img { max-width: 100%; height: auto; width: auto\9; /* ie8 */ }

domingo, 18 de julho de 2010

LEITURA DE GRANDES OBRAS ( EUGENE DELACROIX ) + ZÉ GATÃO.

Sinceramente? Gosto do Delacroix, tem estilo próprio, movimento, pincelada vigorosa, coisas que muito me atraem na pintura, mas não sou um grande fã, não como sou de Caravaggio, Ingres, David, Michelangelo, Leonardo, Manet.....ih, melhor parar, a lista é grande. O fato é que tenho que tirar o chapéu para "A LIBERDADE GUIANDO O POVO" do Eugene. Ela é poderosa. Eu diria que ela é poderosissíma. Há algo em certas obras que me instigam, eu seria capaz de ficar olhando para elas por horas a fio. Nem sei quanto tempo eu perderia diante do quadro em questão lá no Museu do Louvre. Os motivos? Fora os óbvios, tem alguma coisa nos movimentos das personagens, as cores dando a impressão de caos, e a figura central da mulher trazendo unidade à agitação e aos elementos. Me perdoem os puristas,  não sou crítico de arte, falo daquilo que sinto.
No primeiro álbum de Zé Gatão, os habitantes da Cidade do Medo empreendem uma revolução. A verdade é que naquele tempo eu estava impregnado de idéias esquerdistas, eu não passava de um grande imbecil, daí muitos pensamentos pretensamente político-socialistas a permear aquela aventura.. Mas foi a desculpa que precisava pra fazer a minha leitura da obra-prima de Delacroix. Foi uma aquarela agradável, gostei do resultado, o que é um tanto raro. Como podem notar eu mudei as cores da bandeira, afinal não sou francês, meu avô é que era. Uma curiosidade, há quase um ano cedi uma hq curta do felino pra ser publicada na revista Quadrinorte, concedi também esta ilustração para capa. Que eu saiba a revista até hoje não saiu e os responsáveis não entraram mais em contato. Sei lá o que aconteceu. Bem, quem quiser conferir : http://quadrinorte.blogspot.com/
É isso aí pessoal, me desculpem por mais este sacrilégio. Tenham uma ótima noite.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

 Desenhando todos os dias, mas como um louco, como fiz no passado, não mais. Não que não queira, é que não consigo; hoje, mais que nunca eu ...