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quinta-feira, 31 de março de 2011

DISCÓBULO


Hello, amigos e amigas.
Tempo curto novamente (pra variar), estou na reta final de mais uma arte, e esta já demorou mais do que devia. Tem que ficar pronta hoje. Portanto, indo direto ao ponto, os desenhos da vez, são dois esboços para um anúncio publicitário. Se fosse aprovado, veríamos aqui uma pintura, como não foi (pelo menos nunca mais deram retorno), então ficamos apenas com o lápis.
Por hoje é só e a gente segue se falando. 

quarta-feira, 30 de março de 2011

A PROCURA DE UMA IDÉIA.


 Estes são os esboços que fiz para a capa do próximo clássico que vou ilustrar. Trata-se do CABELEIRA, o romance regionalista de Franklin Távora. Nesta etapa eu procuro uma idéia; não faço quilos de esboços, na verdade se o tom me agradar logo de cara, já passo pros "finalmente". Nem sempre acontece, aliás, DIFICILMENTE acontece, por isto fico rabiscando poses, expressões, idumentárias e etc. Mesmo com bastante planejamento, não há como prever como vai sair a pintura. É como descer um rio desconhecido, aonde vai dar é um mistério. Por isto tantos artistas tem medo das tintas, Salvador Dali tinha medo de pintar. As vezes programamos na mente um objetivo e a arte como se tivesse vontade própria segue por um caminho diverso daquilo que estava na sua cabeça. Em geral o resultado surpreende o artista. Pra que serve o esboço então? Ora, é como estar num quarto escuro com apenas um palito de fósforo pra iluminar, já é alguma coisa, mas a visão total, ah, isto só com o andamento da obra. Filosofei demais? Falei besteira? Não seria a primeira vez.
Estou quase dando corpo ao que estava martelando minhas idéias, na verdade já estou chegando lá, e assim que a arte estiver pronta vocês verão aqui em primeira mão.












terça-feira, 29 de março de 2011

OBRAS QUE RECOMENDO ( EU SOU A LENDA )


Amadas e amados, boa noite.
Aos que me enviaram votos pelas melhoras do meu pai, vai aí uma boa notícia, ele saiu da UTI e já está se recuperando num quarto no hospital. Obrigado a todos.

Hoje quero falar sobre a excelente adaptação em quadrinhos do famoso livro "EU SOU A LENDA" da autoria de Richard Matheson. A obra foi adaptada por Steve Niles e Elman Brown.
O grande escritor Stephen King na sua obra, "A DANÇA MACABRA" (uma análise profunda do horror na literatura, cinema e televisão, que aliás achei prolixo e mortalmente chato), dedica muitas linhas ao livro de Matheson. Sinceramente nunca li o original, o que sabia dele antes desta HQ, foi assistindo as adaptações feitas pelo cinema. Parece que teve um filme ainda na década de 60 se não me engano, mas gostei bastante daquele que chamaram de "A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA" com o saudoso Charlton Heston, nos anos 70. Filme legal. Já este último com o Will Smith, embora bem intencionado, peca por efeitos CGI sofríveis e não lembra em quase nada o livro de Matheson.
Trata-se da história Robert Neville, um cara que, não se sabe a razão, é imune a uma praga que dizimou toda a população da terra, ou seja é o único homem vivo do planeta. Durante o dia ele sofre com solidão e conjecturas e a noite tem que lutar contra....vampiros. Isto mesmo, todos morreram e se tornaram vampiros e os próximos a Neville, vão acossa-lo em noites de terror.
 Durante o dia ele reforça sua casa contra os ataques, sai às ruas desertas, se armazenando de alimentos enlatados, entrando nas casas e enfiando estacas no peitos dos vampiros que "dormem" e tenta encontrar explicações para o que aconteceu com o mundo.
Parece que os especialistas no assunto querem acreditar que Matheson, um escritor muito premiado por seus livros de ficção e terror, escreveu este livro como uma metáfora para o problema da guerra fria, ou a paranóia de que o EUA foi vítima nos anos 50 (algo comum na literatura da época) dos experimentos nucleares. A mim me pareceu que ele tentava de alguma forma encontrar uma explicação para o mito do vampiro. Mas sei lá, tentar racionalizar muito em cima de uma obra de ficção creio que se subtrai muito de sua fantasia e capacidade de entreter. Tento mergulhar de cabeça no problema do protagonista e me envolver o mais que possa, para assim sentir suas dúvidas e aflições. Uma forma de não pensar nos meus próprios problemas. O livro de Matheson é angustiante. Há suspense em cada página.
Como já disse, não li o livro original, mas quero crer que esta adaptação para os quadrinhos seja bem fiel, uma porque ela é feita por Steve Niles, um amante do gênero, melhor conhecido por sua obra "30 DIAS DE NOITE", e também porque o livro parece mais um romance fartamente ilustrado, há, é claro narrativa em quadrinhos realizada de forma competente por Elman Brown, de quem nunca tinha ouvido falar antes, mas no geral há muitos trechos longos de palavras que parecem ter sido extraídos diretamente do livro.
Os filmes usam muito palidamente o conceito da literatura, até entendo o porquê. Na escrita, o autor nos empurra dentro da mente de Neville, fazendo-nos sentir sua solidão e angustia. Em filmes você tem que se valer de recursos visuais, e nestes casos o conceito se perde.
Enfim, esta edição da Devir, creio que é ítem obrigatório pra quem curte uma boa obra de ficção e horror.

segunda-feira, 28 de março de 2011

UM PASSADO NEM SEMPRE PRESENTE.

