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domingo, 25 de dezembro de 2016

FELIZ NATAL!

É natal de 2016.

Sinto-me em paz esta manhã. Antes de ligar o computador rabisquei este pitbull enquanto matutava umas ideias para uma próxima aventura de Zé Gatão. Levei uns dois minutinhos no processo.


Nem preciso me perguntar porque continuo criando novas narrativas do felino, é porque algo em mim (um algo inexplicável) exige que eu faça, é como aquela válvula da panela de pressão, uma medida de segurança contra a loucura, é o único motivo, pois pensar que meu trabalho autoral seja aceito pelo grande público é algo quimérico. Tanto assim que a campanha lançada no Catarse naufraga em meio ao mar encapelado do descaso. Só mesmo um milagre para que atinjamos a meta proposta para que aquele álbum seja republicado com um melhor acabamento gráfico. Pra ser bem sincero, nem me importo mais, com Zé Gatão já provei a mim mesmo as minhas capacidades como ilustrador e contador de histórias. Cinco álbuns (três deles publicados por editoras com forte nome na praça) não é para qualquer um. Fiz o que tinha que fazer.

Mas o legal mesmo na campanha foi ver as artes que fans e colegas de profissão fizeram para ilustrar as postagens de divulgação. Muitos talentos dando sua visão do personagem como podem constatar na galeria abaixo. A cada um dos artistas, a minha sincera gratidão.

Carlos Eduardo Cunha

Everton Veras

Marcelo Morgolfin

Marcelo Morgolfin

Verônica Saiki

Cayman Moreira

Glaydson Gomes

JC Juncom

Marcio de Macedo

Rom Freire

Erik Blake

Daniel Arcos
Mira Verner

Desejo a todos um excelente dia de Natal e que 2017 seja um ano melhor para todos, com muitas alegrias e realizações. Sejamos otimistas, fortes e trabalhadores.

UM GRANDE BEIJO A TODOS e até o ano que vem!

domingo, 18 de dezembro de 2016

A ESCRAVA ISAURA ( CENA 1 ).


Hoje o dia amanheceu nublado. Bem atípico nesta época do ano, pelo menos aqui no Jaboatão. Depois o sol brilhou com intensidade. Ontem não foi diferente, caíram duas chuvas poderosas e barulhentas que duraram poucos minutos, uma de manhã, outra a tarde. Nas duas ocasiões faltou energia elétrica. É horrível ficar sem luz. Meu trabalho que está sempre atrasado tornou-se mais moroso ainda. Aproveitei o tempo livre para ajudar a Verônica a fazer uma torta de banana. Ficou uma delícia!

Hoje minha rotina foi esquisita, trabalhei na HQ atual e parece que eu me movimentava em câmera lenta. Pensei: tenho que atualizar o blog, mas para falar o quê? Quando estou agoniado com um prazo apertado minhas ideias embotam. As horas passaram e a tal página ainda não foi concluída, mas não dormirei enquanto não acabar, falta pouco, o último quadro da página 14 é o mais detalhado; fiz uma pausa para escrever aqui e comecei sem saber o que falar ou o que mostrar.

A Escrava Isaura foi o último livro clássico que ilustrei para a Editora Construir, eu selecionei algumas imagens para exibir a vocês mas pretendia fazê-lo apenas a partir de janeiro do próximo ano. Resolvi antecipar mais pela falta de assunto do que qualquer outra coisa. Para esta história eu procurei usar apenas pincel, fazer um traço mais sujo.


Quando estamos diante de uma pessoa e não temos o que dizer, falamos sobre o tempo, foi como comecei esta postagem. Mas a minha falta de inspiração tem mais a ver com a pressão do trabalho, não fosse isso eu seria bem tagarela, vocês sabem.

Boa semana a todos.

domingo, 11 de dezembro de 2016

DISCOS QUE ME MARCARAM ( QUEEN - NEWS OF THE WORLD )


Nestes dois últimos meses tenho me concentrado em uma história em quadrinhos encomendada e o prazo vai chegando ao final, eu como sempre estou atrasado, nunca consigo manter um ritmo. Por conta disso algumas postagens vão sendo adiadas, como esta série que me propus: falar sobre obras que me marcaram (filmes, livros, discos, hqs e etc).

Hoje vou comentar sobre uma das minhas bandas favoritas: Queen!

