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sábado, 31 de agosto de 2019

FRANCO COLUMBO É O NOME DA FERA!



É possível se sentir de luto por alguém que não conhecemos, alguém que sequer sabia que existíamos? Penso que sim; é como me sinto desde ontem. Francesco Columbo nos deixou aos 78 anos, ontem, dia 30.


O baixinho italiano - tinha 1,65 m - era o melhor amigo do Arnold Schwarzenegger, também sócio em nogócios, padrinho de casamento e parceiro de treinos (58 anos de amizade). Foi Mister Mundo e duas vezes Mister Olympia, tinha a fama de ser um dos homens mais fortes do mundo. Foi também personal trainer do Stallone quando ele voltou com o físico definido em Rocky 3 (shape que o eterno Rambo nunca perdeu).


Fez algumas aparições no cinema mas nada que lhe desse destaque, para os que o conheciam bem é possível vê-lo em pontas nos filmes do amigo mais famoso, como Conan e Terminator.


Columbo sempre me pareceu alegre, engraçado e me inspirava certa pureza. Acho que não me engano, tem que ter certa alma de criança para passar a vida discreto, apoiando e mesmo vivendo à sombra de alguém como Arnold, uma pessoa irreverente que se destacou em tudo o que se propôs a fazer. Seja nos bastidores dos filmes ou no backstage dos certames de fisiculturismo, lá estava o velho Franco apoiando o parceiro.


Eu gostava muito do Columbo, seu esforço por vencer na vida mesmo com toda a maré contrária é estimulante e inspirador. Sendo de baixa estatura, todos riam dele, segundo Arnold em sua biografia, quando ele dizia que queria ser Mister Olympia, título que ele conquistou por duas vezes.

Minha tristeza vem do fato de viver num mundo onde tenho notado cada vez mais (e até experimentado na carne) a crueldade das pessoas. Caras como Franco Columbo fazem falta. Muita falta.

Os anos passam muito depressa, parece que foi ontem que eu, nos fins dos anos 70, comprava revistas de fisiculturismo para aprender como aumentar minha massa muscular e também, claro, desenhar aqueles modelos. Nestas publicações sempre estava lá, o Franco.


Grande Franco! Creio que posso dizer, não adeus, mas até breve.


4 comentários:

  1. Era amigo do Arnold, hein? Legal! Que descanse em paz.

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  2. É um efeito forte da passagem do tempo. Uma maneira de lembrar a gente que tudo que fazemos e somos é tão temporário.

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