Geralmente nas minhas caminhadas (atenção, quando digo caminhada não é a título de exercício) é que crio a maioria das minhas histórias. Não presto atenção em nada do que se passa ao meu redor, o mundo deixa de existir, entro então num universo paralelo, onde imagino situações e como reagem certos personagens a estes acontecimentos. Nem sempre estas histórias vão parar no papel. Pra falar a verdade a maioria delas vão pra um canto qualquer do sótão da minha mente e lá ficam até serem destruídas pelas traças do tempo.
Acontece também de me lembrar de pessoas que fizeram parte da minha vida, e num momento, vapt!.... somem sem deixar vestígios. Algumas nos marcam positivamente, outras (grande parte delas, infelizmente) é o contrário, deixam decepções e vergonha como lembranças. E elas não vem sozinhas, trazem seus semelhantes consigo. 
Esta semana não sei porque, me recordei de um cara que conheci no meu primeiro ano do segundo grau (é assim que se chamava na época) em Brasília.
Vamos alcunha-lo de Yellow. Era um nanico musculoso, caladão. O tipo que te bota pra indagar: Qualé a deste cara?
Eu também fazia o tipo caladão. Não era  um personagem, eu realmente não gostava da maioria das pessoas, e tinha certeza que elas também não gostavam de mim, e isto não era paranóia, muitas delas deram provas sobejas disto. Assim, acho que os excluidos se atraem, então, eu e Yellow ficamos amigos de imediato. Na verdade o cara era estranho, de veneta, ou de lua como preferem alguns, tinha dia em que ele batia papo, contava histórias, outras vezes chegava sisudão, sentava-se afastado de todos, ia embora sem se despedir de ninguém. Como morávamos próximos, fazíamos o caminho pra casa juntos. Certa vez ele saiu na frente e  apressou-se, fazendo um percurso mais longo. Logo deduzi que era pra não ter que voltar comigo. Ficava me perguntando: O que eu fiz pra este idiota? Depois de um tempo lá vinha ele como se nada tivesse acontecido. Devo confessar que eu tinha muita paciência naqueles dias. Certa vez fui até a casa dele e conheci sua irmã. Parecia com ele, era uma baixinha muito bem feita de corpo de cabelos negros lustrosos, casada com um gringo. Vamos chama-la de Purple.
Ela, diferente do irmão, comunicativa e alegre. O gringo, que vamos chamar de Gringo mesmo, era um babaca, um indivíduo soberbo, pernóstico até a medula. Gabava-se de ser o melhor em tudo. Era um cara bem sucedido, culto, endinheirado, se me lembro bem, recebeu uma herança do pai, mas independente disto, multiplicou seus ganhos com suas capacidades como "analista de sistemas" (o que quer que isto signifique).
Yellow não era o melhor amigo da irmã, falava do passado pouco recomendado dela, e que o Gringo se apaixonara por ela a primeira vista, não negando nada que ela pedisse.
Uma vez, fui até a casa dele, e como não se encontrasse, Purple me recebeu e, boquirrota, começou a descer o malho no irmão, que ele não se comunicava, que já passara o Natal trancado no quarto sem falar com ninguém, sabia que ele se masturbava muito, e queria que eu deslindasse a personalidade dele para ela. Não sei nada, e para falar a verdade, não sei se quero saber, falei. Ela ria da maneira como eu me expressava, dizia que eu era autêntico. Ela gostava disto. Depois falou que ela e o Gringo estavam brigados. Não gostava quando o cara procurava ela sem fazer a barba e com cheiro de uisque. É mesmo? Disse eu, com vontade de sumir dali. Minha vida já era encrencada o suficiente pra eu me meter em mais uma fria, e eu já antevia como aquele papo podia terminar.
O Gringo parecia gostar de mim. Dizia que eu era um cara inteligente, ao contrário do cunhado que era um imbecil. Ele me emprestou dois livros do Pitigrilli ( que não gostei) e se espantou d´eu ter lido rápido.
Em 1979 fui ao Rio de Janeiro (eu tinha uma namorada lá) e no tempo que lá fiquei, Yellow levou Purple, pra conhecer o restante da minha familia. Ela e minha mãe ficaram amigas. Não gostei de saber disto.
Yellow, foi passar uns tempos comigo no Rio. Como levei uma vida muito infeliz por lá, a presença de um amigo parecia algo confortador. Qual o quê! Minha mãe tem um ditado que diz que só conhecemos verdadeiramente uma pessoa quando comemos um quilo de sal com ela. Verdade. Naqueles dias eu vi como aquele sujeito era invejoso, maledicente, mentiroso e fofoqueiro. O cara queimou meu filme com suposições a respeito da minha pessoa com praticamente todos os meus amigos.
Convidei-o a ir embora e ele se sentiu expulso. Voltou a Brasília fazendo conjecturas sobre a minha vida no Rio para meus pais. Ficaram preocupados. Vão acreditar naquele bosta? Perguntei a eles.
A coisa não parou aí, rompi com Yellow, mas Purple continuava frequentando minha casa. Quando voltei para o DF, quase sempre eu a topava lá. Confidenciou-me que traía o marido, e que tinha sonhos comigo.
Caramba, eu conhecia o cara, e embora ele fosse um chato, longe de mim, pôr cornos na cabeça dele, ainda mais dentro da casa dos meus pais. Ela fazia marcação cerrada. Cheirava minhas camisas, e dizia gostar do   meu cheiro. Certa vez, saindo do banho, de toalha na cintura, ela deixando minha mãe na cozinha sob um pretexto qualquer,  entrou no meu quarto querendo me ver nu de qualquer jeito. Purple, minha mãe está logo ali, tenha paciência!!! Sussurrei.
Um dia ela me falou que o Gringo queria pega-la por trás mas ela não fazia este tipo de coisa, mas que comigo ela faria, e até já tinha fantasiado o ato. Eu tinha namorada, ela era casada, aquilo ia dar merda se eu cedesse.
Bem, aconteceu muita coisa, e já escrevi demais. Melhor fechar o texto. Só posso dizer que algumas situações escabrosas aconteceram e assim a amizade do casal (Purple e Gringo) com meus pais finalmente teve fim.
Yellow se casou e voltou para Goiania.
Gringo descobriu que era corno mas perdoou a infiél, ela não quis perdão, aliás, ela queria qualquer coisa, menos ficar com ele. O cara voltou pra sua terra natal, e ela parece que ficou com um dos tantos amantes que tivera.
Depois disto nunca mais ouvi falar deles.
A arte abaixo foi feita para um curso de desenho.
So long.

