do Hereditário. Depois um com a mina do Crepúsculo, no fundo do oceano (raios, também não lembro o título!), onde aparece uma criatura lovecraftiana (não é ruim). Um filme espanhol chamado Verónica (merda) e um norueguês intitulado Kadaver (mais merda ainda). Ontem assisti "Anônimo" com o Bob Odenkirk (Breaking Bad) e achei divertido. Hoje vi o Sem  Remorso com o marrento do Michael B. Jordan (ação mais do mesmo).

Bem, vamos seguindo a vida. Se cuidem e amem suas famílias.

Beijos a todos!


4 comentários:

  1. São momentos complicados, eu posso imaginar, mas a vida continua. E eu fico feliz que tenha projetos para ajudar. Boa sorte meu caro!

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    1. Caro Elton, penso que uma forma de honrar aos que amamos e não estão mais entre nós é continuar a batalha e tentar vencer em memória deles.
      Sim, os projetos ajudam.
      Muito obrigado pela força!

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  2. Faz muito frio por aí? Aqui tem feito dias antes da chegada do inverno. Você tomou qual das vacinas? Minha mãe (que trabalha na área da saúde) tomou a Oxford, sofrendo de náuseas e febre por um dia. Um amigo meu (professor da rede estadual) tomou a mesma vacina e me contou que só sentiu mal estar como se fosse uma gripe de deixar acamado.

    Tô assistino a série do Loki e tô gostando. Quanto a leitura de livros... andei relaxando e ainda não terminei de ler o Assassinatos na Rua Morgue. Não pelo fato de ter achado maçante que nem o do James Joyce, mas...
    E olha que tenho ainda mais coisas pra ler, incluindo fanzines!
    Abraços!

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    1. Anderson, aqui nunca faz frio, é um calor onipresente e eu não me dou bem com isso, claro, estamos numa época em que as chuvas refrescam o ambiente tornando-o úmido, mas se o sol se mostra por três dias consecutivos, a quentura volta vingativa. Por incrível que pareça não consegui me acostumar a isso.

      Eu tomei a AstraZenica.

      Ainda não assisti Loki, estou esperando completar todos os capítulos para assistir um por dia ao invés de um por semana.

      Gosto muito de Os Crimes da Rua Morgue, um dos primeiros que li do Poe. Em matéria de livros também estou lendo só umas páginas por dia quando posso, no momento leio Bran Mak Morn e A Estrada da Cura.

      Abraços e obrigado pela visita e comentário.

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ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

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