Em 1977 eu era viciado em Beatles, não ouvia mais nada, sem grana pra comprar os LPs (só tinha uns dois ou três discos do Fab Four) o que me restava era gravar fitas cassetes na casa de amigos que tinham mais recursos que eu. Meu gravador para reproduzir as músicas era uma bosta, ele vivia faminto e devorava as minhas fitas quase sempre.

Eu frequentava a casa de um amigo de colégio conhecido como Helinho, um grande cara, bem diferente dos imbecis a que estava acostumado em salas de aula, nossos papos sobre os mais diversos assuntos duravam horas. O foco principal era na maioria das vezes sobre música, ele era uma espécie de enciclopédia no assunto. Ele morava na SQN 306 e seu pai era militar, a casa dele cheirava fortemente a cachorro, eles tinham um poodle e não deviam perceber o aroma canino que se espalhava pelos aposentos. Nada disso importava, entretanto, eu estava sempre lá, no quarto dele, enchendo o saco, ouvindo-o falar sobre rock, tinha centenas de discos e posters de bandas colados na parede. Ele era bom percussionista, fez parte da banda Obina Shok e chegou a excursionar com Gilberto Gil, alguns anos mais tarde.


Foi o Hélio que me apresentou ao Queen. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa, do disco. Aquele robô (arte pintada por Frank Kelly Freas, um dos medalhões das artes de si fi das antigas), me causou poderosa impressão. Ao ouvir o disco fui como que agarrado pelas bolas; o lado A começava com a poderosa We Will Rock You (eu nunca tinha ouvido nada parecido!) e já emendava com a melódica We Are The Champions. Foi amor à primeira audição. Não lembro mais como consegui comprar o meu disco, mas em casa eu não ouvia outra coisa, o quarteto de Liverpool acabou ficando em segundo plano. Spread Your Wings era a minha predileta do LP.

Não demorou para eu ter todos os discos da banda, o meu preferido é o A Day At The Races, mas sobre ele talvez eu fale um outro dia.

Tenham todos uma ótima semana.


domingo, 4 de dezembro de 2016

54 ANOS.



Rafael Anderson


Todo ano eu luto brava e desesperadamente para que o cinco de dezembro não chegue, mas sou sempre derrotado de forma vergonhosa. Não tenho como evitá-lo e se possível fosse eu não me lembraria, o dia passaria despercebido e eu ficaria bem. A sensação de tempo passando veloz é algo estranho, O tal dia cinco arromba a porta e avisa que o fim está cada vez mais próximo.

Eu nunca gostei do meu aniversário, não sei explicar bem porque, acho que já falei isto aqui, me sinto como se meu lugar não fosse esta terra, é como se nossa nave tivesse dado pane e eu, meus pais e irmãos tivéssemos sido obrigados a nos exilar aqui. Ao menos eles parecem ter se integrado bem a este mundo.

Também nunca fui de comemorar aniversários. Para isto é bom estar cercado de amigos e ao longo de minha vida eu nunca tive muitos. Culpa minha, talvez, sou fechado demais - ou seletivo em demasia.
No dia 5, quando solteiro eu dizia para minha mãe não fazer nada especial, gostava de sair sozinho e ir ao cinema, comer algo num lugar do meu agrado, estar a sós com Deus. Me lembro de certa vez ter ido ao Parque da Cidade em Brasília em 1988. Eu estava péssimo por causa do rompimento com uma namorada e fiquei recluso num canto do parque, sentado na grama, sentindo o sol, cercado de árvores, era de manhã e o local estava deserto, comecei a falar com meu Criador. De algum lugar veio um cara e eu só percebi quando ele já estava bem perto. Porra, pensei. "Ei, cara, cê é crente?" perguntou ele. Nunca gostei deste rótulo, mas respondi que era. Ele se sentou do meu lado e começou a falar de seus problemas, disse que precisava de oração. Conversei com ele, orei por ele e ele se foi satisfeito. Voltei para casa e minha mãe que nunca atendeu meus pedidos fizera uma bela lasanha para o dia não passar em branco. Sou um cara abençoado e resmungão.

De uns 15 anos para cá tenho sentido vontade de comemorar meu aniversário. Mas agora parece tarde. A família e os poucos amigos estão longe, dispersos.