sexta-feira, 25 de março de 2011

POUCAS PALAVRAS.


 Não há muito o que falar hoje.
Meu pai está na UTI, então podem imaginar como anda a minha cabeça.
Para a sexta-feira não passar batida, ficam aí alguns rabiscos feitos a muito tempo atrás. Alguns são estudos de personagens que nunca foram usados.
Bom fim de semana a todos.










quinta-feira, 24 de março de 2011

QUINCAS BORBA 02


Amados e amadas, boa tarde.
Sabem, além da pressão alta, este meu computador me dá muita dor de cabeça, tenho ganas de joga-lo no lixo. Só não faço isto porque não tenho dinheiro para comprar outro. Agora entendo porque o Elvis dava tiros em suas televisões. Ele era rico.
Tive que procurar umas artes no meu estúdio e em consequência disto a bagunça que já era grande tornou o local intransitável. E a preguiça pra arrumar tudo e trabalhar? Por isto resolvi deixar como está e vir bater um papinho com vocês; aí chego aqui e as coisas começam a travar. Não estou com saco pra ouvir música, então tenho que aguentar o puto do cachorro latindo no prédio ao lado, já não basta o calor... Bem, deixemos de lado as coisas de velho reclamão e vamos ao que interessa. Esta é uma das ilustrações que fiz para o livro Quincas Borba, segue junto um esboço do mesmo.
Ainda bem que esta editora não se importa que eu exiba desenhos que vão demorar para ser publicados. Tenho umas artes legais que estou doido pra compartilhar com vocês, mas tenho que esperar que a empresa edite primeiro. Pra falar a verdade tem algumas que eu mesmo seguro, como umas ilustrações que fiz para um livro de poesias de um escritor residente em Brasília. Quero que as artes venham à luz no mesmo período em que ele publicar o livro. Neste caso será melhor.
Bem, já enrolei demais. Tenho agora que pesquisar um bacamarte do século XVII para fazer a pintura para a capa do próximo livro. E tenho mesmo que arrumar meu estúdio (ahhh, que preguiça!!!), o trabalho me chama embora eu tente me fazer de surdo.
Hasta la vista (babys).

quarta-feira, 23 de março de 2011

O SOL E O TSUNAMI.


