quinta-feira, 3 de setembro de 2020
TUDO HÁ DE PASSAR.
O sol da minha vida vai fenecendo atrás dos montes. As paredes em torno de mim parecem se encolher a cada dia, não sou eu que cresço, mas minha alma se atenua, e o local onde vivo parece me esmagar.
Há tanto o que fazer e esses últimos tempos pareço me revolver em um lodaçal movediço, não consigo segurar direito a caneta, minha mente parece cheia de teias de aranhas que não consigo remover e vou sendo abrangido por uma tristeza que escapa das minhas mãos como um peixe, desliza por sobre a minha pele e se avoluma numa consternação aflitiva, me cobrindo e tirando o sabor de tudo.
Um passo de cada vez, digo a mim mesmo, tudo irá passar, amanhã é um outro dia.
ELEVO OS MEUS OLHOS PARA OS MONTES. DE ONDE ME VIRÁ O SOCORRO? O MEU SOCORRO VIRÁ DO SENHOR, QUE FEZ OS CÉUS E A TERRA.
Salmo 121.
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