Este ano se fosse possível eu reuniria alguns amados para estar comigo amanhã para comer beber e nos alegrarmos. Além da minha esposa e seu irmão Fellipe, minha mãe, meus irmãos com suas esposas e filhos, claro, eu queria que minha filha Samanta estivesse junto. Não vou citar nomes, mas eu convidaria um amigo de infância, o editor da Devir, um cineasta independente, uma poetiza de Piracicaba e seu marido, o criador do Zoo, uma querida que mora na Alemanha, um artista brasileiro que mora na Suíça, um amigão de Val Paraíso, um roteirista aqui de Recife e um amigo que mora em Ceres, Goiás. Seria muito legal reunir esta turma e vê-los se entrosarem. Não será possível, mas os trago em meu coração, sempre.

Falei para a Verônica que não precisa fazer nada especial amanhã, mas ela é como minha mãe, nunca me atende nestas ocasiões, então vou relaxar e comer, beber e agradecer a Jesus por mais este ano.

Por conta da campanha no Catarse (que está estagnada, ou a turma está sem dinheiro ou meu trabalho não é tão popular quanto eu pensava) tenho recebido fanarts de um bocado de gente talentosa.

Acima e abaixo alguns para a galeria.

Um beijo a todos e nos falamos de novo na semana que vem, se Deus quiser.

Lorde Lobo

Adriano Sapão

Gerso Witte

Luciano Félix

Mauro Barbieri

Sandro Marcelo

Ton Marx

Walter Júnior

Alexandre Vegh

Elton Ellon


domingo, 27 de novembro de 2016

OLD ZÉ GATÃO.


Os batalhadores da P.A.D.A. resolveram ressuscitar aquela edição limitada que eles lançaram em 2011 pelo sistema de financiamento coletivo. São intrépidos. Uma coragem que eu não tenho. Por mim mesmo eu não faria, não tenho tempo para administrar uma campanha como esta e sou cheio de pudores para pedir colaboração às pessoas. Minhas HQs inéditas ficarão guardadas enquanto eu pensar assim, mas o que posso fazer? Mas estou dando meu apoio e torcendo para que a PADA consiga, afinal é uma cria minha que chegará a um público mais amplo. Meus sinceros agradecimentos ao Leonardo Santana, Milson Marins e os demais envolvidos.

Caso você que está lendo este post esteja interessado em apoiar, divulgar e compartilhar na sua rede social, o link é este:

https://www.catarse.me/graphic_pada_ze_gatao

Por conta disso estou postando na minha página do Facebook quase diariamente uma fanart do personagem segundo a visão de outros artistas.


O talentoso Nestablo Ramos, na minha opinião um dos melhores quadrinistas do Brasil, emprestou seu traço e cores para retratar nosso felino invocado. Muito obrigado, meu amigo, adorei!
Junto da arte veio esta mensagem que reproduzo aqui:

"Segue sua arte para o Zé Gatão, Dudu!
Queria fazer um Zé Gatão diferente de tudo até agora, não sei se já tiveram essa ideia, mas... pensei uma vez quanto tempo o Zé sobreviveria na vida tão violenta que ele leva. Apesar de achar que ele não conseguiria escapar dos braços da morte para sempre, resolvi fazer ele mais velho, estilo Old Man Logan!

Esta é a resposta, Zé Gatão viveu uma longa vida. Perdeu um pouco de massa muscular, está mais cansado, mas um felino é ainda mais perigoso quando está prestes a morrer!
Espero que goste."


domingo, 20 de novembro de 2016

MAIS UMA SEMANA PASSOU E EU NEM PERCEBI.

Fiquei quatro dias de molho em casa sem sair pra nada, o máximo que fiz foi descer com o lixo, não podia executar esforço absolutamente algum, assim exigia um exame que teria que fazer. Fiquei trabalhando estoicamente (como sempre) no meu quartinho, eu o apelidei de estúdio, mas não passa de um quartinho onde entulho meus velhos companheiros de jornada, ou seja, os gibis, livros e materiais de todo o tipo para criar o que chamam de arte, um ventilador que minha mãe me deu de presente e a pranchetinha velha de guerra. Além da minha esposa, meu mundo atualmente se resume a isto.