O vento que circula do ventilador é morno.
Sem inspiração para desenhar ou escrever.
No meu fone de ouvido o KISS canta FOREVER , o guitarrista dedilha virtuosamente seu violão (nesta fase, seria Bruce Kulick ou Mark St. John?)
Ontem pela manhã fui até o SESC de Piedade resolver algumas coisas; saí de lá devia ser umas 10 hs, resolvi dispensar o ônibus e voltar a pé pra casa, afinal dali até minha residência dá uns 20 minutos de caminhada. Voltei pela praia. Como o céu estava de um azul magnífico, tirei a camisa para aproveitar um pouco o sol. A maré estava baixa. A visão era feia, a areia da praia mostrava um desagradável carpete verde escuro de algas mortas. A brisa que soprava tinha um forte e nauseante cheiro de maresia.
Só quando cheguei em casa eu me dei conta do meu erro ao caminhar sob o astro matador, eu parecia um camarão tostado. Contudo acho que minha pele já está curtida, não há ardor, felizmente.
(Agora, Mark Knopfler detona sua guitarra em "Cleaning My Gun").
Na minha prancheta, os esboços da capa do livro "O Cabeleira" de Franklin Távora. Ainda não achei o ponto. Aquele início, aquele tiro de partida para começar a correr. Mas ele vai se fazer ouvir. Sempre é assim quando ocorre meus bloqueios criativos.
O som que rola agora é de 1973. Jackson Five. Michael e seus irmãos com "Aint No Sunshine". Meu, esses negros eram bons em seu ofício! Bem, pelo menos naquela época ele (Michael) era negro. 
Falo do clima, das minhas crises,  mas na verdade nem posso reclamar, afinal parte dos japoneses estão na merda neste momento. O que me lembra que minha sogra teve na noite da tragédia um sonho, onde uma imensa onda se elevava cobrindo tudo. Ela queria telefonar para minha esposa mas não conseguia acordar. Disse que o sonho era de um realismo apavorante.
A arte que ilustra este post, foi feita com um lápis sépia para meus cursos de desenho. Penso que é apropriada para as linhas que divido com vocês hoje. 
Agora, roda o subestimado álbum "Amused to Death" do ex - Pink Floyd, Roger Waters.
Na noite passada foi a vez da Verônica sonhar que estávamos na praia e assim do nada, uma onda de proporções ciclópicas se levantava prestes a nos engolfar, quando a Mão de Deus segurava a fúria das águas impedindo que fôssemos tragados. Acordou assustada e não pode mais dormir. Apesar do calor ela sentiu frio e se envolveu no lençol. Eu? Eu dormia ali ao lado, alheio a tudo isto. Ando muito cansado física e mentalmente. Apesar dos percalsos, não me importo com os raios do sol ou com o tsunami. Só consigo pensar na Mão do Onipotente a nos guardar. Se vier fogo ou água, que se pode fazer? Nos abraçaremos como naquele filme "Presságios" com o Nicholas Cage, e aguardaremos juntos o inevitável final.

terça-feira, 22 de março de 2011

AS MAIORES HQS DE TODOS OS TEMPOS ( SPIRIT )


A primeira vez que vi a figura da imortal criação do Will Eisner foi no início dos anos 70 numa banca de jornais no centro de São Paulo. Era o lançamento do Gibi Semanal da RGE. Uma revista que teve ampla divulgação, com propaganda na televisão, inclusive. Aquele certamente foi um ítem que cobiçei mais que qualquer outro, mas como muitos do período (haviam Tintin, os Almanaques Disney, a coleção os Bichos, as revistas do Judoka e etc), era impossível possuir. Não havia condições financeiras para tanto, de forma que só fiquei na vontade mais uma vez.
A figura do Spirit chamou a atenção logo de cara; um sujeito com pinta de detetive dos anos 40, usando máscara! Contudo, só foi em 1975, assim que cheguei em Brasília, que pude folhear uma edição especial da RGE dedicada ao enigmático herói. A capa
era algo semelhante à ilustração que vemos ao lado. Não vou aqui me delongar fazendo um tratado sobre a fantástica arte de Will, que tive o prazer de conhecer numa das vezes em que ele esteve no Brasil (tema para uma outra postagem, quem sabe), seu tratamento de luz e sombra, seus inusitados e ousados enquadramentos que influenciaram minha arte ( e 90% da população que ousa fazer quadrinhos). Falar sobre estas coisas seria seria inútil e outros mais gabaritados já o fizeram, só posso dizer que o impacto que me causou foi tamanho, que de início repudiei o material. Esplico: eu estava costumado aos desenhos clássicos do Sy Barry no Fantasma, ou do Raymond com Flash Gordon. Daí, ver tipos caricatos com aquele tratamento cinematográfico num ambiente realisticamente violento, foi demais
 pra mim. Eu não sabia que existia algo como aquilo em quadrinhos. A coisa não me saiu da cabeça.
Não sei dizer quanto tempo depois a mesma editora colocava na praça uma nova edição do heroi. A capa chamava a atenção por mostrar um Spirit com roupas rotas, rosto em pânico, fugindo de um trem num trilho suspenso.
Mais uma vez não comprei a revista. Dei prioridade à coleção das revistinhas dos heróis marvel que saíam pela Bloch.
Nestes tempos meu pai, numa de suas muitas tentativas de fazer dinheiro extra, arrendou uma chácara de um amigo dele do ministério, para criar animais como coelhos, porcos e aves, dentre elas, codornas, galinhas d´angola e frangos principalmente. 
Naqueles dias, minha avó materna ainda caminhava pela terra fumando cigarros de palha e assoviando antigas modas de viola.
Eu e ela fomos encarregados de cuidar e tratar dos bichos nos fins de semana, quando eu não tinha aula, e claro, no meu período de férias. Como podem ver eu comecei a trabalhar aos 12 anos.
Todos os dias levantávamos bem cedo para dar de comer aos três suínos, aos coelhos (estes eu não lembro quantos haviam), e às aves. Limpávamos o chiqueiro e o galinheiro. Feitas estas tarefas, que duravam até mais ou menos metade da manhã, eu e ela não tínhamos muito com o que nos ocupar, geralmente ela ia pescar, coisa que ela adorava e que para mim era entediante, num rio que dividia propriedades. Não havia luz elétrica. De madrugada, eu, insone, ouvia sons do lado de fora da casa. Na minha mente infantil, eu imagina que podia ser um foragido da policia procurando esconderijo ou alguma fera selvagem como onça ou lobo guará. Poderia contar casos interessantes deste período mas fica para outra ocasião. O caso é que certa tarde, sem ter o que fazer e farto de nadar na picina de água corrente que havia por lá, remexi numa caixa que havia num quarto e me deparei com um exemplar do Gibi Semanal (estava sem capa por isto não sei dizer o número), devorei as histórias mas a que me pegou de vez pelos colhões foi uma do Spirit intitulada "A História de Gerhard Shnobble". O que mais me chamou a tenção foi o aviso do Eisner na página de abertura, é que aquela não era uma história engraçada, e pedia pra não rirmos. De fato eu não ri, mas senti vontade de chorar. Fiquei fascinado por aquela HQ, até hoje sou. Não sei dizer quantas vezes eu a reli ao longo da minha vida, a emoção sempre foi a mesma. Há controvésias em relação a esta HQ em particular, dizem que neste período Jules Pfeifer criava muitas histórias do Spirit e que esta seria uma delas, outras afirmam que Will a fez sózinho. Bem, isto pouco importa, o caso é que a partir daquele dia eu descobri que era aquilo que queria fazer da minha vida. Histórias em quadrinhos que pudessem ter um por cento das emoções que a leitura daquela fábula me despertaram. Sei que até hoje não consegui, mas continuo tentando.
Em 1976 nos mudamos da Asa Norte pra Asa Sul. Na nova quadra travei amizade com um garoto que se tornou um amigo do qual não se pode esquecer e que foi também uma das pessoas que mais contribuiram para que eu fosse um desenhista. Ele tinha um exemplar do Spirit da Warrem. A capa chocante mostrava o herói desta vez preso por punhais ao logo que trazia seu nome e estrangulava um meliante com as pernas.


