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domingo, 10 de junho de 2018

DEEM - ME UM MARTELO.


Tchuru tchu á, tchuru tchu á! Sentei-me aqui com este refrão da música da Rita Pavone torturando meu cérebro. Acho que sei porquê, minha sogra assistia a um programa na Record TV, um desses de variedades, ali exibiam uma matéria sobre um nordestino na praia vendendo certo produto e para entreter o público - e chamar a atenção para a mercadoria - faz paródia com letras de músicas famosas do tipo I Wanna Hold Your Hand, dos Beatles, e entre as tantas, Datemi Un Martello, que agora me persegue. Típica melodia que gruda na cabeça, quiçá, a mesma cabeça que Rita Pavone tem vontade de esmagar com um martelo, como diz a letra. Seria Datemi Un Martello uma das primeiras músicas abertamente transgressoras a invadir os lares e incitar os jovens contra as gerações mais velhas? Eu não duvidaria. Eu sempre achei que o comunismo e o rock foram perfeitas criações do diabo para levar um maciço número de almas para o inferno (e antes que alguém aí queira me jogar pedras, eu ouço rock e não quero ir para o inferno) e tem logrado muito sucesso. Mas no caso do rock acho que a coisa veio bem antes, talvez com o filme O Selvagem - excelente filme, diga-se de passagem! Vi a muito tempo e pelo que me lembro (tô com preguiça de consultar a sinópse) um bando de motoqueiros, liderados por um Marlon Brando vestido de couro, chegam a uma cidadezinha pacata e ali acontece de tudo quando aparece uma gangue rival. Claro que o Brando se envolve com a mocinha da cidade, que é filha do chefe de polícia, é acusado de crimes que não cometeu, se safa e ainda enche o Lee Marvin (lider da gangue rival) de porrada. Típico filme de rebelde sem causa que influenciaria James Dean, Elvis e Beatles. Bem, o mundo sempre foi uma bagunça só, mas toda essa quebra de valores que começou de forma sistemática nos anos 50, talvez um pouco antes, refletiu de forma profundamente negativa nos anos posteriores.
Mas sabem, pensar sobre isto....pior, debater sobre isso me enche de enfado. Eu sempre fui considerado um reaça, um quadrado (para citar uma gíria antiga). Na faculdade de artes fui chamado de Neandertal, por que não fumava maconha, não me relacionava sexualmente com homens e não dava selinho nas colegas de classe. Nunca fui um santo, tô muito longe disso, mas nunca curti promiscuidade, e drogas, é para mentes fracas. O caso é que a tal quebra de valores lá do passado deu na total decadência que testemunhamos hoje. Ninguém respeita mais ninguém. É fato. Mas você pode me chamar de retrógrado e teórico da conspiração, se quiser. E olha que nem falei sobre George Soros e família Rockfeller!

Na verdade nem era pra falar sobre essas coisas, mas a música da Rita Pavone estragou tudo. Eu ia comentar sobre o que ando lendo, então vamos lá: Na verdade relendo. Material antigo do Richard Corben, o mestre; reli "Bloodstar" e agora "Mundo Mutante". A arte do cara, seus enquadramentos e efeitos de luz e sombras são matadores!

O último filme que vi foi "Vingadores - Guerra Infinita". Poxa, gostei pra caramba!

Não estou vendo séries, mas quero ver se retorno aos "Agentes da Shield", que parei no meio da terceira temporada. Muito criticada mas eu me distraía.


Os desenhos de hoje são esboços de uma encomenda finalizada com sucesso.


Até semana que vem (se eu não levar uma martelada na cabeça - tchuru tchu á, tchuru tchu á)!














6 comentários:

  1. Palmas pelos desenhos, Schloesser! Fiquei tentando lembrar se eram do Zé Gatão. Só depois li o post. Parabéns!

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    1. Essa encomenda tem tudo a ver com o Zé Gatão, Carla, afinal trata-se de peixes antropomorfizados, mas não fazem parte do meu universo. Um grande amigo me encomendou a arte como uma releitura de duas personagens menores da Marvel (tubarão) e DC (orca). Obrigado pelo comentário e elogio!

      Grande abraço!

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  2. Ah, sim... vi a arte pronta no Facebook.

    Lembro que Tini Lopez regravou a música que falou, como If I Had a Hammer.

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    1. Ouvi falar da versão do Trini Lopez, mas não lembra de tê-la ouvido.

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  3. Amo Rita Pavone, totalmente atípica do que entendemos por música italiana daquele período. E sobre paródias, rio toda vez que ouço o que fizeram com "Pata Pata", da Miriam Makeba. Texto profundo o seu. Coerente. Pertinente.

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    1. Me lembro de um vídeo com um capiau e seu violão mequetrefe "cantando" num embromation de modo sério a Love Hurts do Nazareth. Impossível não rir.

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