Foi bom ficar em casa sem olhar as caras ordinárias das pessoas, se pudesse acho que passaria o resto dos meus dias assim, mas não dá, não posso fechar os olhos e fingir que não existe um mundo lá fora, um universo cheio de babacas sem nenhum estofo a não ser sua natureza arrogante, corrupta e violenta. Mas sei que também tem o lado positivo,  existe o vento, o sol, as árvores e plantas, os cães (ainda que eles caguem nas ruas aos borbotões, os gatos são egoístas, não ensinam os canídeos a fazerem como eles, enterrar suas merdas). Há também pessoas legais, de sorrisos sinceros, ainda que seja algo cada dia mais raro.

Na sexta última fui fazer e tal exame e é estranho o que quatro dias confinado podem fazer, eu achava tudo muito estranho, como se a muito tempo eu não me relacionasse com as coisas prosaicas do dia-a-dia.
A mulher que colheu meu sangue deve ter errado minha veia, deixou uma mancha preta no meu braço, como se eu tivesse levado uma pedrada.
Me espantei com o valor dos exames, não é a toa que as pessoas pobres morrem nas imensas filas do SUS! Como você pode pagar tal valor por um simples exame de urina? Nem vou comentar.
E tem o exame dos excrementos que tive que fazer de forma seriada. Eu queria ter a coragem do Bukowski para falar sobre temas escatológicos, dariam postagens fabulosas sob a minha pena, tenho certeza, mas ainda não desenvolvi este total desapego por mim mesmo, então deixemos pra lá.


Pra tirar um pouco do amargor das minha palavras hoje deixo com vocês algumas imagens do último livro infantil que ilustrei.


Seria eu um desenhista eclético? Não sei, não julgo meus talentos, acho que sou um profissional que tenta fazer o melhor, só isso. Muitos acham que não levo jeito para trabalhar com temas infantis, e eu concordo, meus traços e cores tem algo de muito adulto, mas os petizes de hoje não são nem de longe como aqueles dos meus tempos de infante, então acho que consigo me safar.


O que posso falar sobre esta historinha? O título dela é "O Gordo, o Magro e o Castanho". Ela é adaptada de um conto da República Tcheca. E foi um pesadelo entregar no prazo.


Bem, por hoje já falei demais, volto agora minhas atenções para o novo quadrinho que me encomendaram: O Bicho Que Chegou à Feira, do Muniz Sodré.


Desejo a todos vocês, amados e amadas do meu coração, uma semana bastante frutífera.

Até a próxima.

domingo, 13 de novembro de 2016

FILMES QUE ME MARCARAM ( CONAN O BÁRBARO ).




Amados e amadas, um boa noite!

Inicio hoje uma série nova, vou falar brevemente sobre os filmes que de alguma forma mexeram comigo, não são os maiores filmes de todos os tempos, não, longe disso, mas sim aqueles que surgiram num período da minha vida e trouxeram algo mais marcando aquele momento. São películas que assisti diversas vezes e ainda hoje não perderam o seu encanto.

Vamos começar com CONAN, O BÁRBARO, de 1982.


Eu já era fã de Arnold Schwarzenegger antes mesmo de ser admirador do personagem criado por Robert E. Howard. Como entusiasta de fisiculturismo eu, em 1977, já via estampado nas precárias revistas de musculação de editoras mequetrefes aquele austríaco imenso. O Conan eu já havia visto numa revista da Bloch (esta abaixo, com a capa do Boris Vallejo) que não durou muitos números, mas nunca tinha lido nada. Só virei um apreciador fanático lendo as aventuras do bárbaro nas revistas Superaventuras Marvel.


Eu não perdia um capítulo da série Hulk com o Lou Ferrígno, pudera, era um dos meus heróis preferidos interpretado por um admirado atleta da fisicultura.

Quando soube que o Arnold viveria o cimério de bronze eu contei os dias para que o filme chegasse aos cinemas.

Os que me acompanham aqui no blog desde o começo, sabem que eu levava uma vida de merda no Rio de Janeiro, assistir filmes em tela grande era uma das minhas válvulas de escape, juntamente com os os exercícios físicos que fazia diuturnamente. Cinema era diversão barata naqueles dias e eu ia sempre que possível.