Foi aí que comecei a fazer minhas próprias histórinhas em cadernos de escola. Criei um personagem chamado "O COBRA", uma cópia pra lá de requenguela do Spirit, e se colocar máscara era "copiar" demais eu pus óculos de sol que meu herói não tirava nem pra tomar banho. No começo, claro, era aquela coisa bem ximfrim mas depois a coisa foi amadurecendo e tive até umas sacadas legais para o período. Claro que era só uma brincadeira pra desabafar e me divertir. Acho até que aqueles cadernos nem existem mais.
Dos volumes citados aqui, nunca possuí nenhum. Anos mais tarde eu comprei os cinco álbuns editados pela LPM, que aliás são ótimos. Depois aquelas edições da NG, em seguida os 16 números lançados pela Abril e por fim os seis revistas publicadas pela ACME. Nunca entendi porque o Spirit não fez sucesso no Brasil.
Tentaram ressuscitar o mascarado do Will com outros autores e desenhistas, teve até uma versão contemporânea com o Darwyn Cooke que é até legalzinha, mas nada que possa se comparar com as narrativas criadas pelo mestre Eisner. O tal filme do Frank Miller eu não assisti e nem pretendo.
O que posso dizer é que se um dia eu tentei fazer quadrinhos, boa parte da culpa cabe ao Spirit.

