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sexta-feira, 3 de junho de 2011

UM POUCO MAIS DO BOM E VELHO RICHARD CORBEN.

Os quadrinhos evoluiram. Na minha opinião o único meio de comunicação que não para de se superar. Para o bem e para o mal, os quadrinhos adultos hoje são densos por demais.
Biografias, autobiografias, tragédias, jornalismo em HQ e etc. Isto é legal sem dúvida, mas tenho sentido falta daquela boa e velha ação tão presente nos comics que eu lia na minha juventude. Tarzan, Flash Gordon, Fantasma, Cisco Kid, Spirit, Tintin, etc. Até os patos do Carl Barks eram recheados daquela emoção. Mesmo os quadrinhos violentos e sensuais para adultos da Heavy Metal nos fins de 70 e 80, não se levavam tão a sério. As narrativas do Bilal, Moebius, Schuiten, Liberatore e tantos outros estão fazendo falta. Parecem ter saído de moda e eu me sinto decadente.
Estou lendo atualmente aquela edição de luxo da DEVIR, "O Agente Secreto X 9" do Dashiel Hamett e Alex Raymond, um álbum excelente, e me convenço cada vez mais que boa parte da turma de hoje se esqueceu de como se faz uma boa e descompromissada história em quadrinhos.
Pra fechar a noite fiquemos com um vídeo do septuagenário Corben, o artista que mais me influênciou, ainda em franca atividade, e que precisa ser redescoberto (ou descoberto). Há muito o que se aprender com ele.
Bom fim de semana a todos.

2 comentários:

  1. Fala, Eduardo! Você está certo qdo analisa os quadrinhos atuais e os antigos. Muitas vezs falta aquela movimentação que nos fazia mergulhar de cabeça em histórias, quase sempre ingênuas, mas nem por isso menos empolgantes. Tenho essa sensação até hoje qdo releio meus gibis do Tarzan, Fantasma e outros. Quadrinho muito cabeça não deixa de ser legal, mas talvez precisemos de aventuras mais simplistas pra empolgar o mercado em geral, e assim vender mais. Em contrapartida, estou lendo um livro que trata sobre algo assim e aparentemente contradiz (ou explica) meu pensamento: "Microtendências"(não estou com ele aqui e não lembro o autor). Hoje em dia há tantas correntes dentro de uma área que se torna difícil um consenso. Em todas as áreas. E que, se algo atinge apenas 1% da preferência do mercado, esse 1% representará com certeza, um sucesso, ou bestseller, etc... Talvez isso explique a segmentação (e evolução) do mercado de quadrinhos. Mas que aquelas aventuras antigas eram demais, ah, isso eram...
    Ótimo final de semana pra vc e a Verônica.
    Abração,

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  2. É interessante, e exclarecedor, a sua teoria, baseada no livro que está lendo. Creio que ajuda a explicar tal segmentação. Sei também que hoje em dia há quadrinhos para todos os gostos, inclusive o de aventura, vide o ótimo "Bando de Dois" do Beiruth, mas fora este e o "Zoo" do Neto, fica dificil apontar algum outro. Mas quando se trata dos assuntos mais "adultos", bem, aí temos uma infinidade de títulos. Tem muito a ver com o que disse na postagem anterior, os excelentes artistas que geralmente estão na mídia são sempre os mesmos. Parece (eu digo "parece"), que não há espaço pra ninguém mais. Mas no final das contas, isto é bom, é HQ e está vendendo, ganhando respeito de grande público, é o que importa.
    Forte abraço amigo, e bom fim de semana pra você e sua menina.

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