Era quase noite quando fui até Madureira e vi o cartaz do filme, comprei meu ingresso e fiquei esperando o momento de entrar. Eu não conseguia tirar os olhos da tela. Arnoldão era um total desconhecido do público naqueles tempos. A história do filme era básica, a ambientação era perfeita, embora as origens do herói e mesmo sua personalidade fossem diferentes dos contos do Howard e mesmo dos quadrinhos, mas isto não me incomodou, até porque eu pouco conhecia do Conan naqueles tempos. Mesmo a notória canastrice do Schwarza não tirou o brilho do filme, ao contrário, combinou com o tom soturno da história, um homem macambúzio, de poucas palavras, obcecado pelo desejo de vingança. Acho mesmo que o diretor John Millius sabendo das limitações de Arnold deixou-o com poucas falas. Paisagens fantásticas e longos silêncios preenchidos por uma trilha sonora arrebatadora e inesquecível. Uma película fria, com boas cenas de batalha (mesmo com um orçamento que prejudicou a produção, segundo soube anos depois), vilões que roubam a cena, sangue aos borbotões e frases ambiciosas.


Eu assisti Conan incontáveis vezes no cinema, decorei as falas, a música não me saiu da cabeça. Assim que pude comprei a trilha sonora.

Hoje com a internet e redes sociais existem páginas e páginas a respeito de Conan, Um monte de jovens e velhos especialistas que sabem tudo sobre o personagem e ao mesmo tempo não sabem nada.

Eu também sou mais um ignorante, mas eu estava lá, em 1982, bem no começo, em um torvelinho de solidão e tristeza, e o Conan das telas me ajudou a atravessar o vale até que eu voltasse para a casa dos meus pais em Brasília no ano seguinte, gosto de pensar que participei do início da saga do cimério no Brasil, ainda não havia a fraca continuação e a Espada Selvagem de Conan só chegaria ao país em 1984.

Mesmo hoje, embora perceba com mais clareza os problemas do filme, para mim ainda é um dos grandes momentos do cinema.


domingo, 6 de novembro de 2016

SKETCHBOOKS CUSTOM ( DE NOVO ).



Passando rapidamente aqui para lembrá-los que o lançamento da coleção de Sketcbooks da Editora Criativo será no dia 12 de novembro e terá a presença de mais de 20 autores (eu não estarei lá, infelizmente) para assinar os livros e bater um papo com quem aparecer.
Meu brother de infância, Luca Fiuza estará em São Paulo na ocasião e está pretendendo dar uma chegada lá, porque você não faz o mesmo?

 
Outra novidade: a Editora Criativa inaugura sua loja virtual. Quem se inscrever  até o dia 10/11 e efetuar compras até o dia 20/11 terá descontos e frete grátis. Detalhes no site da editora. Corre lá!


Semana que vem, se ainda estiver vivo, nos encontramos aqui de novo, combinado? Então tá!

       Beijos a todos!

domingo, 30 de outubro de 2016

A PUTA MALUCA E A VELHA PEIDORREIRA.


Para entender de forma mais completa a postagem de hoje eu recomendaria ler um texto antigo deste blog:

http://eduardoschloesser.blogspot.com.br/2011/01/no-fim-das-contas-o-louco-sou-eu.html

O tal cão demente, comentado ao final daquela redação, morreu esta semana, dando finalmente um alívio aos ouvidos de todos. Não sei qual foi a causa mortis mas causou desespero nos demais loucos da casa, contudo, me admira que o cachorro tenha durado tanto, aquele bicho não era normal!
Parece que agora vivemos num ambiente de silêncio salutar.
O título bizarro de hoje faz referência às donas do animal. Não posso tecer mais comentários para não desagradar a Verônica, ela teme que isto possa ser lido pelas mulheres citadas, um dia. Até parece! É uma pena, daria um divertido comentário. Mas como todo mundo sabe, quando uma mulher ordena, o homem obedece. Dito isto passo para a próxima pauta.

Graças a Deus tenho trabalho até o final de dezembro, executo agora uma HQ encomendada, trata-se de uma adaptação em quadrinhos do livro do Muniz Sodré, O Bicho Que Chegou À Feira. Junto a mim, mais dois artistas muito feras do Rio de Janeiro. Cada um vai trabalhar num capítulo; a mim coube o terceiro. É trabalhoso em extremo dar vida ao roteiro de outra pessoa, mas gosto de desafios e estou gostando da empreitada, só não curto prazos apertados, mas como vocês sabem, nada pra mim vem fácil, ainda bem, no final posso dizer que matei mais um ciclope. Teremos outras informações à medida que o trabalho for sendo desenvolvido.