segunda-feira, 21 de março de 2011

BROTHERS


Boa noite a todos.
Pra variar o dia hoje começou fervendo. Espero que seja apenas impressão minha, mas a quentura parece estar aumentando dia após dia. Provavelmente a medida que vou envelhecendo, diminua a minha resistencia ao clima.
Mas... será? Me informaram, dias antes da minha viagem a Sampa que por lá fazia um forte calor, de fato estava mesmo, mas não dá pra comparar com a alta temperatura do litoral pernambucano. Não sei quanto aos demais estados do Nordeste, pois não conheço, mas o calor por aqui está matador, e isto me altera o humor e mina a minha produção. Contudo, nada podemos fazer a respeito, senão agradecer a Deus por termos energia elétrica e ventiladores para amenizar o desconforto.
De resto, estou na expectativa para a próxima edição de Zé Gatão. Na semana passada me reuni com o Léo Santana para acertar alguns detalhes do projeto. Será algo modesto, uma revista no formato álbum de no máximo 52 páginas. Ela conterá cinco ou seis histórias curtas que criei entre os anos de 1998 a 2006. Deverá estar saindo daqui a dois meses, se tanto. Novidades, aviso aqui, se Deus quiser.
Bem, as artes de hoje, né? Para os que me leem desde o início, não é segredo nenhum que nutro pelos meus irmãos um amor incondicional. Isto por muito tempo se refletiu em muitas das minhas pinturas no princípio da minha (digamos assim) carreira. Todas as vezes que eu me atrevia a pintar algo (quase sempre no estilo Frazetta ou Boris) eu os usava como modelos. Estas telas são dos primórdios. Os dois mais velhos acima (mais velhos depois de mim, que fique claro) e o caçula abaixo.
Sabem, é comum temos problemas com a família, mas eu que não sou dado a conselhos, me atrevo a dar um:
Ame sua família, seus pais e irmãos. São o bem mais importante (materialmente falando). A vida passa depressa, procure conhecer seus pais, sua história. Mesmo que não sejam de falar a respeito, procure saber deles através de um tio ou melhor amigo que tenham. Seja amigo do seus irmãos ou irmãs, alguém já disse que são a ponte com o seu passado e é quem vai apoia-lo no futuro.
Eu e meus irmãos nos amamos e nos amparamos. Glórias a Jesus por isto.
Sei que nem todos tem esta boa sorte, mas procure tentar.
Aos que compartilham comigo a alegria de ter caras tão maravilhosos sempre presentes (mesmo à distância), entenderão porquê sempre os homenageei. Mesmo em tão modestas pinturas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

CLARINHA VAI A ESCOLA ( 03 )


Uma sexta feira difícil de uma semana complicada. Mas estamos vivos, com saúde e é isto que importa.
Temos aqui mais umas imagens do último infantil que realizei, só pra fechar a jornada.
Obrigado a todos pelas visitas, cuidem-se.
Se Deus quiser nos encontramos por aqui semana que vem.





quinta-feira, 17 de março de 2011

QUINCAS BORBA 01 ( A CAPA )



 É uma pena que a maioria das artes que realizo atualmente tenham um prazo tão apertado para entrega. A capa para o fabuloso romance Quincas Borba de Machado de Assis acabou sofrendo alguns reveses na minha opinião. Ficou boa? Muitos dos que gostam do meu trabalho dirão que sim; de fato ela tem lá seus méritos, mas eu sinto que poderia ter ficado melhor. Uma pintura para mim precisa ser "sentida". Preciso "namora-la" em várias etapas do processo. Analizar os detalhes, ver como este ou aquele elemento se relaciona com o todo, e se ele parece não coloborar, altera-lo ou aperfeiçoa-lo para que o conjunto fique homogêneo. Mesmo quando se tem todo o tempo do mundo existem detalhes que nunca ficarão totalmente do agrado do artista, isto acontece, mas pecar pela pressa acho inadmissível, mas entra aí a questão da sobrevivência, e nestas condições, faço o melhor que posso. Mas como tudo na vida, principalmente hoje, o tempo dita suas implacáveis regras e temos que obedecer se quisermos continuar no páreo. Do contrário, as pessoas e situações vão ultrapassando-o até deixa-lo lá no final da fila, alquebrado, se perguntando em que ponto do caminho pegou a via errada. Triste, né? Mas alguém se importa?  
A figura do filósofo Quincas borba, foi inspirada num personagem de uma obra de Gustave Courbet, já sua fisionomia foi sugerida de uma foto de Edgar Degas já bem idoso. Achei bem apropriada.
As ilustrações do miolo do livro irão aparecendo aos poucos por aqui, se Deus quiser.
A gente segue se falando.

quarta-feira, 16 de março de 2011

HERO ( AGAIN )

Bom dia a todos.
Pra variar, o tempo hoje luta contra mim, então só me resta dizer oi e tchau.
Amanhã meu novo provedor de internet já deverá estar ativo, então parte deste problema ficará solucionado (espero).
Ficaí a imagem de uma arte que fiz para o curso de Super-Heróis.
A gente se vê.

terça-feira, 15 de março de 2011

CLARINHA VAI A ESCOLA ( 02 ).


Queridos e queridas, hoje está sendo um daqueles dias pra lá de agitados. Estou no ar desde as cinco da matina e ainda está longe de parar. Por isto passo aqui numa pressa danada, não vai dar tempo nem para um café, sorry.
Deixo com vocês mais algumas imagens do infantil sobre Síndrome de Down.
Espero amanhã ter mais tempo.
Beijos a todos.





segunda-feira, 14 de março de 2011

ACHADO ARQUEOLÓGICO.


