BOA NOITE A TODOS!
ALGUNS GENTIS AMIGOS, ADMIRADORES E APOIADORES DO MEU TRABALHO ESCREVERAM BREVEMENTE DANDO SEU PARECER SOBRE SIROCO, A DERRADEIRA AVENTURA DE ZÉ GATÃO.
INAUGURANDO ESSA (MINI) SÉRIE, O TALENTOSO ARTISTA GIORGIO CAPPELLI DIVIDE CONOSCO SUAS IMPRESSÕES (SEM SPOILERS).
"Levei alguns dias para terminar de ler as quase duzentas páginas de Siroco, quadrinho de Eduardo Schloesser, e as outras 36 de Pintura de Guerra, estreladas por seu personagem Zé Gatão. Na primeira aventura, o lince mestiço, musculoso e bom de briga une-se a um grupo de felinos, antropomórficos como ele (um leão, onças, panteras e um garoto felino), com a missão de fazer uma entrega a um poderoso hipopótamo, receber o pagamento e atravessar um deserto perigosíssimo. Não será empreitada fácil, porque militares e mercenários querem acabar com a raça dos mocinhos.
Simplesmente é a HQ mais violenta que já li em toda minha vida. Lobo? Ranxerox? Caça-Corpos? São boas referências de quadrinho violento, que não chegam perto de Siroco. Cabeças explodindo, sendo esmagadas, atravessadas a bala, a seta, membros voando e quebrando, tudo em detalhes que fariam Tanino Liberatore querer tirar uma selfie com o Eduardo. Diferente do czardiano surtado e do androide viciado em cola, o lince bombadão não apresenta uma personalidade dúbia. Ele sabe distinguir o bem do mal e segue um código de ética bem rigoroso.
Também somos poupados das “briguinhas dialogadas” vistas nas publicações de editoras famosas. Nas sequências de luta do Schloesser, não há espaço para conversa! Sempre quis ver isso num quadrinho nacional, e meu desejo foi atendido.
Nem só de porradaria, porém, se faz uma história do Zé Gatão (que aqui, estranhei, é um quase coadjuvante). Em mais de uma vez, nos deparamos com elucubrações melancólicas de um cavalo muito magro, trajando armadura, acompanhado de um burrinho em roupas de camponês. E eu duvido que o leitor não perceba a referência!
Conhecendo o Eduardo como conheço, há uma página cujo diálogo propositadamente cutuca com força a esquerda brasileira. Adorei!
Quanto à arte, o traço é inconfundível. O Schloesser já atingiu a maturidade como quadrinista, e agora basta lapidar o estilo.
Quanto à Pintura de Guerra, temos a HQ Right Here, Right Now, mais curta e em cores, uma entrevista com o Eduardo Schloesser é um conto escrito por Luca Fiúza, protagonizado pelo lince mestiço.
Temo, porém, que Siroco seja a aventura final do nosso querido Zé Gatão, conforme prometido. Portanto, leitor, corra atrás do seu exemplar impresso ou digital – se é que sobrou algum
Simplesmente é a HQ mais violenta que já li em toda minha vida. Lobo? Ranxerox? Caça-Corpos? São boas referências de quadrinho violento, que não chegam perto de Siroco. Cabeças explodindo, sendo esmagadas, atravessadas a bala, a seta, membros voando e quebrando, tudo em detalhes que fariam Tanino Liberatore querer tirar uma selfie com o Eduardo. Diferente do czardiano surtado e do androide viciado em cola, o lince bombadão não apresenta uma personalidade dúbia. Ele sabe distinguir o bem do mal e segue um código de ética bem rigoroso.
Também somos poupados das “briguinhas dialogadas” vistas nas publicações de editoras famosas. Nas sequências de luta do Schloesser, não há espaço para conversa! Sempre quis ver isso num quadrinho nacional, e meu desejo foi atendido.
Nem só de porradaria, porém, se faz uma história do Zé Gatão (que aqui, estranhei, é um quase coadjuvante). Em mais de uma vez, nos deparamos com elucubrações melancólicas de um cavalo muito magro, trajando armadura, acompanhado de um burrinho em roupas de camponês. E eu duvido que o leitor não perceba a referência!
Conhecendo o Eduardo como conheço, há uma página cujo diálogo propositadamente cutuca com força a esquerda brasileira. Adorei!
Quanto à arte, o traço é inconfundível. O Schloesser já atingiu a maturidade como quadrinista, e agora basta lapidar o estilo.
Quanto à Pintura de Guerra, temos a HQ Right Here, Right Now, mais curta e em cores, uma entrevista com o Eduardo Schloesser é um conto escrito por Luca Fiúza, protagonizado pelo lince mestiço.
Temo, porém, que Siroco seja a aventura final do nosso querido Zé Gatão, conforme prometido. Portanto, leitor, corra atrás do seu exemplar impresso ou digital – se é que sobrou algum
GIORGIO CAPPELLI"
Estou escrevendo o meu, achei graça quando vi observações muito semelhantes as minhas, vou até reescrever certos trechos, o bom é que parece que as referências e mensagens foram percebidas Eduardo.
ResponderExcluirObrigado, meu caro! Estou acumulando comentários aqui, alguns são muito breves, tipo, umas seis linhas e vou publicá-los juntos, outros, maiores, separadamente. O Luca Fiuza, autor dos contos do Felino, fez uma resenha tão longa e detalhada que vou deixar por último.
ExcluirVocê tem razão, por essa primeira resenha eu creio que minhas intenções foram captadas.
Abração!