Agora o tema principal:

Finalmente a coleção de SKETCHBOOKS vai sair, entre eles, é claro, o deste vosso humilde servo.

Nem vou me deter falando a respeito, o realise da Editora Criativo já diz tudo. Quem for de São Paulo, vá ao lançamento, mais de vinte artistas que compõem a coleção estarão presentes assinando seus sketchbooks e batendo um papo legal com o público.

CRESCE SIGNIFICATIVAMENTE O CATÁLOGO DA EDITORA CRIATIVO COM LANÇAMENTO DA COLEÇÃO SKETCHBOOK – CUSTOM, QUE APRESENTA 30 NOVOS TÍTULOS DE ARTISTAS DOS MAIS DIVERSOS ESTILOS
O lançamento da coleção se dará no MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA / Biblioteca Latino-Americana, no dia 12 de Novembro, das 14h às 17h (impreterivelmente), com a presença de mais de 20 autores, se confraternizando e dialogando com o público.
Aproveite para fazer uma confraternização na Feira Gastronômica que estará ocorrendo no MEMORIAL nesta data.  
CONTAMOS COM VC – APOIE ESTA INICIATIVA — MAIS DE 20 AUTORES ESTARÃO ESPERANDO VOCÊ PARA UM BATE-PAPO DESCONTRAÍDO.

domingo, 23 de outubro de 2016

LIRA DOS VINTE ANOS ( FINAL)


Semana passada estive no shopping próximo à minha casa para resolver um assunto, foi umas horas antes de ser acometido por uma diverticulite (se é que aquele sofrimento todo foi mesmo uma diverticulite).

Como de praxe passo sempre em dois lugares, no espaço reservado aos cinemas olhar os cartazes (puxa, faz tanto tempo que não assisto a um filme em tela grande que nem sei!) e na livraria saber das novidades, sempre me detendo na seção de quadrinhos.

Sabem, as HQs terem virado um produto palatável para o dito "público sério" a ponto de ser destaque em uma mega livraria teve seu lado bom e ruim. O lado bom todos sabemos, seria o tal reconhecimento que - penso - os quadrinhos nunca exigiram, que era ser encarado como mídia de respeito - mas que quem produzia pleiteava.
Quadrinho é meio proletário, para povão, algo para ser consumido rápido em um ônibus, por exemplo, tem que divertir e entreter, se puder fazer refletir e se possível mudar alguma coisa para melhor, ótimo. Senão, ter absorvido o leitor durante uns minutos ou algumas horas já terá cumprido sua função. Dar a ele a obrigação de ser uma obra que vá além disso, que transcenda, para mim fica parecendo pedante demais. Claro que caras como Will Eisner, Neal Gaiman e Alan Moore deram um upgrade aos quadrinhos, concederam uma vitalidade nunca antes vista, mas ainda assim era (é) pura diversão. Outros, como Grant Morrison, Jodorowsky e Garth Ennis forçam muito a barra, com seu textos pseudo adultos e pretensiosamente vanguardistas que influenciam um sem número de novos autores que insistem em seguir os seus passos.

No cinema entendo que é possível você trabalhar percepções sensoriais, dar aos quadrinhos esta função acho que fugiria totalmente do que ele é capaz de executar com sucesso, embora seja possível, mas, sei lá, um gibi que você precise ler mais de uma vez para entender seu sentido acho que alguma coisa errada aconteceu ali.

Então temos obras com um papel de qualidade, capa dura, títulos laminados expostos numa livraria de respeito. Bacana! E isto nos trás ao lado ruim da coisa: vende pouco, é caro demais, limita o público, sem contar que nem todo conteúdo faz jus à beleza do acabamento. Depois de um tempo aquelas prateleiras antes tão grandes, tão abarrotadas de títulos vão diminuindo a olhos vistos, até serem jogadas num canto qualquer, escondidas em algum ponto da megastore.

Eu já fiquei orgulhoso de ver minhas histórias publicadas num livro bacanudo exposto na Saraiva e na Cultura, mas imaginei com este propósito mesmo, destinado a um público específico, mas seria legal se também tivéssemos um Zé Gatão mais modesto, para bancas, num boa tiragem. Parece um sonho que vai ficando cada dia mais distante.