Postei aqui faz tempo, alguns textos a respeito de várias HQs eróticas que fiz no passado.
A Opera Graphica pretendeu lançar um álbum coletando todas estas "pérolas". Lógico, a coisa não passou da boa vontade dos editores. Não posso culpa-los. A verdade é que o mercado nunca foi lá muito promissor para o quadrinho nacional. Some-se a isto o tema no formato livro, e você terá um número bem restrito de leitores. Criei para o dito álbum, capa e uma série de pin ups, além de texto introdutório (e uma entrevista que o Franco de Rosa fez comigo), e como já foi dito, não rolou.
Na época fiquei meio desapontado pela coisa não ter saído do papel, mas hoje pensando bem, pode ter sido melhor assim. Salvo algumas partes das narrativas, não é um material do qual me orgulhe, e não digo isto pelo gênero em si, mas eu poderia ter caprichado mais nos roteiros e principalmente nas artes. Costumo dizer que cada trabalho reflete um período da vida do artista. Dependendo do tempo e disposição a obra pode ficar comprometida. Ou isto pode ser apenas uma bela desculpa para minha incapacidade naqueles dias, sei lá.
Bem, o fato é que meio sem querer, eu encontrei um CD onde eu havia gravado alguns desenhos para o álbum, e até um protótipo de capa. Claro, algumas cenas mais picantes terão que ficar de fora.  Considero isto um verdadeiro achado, pois na verdade não sei onde estão os originais, talvez nem existam mais.
O desejo por parte de editores em lançar este material no futuro ainda existe. Se vai acontecer, só o tempo dirá.
Não sou cretino para negar ou impedir, só que da minha parte eu não farei força para que aconteça.





sexta-feira, 11 de março de 2011

PIRACICABA, MON AMOUR.

Se minha memória não falha (e ela tem falhado demais ultimamente), a coisa foi mais ou menos assim:
Em 2003, a Daniela Baptista, esposa do Gual, me ligou convidando para participar de uma exposição que ela estava organizando no SESC de Piracicaba. O tema era Piracicaba Mon Amour (nem sei se estou escrevendo isto certo). Parece-me que Claude Moliterni, um autor de HQs da França, esteve em Piracicaba uma pá de ano atrás e se encantou com a cidade a ponto de colocá-la como pano de fundo para uma aventura de seu personagem, o detetive Harry Chase. Comemorando o aniversário da passagem de tal autor pelo Brasil, vários criadores de quadrinhos de diversas partes do Brasil, teriam que fazer uma página de HQ relacionada ao tema. O desenvolvimento era nosso. Para mim, a única ressalva era não fazer cenas violentas ou eróticas (claro).
Eu morava em Brasília nesta época e me via na eminência de me mudar de lá, o que me provocava depressão e desconforto. Minha esposa já estava em PE providenciando apartamento para nós. A ideia para a página veio-me de forma natural. Trabalhei num tom de lápis (uma das minhas características) que combinasse com a aura melancólica da história sem parecer soturna demais. Confiram abaixo.
O livro negro do Zé Gatão, havia sido lançado pela Via Lettera aquele ano, e eu me preparava para ir a São Paulo para o lançamento. Então a Dani e o Gual aproveitaram a ocasião e me convidaram para a abertura da exposição.
Chegamos a Piracicaba numa agradável tarde de sexta feira, em nossa companhia haviam dois outros cartunistas que seguiam para outro evento relacionado às artes gráficas.
Me maravilhei com a cidade e a beleza de suas mulheres, agora eu entendia o facínio que o local exerceu sobre o francês. Me pareceu que tudo ali respirava a charges e cartuns. Conheci o espaço onde se dava o famoso salão de humor e as obras do lugar.
A noite chegou rápido e fomos para a inauguração da exposição. Lá estávamos eu, O Gualberto, Dani e o diretor do SESC.
E só.
Mais ninguém.
Alguém justificou a ausência de público porque no mesmo horário estava se dando outras duas exposições, uma delas com obras do Paulo Caruso.
Malgrado este fato, fiquei boquiaberto com com o que vi. As páginas de quadrinhos tinham sido ampliadas para mais de um metro e meio de altura.  Minha página estava lá, enorme, bonitona ao lado de feras como Júlio Shimamoto, Tako X, Mutarelli, Emir Ribeiro, Ofeliano, e vários outros. O único porém ficou pela economia que o SESC fez não publicando um catálogo das obras, o que fatalmente relegaria a exposição ao ostracismo em um curto espaço de tempo. Pena.
Depois fomos todos jantar. Comemos bem. Voltamos ao Hotel. Meu quarto era agradável e aconchegante. Pra variar eu estava com um pouquíssimo dinheiro na carteira, mesmo assim eu tomei um refrigerante do frigobar. Deitei-me desejando que minha esposa estivesse ali comigo. Tentei ligar a TV, mas não consegui faze-la funcionar. Sem saco pra chamar alguém que pudesse resolver o problema, resolvi dormir. Foi um sono profundo.
Na manhã seguinte, logo no café da manhã, eu Gual e Dani ficamos um longo tempo batendo papo.
O lançamento do "Crônica do Tempo Perdido" seria naquela tarde, o carro que me deixaria em São Paulo chegou. Me despedi e ganhei a estrada. Um frio arrasador abraçou a cidade quando cheguei ao apartamento do meu irmão.
Deste tempo, a única prova que ficou foi esta página de quadrinho, que já começa a amarelar.


quinta-feira, 10 de março de 2011

O ÚLTIMO ÍNDIO.

