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quarta-feira, 1 de junho de 2022

PERDIDO DENTRO DE MIM MESMO.

 

 

Projeto em andamento (cores de Rafael Anderson)

Acredito eu que a maior parte dos que me acompanham aqui sequer sabem como é o meu rosto e isso me deixa a vontade para exprimir o que sinto nos momentos mais amargos. 

Esses dias sinto com intensidade uma grande aflição da vida. Uma sensação que me acompanha desde que me entendo por gente, antigamente chamavam de melancolia, hoje denominam depressão. É uma tristeza tão intensa que me aperta da cabeça aos pés, e é tão potente que chega a doer, um medo irracional de tudo e de nada. Eu acordo, me alimento, trabalho, me higienizo, converso com a Vera, com os poucos amigos - na verdade só tenho contato com dois - faço minhas obrigações cotidianas mas ninguém sabe o que trago no peito, só DEUS, somente ELE e só com ELE eu me abro, pois por mais que exista boa vontade por parte das pessoas de bem, sei que não há palavra que faça o desconsolo ir embora. 

Há também um problema familiar por parte da minha esposa que piora muito esse estado de espírito e não há o que eu possa fazer para ajudar ou contornar. Me dá uma brutal sensação de impotência.

Sinto uma saudade da minha mãe e do meu irmão muito grande, tão grande que não tenho palavras para expressar.

Apesar de tudo a ideia de suicídio não me vem mais à mente. Me sinto como que resignado, só esperando,  esperando, esperando. 



2 comentários:

  1. "Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte." - Sêneca

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