O século passado nos brindou com mitos em profusão. Hemingway, Marilin Monroe, Jimi Hendrix, Elvis, James Dean, Marlon Brando, Einstein. Entre eles, com certeza Bruce Lee merece destaque. Revolucionário em sua arte, morreu jovem no auge de sua carreira. Falam que antes dele, as artes marciais eram algo que diziam respeito apenas aos mestres chineses que passavam seus conhecimentos aos seus pupilos, ou antes ainda, segredos reservados apenas aos orientais praticantes da mesma.
Ao abrir as portas deste mundo aos ocidentais, ele teria se tornado uma espécie de Prometeu, um tanto pelo mistério que envolve sua morte, mas principalmente por ter sido engolido pelo sistema que ele ajudou a criar. Pela minha análise, Bruce TALVEZ nem fosse o melhor atleta do Kung Fu, mas certamente foi ele quem trouxe os holofotes para esta modalidade de luta, assim como Arnold Schwarzenegger fez com o fisiculturismo.
Se tive um ídolo que marcou minha adolescência, com certeza foi Bruce Lee.
A primeira vez que eu o vi foi em 1974 em São Paulo, no cartaz de Operação Dragão. Naquele período, os cinemas exibiam displays enormes e fotos igualmente grandes para promover os filmes em exibição. Mas só vim saber quem era aquele oriental com cara de malvado segurando aqueles bastões unidos por uma corrente, no ano seguinte já morando em Brasilia. Foi Na revista Kung Fu da EBAL. Nestas publicações haviam matérias sobre ele em profusão. Devorei tudo o que podia, me tornando um fã ardoroso. Eu já era entusiasta das artes marciais por causa da série televisiva que deu nome a David Carradine sem saber que o Lee era o verdadeiro mentor do programa.
O primeiro filme dele que assisti foi O Vôo do Dragão. Era impróprio para menores e só pude entrar no cinema após falsificar uma caderneta do colégio. Vi uma centena de vezes este e os outros três que ele protagonizou. Eu usava até o cabelo igual ao dele. Isso pra dizer o mínimo.
Passado todo este frisson, já adulto recebo a missão de fazer uma pintura dele para uma revista poster da Editora Nova Sampa. Foi uma surpresa e uma honra. Passado o primeiro momento de tremedeira, dei inicio ao trabalho.
Naquela época, eu esperimentava muitos materiais e suportes. Nesta arte usei tinta óleo sobre papel canson. Eu estava sem grana pra comprar tela e em muitos trabalhos tive que pintar sobre grossas folhas de papel. Procedendo assim, eu obtinha efeitos interessantes além de suprimir da arte as tramas nem sempre bem vindas de uma tela. Por outro lado era difícil de fixar a tinta sobre o papel, ao colocar uma camada do pigmento, o que estava embaixo saia com a pincelada de cima. Mas aos trancos e barrancos eu consegui retratar (acho) de forma satisfatória, este que foi o maior artista marcial de todos os tempos.
A imagem que vocês conferem acima, foi fotografada e revelada em cromo. Penso que ela ficou desfocada por não ter sido escaneada da maneira correta. A arte vista abaixo reproduzi o que foi possível no meu scanner e tem uma qualidade melhor, embora só tenha conseguido um detalhe da mesma.
Rapaz, preciso muito de um scanner no formato A3, mas.....
A imagem que vocês conferem acima, foi fotografada e revelada em cromo. Penso que ela ficou desfocada por não ter sido escaneada da maneira correta. A arte vista abaixo reproduzi o que foi possível no meu scanner e tem uma qualidade melhor, embora só tenha conseguido um detalhe da mesma.
Rapaz, preciso muito de um scanner no formato A3, mas.....
Oi Edu,
ResponderExcluirlembro bem desse desenho.
Quanto tempo.
Abração.
É mesmo brother, faz um bom tempo.
ResponderExcluirAcho que já tem uns 18 anos.
O tempo voa.
Abração.
Em 94, a TELA QUENTE exibiu alguns filmes do BRUCE LEE que eram inéditos... Inclusive O VOO DO DRAGÃO.
ResponderExcluirFora isso... Sobre teu comentário do REM:
Nunca ouvi o álbum citado, mas, 4 faixas dela estão na coletãnea que achei. Tem razão. Deve ser um "disco" (hahah!) incrível.
Como eu disse,
ResponderExcluiro melhor disco do REM.
Experimente.