Não tem jeito, o carnaval sempre encontra uma maneira de atrapalhar minha vida. Mal acabou e fico sabendo que a editora a quem presto serviços atualmente, não agendou os pagamentos esta semana por causa da folia.
Agora só semana que vem.
Por mim esta porcaria acabava.
A única coisa boa destes dias é que o cachorro vizinho que late ininterruptamente deve ter saido com a família para alguma praia, pois não o ouvi esta semana.
Menos mal, mas como o que é bom dura pouco, ele já está lá de novo, firme, forte e insuportável.
Enquanto não contrato um novo provedor, eu continuo a acessar a internet na casa de um brother ou lan house, sendo assim minhas postagens ficam limitadas. Mas a boa notícia é que Quincas Borba já está concluído. Breve, querendo Deus, teremos imagens aqui.
Hoje temos o derradeiro índio que pintei para um malogrado portfólio sobre o tema. Acho que foi a tela mais rápida que fiz. Putz, já faz tempo.

sexta-feira, 4 de março de 2011

CLARINHA VAI A ESCOLA.


O último livro infantil que ilustrei tratava da Síndrome de Down. Achei um pouco delicado, pois dar à personagem título uma carinha típica sem parecer caricata não me parecia tarefa das mais simples, mas creio ter conseguido um resultado legal (acho). Vocês conferem aí nestas artes aquareladas.
A bagunça do Carnaval já começou forte aqui. Como não sou chegado nestes festejos, fico em casa com fones de ouvido escutando rock ´n roll e trabalhando à toda máquina, afinal, Quincas Borba do Machadão tem que ficar pronto até semana que vem.
Aos que gostam de Carnaval, brinquem com cuidado. Aos que não gostam, bom retiro.
Se Deus quiser nos encontramos de novo por aqui na próxima quinta feira.
Até lá.


quinta-feira, 3 de março de 2011

ZÉ GATÃO NEWS.

Boas novas para aqueles que curtem as HQs do Zé Gatão - personagem que criei para esmurrar as paredes sem ferir minhas mãos. A PADA ( Produtora Artística de Desenhistas Associados ) anunciou ontem oficialmente no seu blog ( http://www.prismarte.com.br/pada/?p=514 ) que irá lançar uma Graphic Novel totalmente dedicada ao felino, quebrando assim um jejum de muitos anos. Ainda não há uma data certa para lançamento mas pelo que fui informado, será muito em breve. Aguardem mais notícias por aqui.
O desenho de hoje foi feito a tanto tempo que nem me lembrava mais. Era pra ser a pin up da HQ " As Noites do Texugo", uma das histórias do álbum "Zé Gatão - Crônica do Tempo Perdido" da Via Lettera, mas acabei descartando. Não curti. Mas sempre tem alguém que gosta, por isto fica aí o registro. E vamos esperar juntos o lançamento do novo álbum.

 

quarta-feira, 2 de março de 2011

UM ESBOÇO

Prezados, prezadas, boa tarde.
Dou aqui uma passada breve para deixar um esboço.
Sem tempo, com problemas no computador e sem internet, não dá pra fazer uma postagem decente, concordam?
Mas aos que gostam de ler os absurdos que escrevo, peço que tenham um pouco de paciência.
Penso que após o carnaval, minha vida deva estar mais serena.
De qualquer forma, amanhã nos encontramos de novo, se DEUS quiser.
Até lá.

terça-feira, 1 de março de 2011

RETORNO E NATUREZA MORTA.


Queridos e queridas, estava com saudades. É bom estar de volta, mas depois de uma ótima semana em São Paulo já chego em PE encarando pedreira. Problemas com a net e com o meu computador. Vou ter que providenciar a resolução disto tudo quando o próximo pagamento sair, o que vai demorar talvez uma semana ou duas. Como sempre estou na casa de um amigo lendo e enviando e-mails e, claro, fazendo esta postagem. Sou bem aventurado por ter tantos fiéis companheiros de jornada. Glórias a Deus por isto. Falando nisto, quero aqui deixar meus agradecimentos sinceros a velhos e novos amigos que encontrei na velha e boa Sampa: Arthur Garcia, Leandro Luigi Del Manto, Franco de Rosa, Gualberto Costa, André Simas, Gustavo Duarte e Gilberto Queiroz.
Sabem, é chato citar nomes pois sempre acabamos esquecendo alguém (algo imperdoável) mas eu tinha que nominar neste caso. Recebi inclusive presentes. Grato a todos.
Revi meu irmão, sobrinha e filha e retorno para os braços da minha esposa com boas noticias. Sim amados, teremos novidades sobre Zé Gatão este ano. Aguardem notícias para breve se Deus quiser.
Aos poucos vou relatando minhas impressões sobre minha terra natal neste nosso espaço, por hora fiquemos por aqui com um esboço e aquarela de uma natureza morta para um dos tantos cursos de desenho que fiz.
Bom dia a todos.

A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE COMENTADO PELO ESCRITOR E POETA BARATA CICHETTO

 O livro que tive o prazer de trabalhar ao lado do ficcionista Rubens Francisco Lucchetti intitulado A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, ...