Mas o que queria comentar mesmo é que antes, ao ver um quadrinho novo que fosse do meu interesse numa livraria, eu imediatamente o comprava ou me programava para fazê-lo, juntava meus trocados ou constrangia um dos meus irmãos a me presenteá-lo. Hoje isto parece ter passado. O quê? Tal editora lançou um livro do Moebius ausente na minha extensa coleção? Não, isto não pode faltar! Este pensamento, pelo menos nestes tempos atuais não passam mais pela minha cabeça. Não sei se isto bom ou ruim, mas querem saber? Não faz a menor diferença.


Com a imagem de hoje encerro as postagens sobre o poema do Álvares de Azevedo. Claro, há muitas outras, mas deixemo-las para o livro.

Uma boa semana a todos.



domingo, 16 de outubro de 2016

CHUN LI (STREET FIGHTER)

Eu estava ontem a noite desligando o computador e me preparando para dormir quando uma repentina dor surgiu na parte esquerda da minha região abdominal, uma pontada forte como as cólicas tão comuns quando se está com gazes. Foi crescendo ao ponto de eu não conseguir suportar. Passei em silencio pela Vera e o Fellipe (meu cunhado caçula) e fui me deitar. Eu suava frio. Começava a me contorcer na cama quando minha esposa, estranhando o meu comportamento, veio ver o que acontecia. Eu estava gelado e ela perplexa. O pouco dinheiro que temos são para pagar umas contas, tipo luz e internet. Tadinha da Verônica, ele deve ter um medo muito grande que eu morra, ela me disse isso a muitos anos atrás e nunca mais tocamos neste assunto mas toda vez em que eu fico mal, ela tenta mover o mundo para que eu fique bem mesmo com os poucos recursos de que dispõe. Ela rapidamente preparou um chá de boldo. Tomei. Não demorou muito, com a terrível dor onipresente, minha boca se encheu de água, sem condições de ficar ereto, caminhando trôpego como um ébrio fui ao banheiro e o vômito vei em enxurradas. Só um líquido amargo atravessou minha garganta e nada de alívio na dor abaixo da costela esquerda. Eu estava realmente muito mal, não sou exatamente aquele cara que se entrega mas aquilo estava fora do meu alcance. Existem algias que você controla, onde há uma posição do corpo em que a coisa fica menos incômoda, mas não era o caso desta.

Começou então a movimentação em casa atrás de uma farmácia que ficasse aberta 24 horas e que entregasse medicações a domicílio.


Enquanto eu rolava de dor na cama, tentando não gemer de agonia, ficava pedindo a Deus para não ter que ir para a UPA. Nestes lugares os médicos são sempre apressados, fica-se longas horas esperando atendimento num lugar onde você pode pegar infecções e os diagnósticos nunca são precisos.

A Vera vinha a todo instante me ver. As linhas das farmácias estavam todas ocupadas. Ninguém atendia. Já a beira do desespero, me levantei e liguei para o André, meu irmão que é cirurgião torácico que mora em São Paulo. Ele tem, assim como eu, muitos problemas e incomodá-lo seria a minha última opção, mas eu não estava aguentando aquela dor. E se fosse algo no meu baço? Ele atendeu prontamente e expliquei o problema e ele disse: "é quase certo que você esteja com uma diverticulite." "que porra é essa?", perguntei. Ele explicou. "O que devo fazer?" Procurar um médico que prescreva os antibióticos adequados. Que remédios você tem aí para o alívio da dor?" " Só tinha um paracetamol que devo ter vomitado logo após tomá-lo". Disse eu. Ele recomendou duas medicações para comprar na farmácia que ajudariam a debelar o problema. Agradeci e desliguei. Voltei para minha cama de dores, suando e me contorcendo. Eram quase 4 da madrugada. O plano da Vera era sair com o Fellipe e ir até a farmácia 24 horas que ficava uns bons quilômetros de casa. Ela não não saiu antes porque eu não permiti. Vivemos num lugar perigoso a noite. O André havia recomendado umas compressas de água quente no local  para aliviar a dor. Fizemos. Não adiantou nada. Por fim a Verônica insistiu para eu tomar um anti depressivo para ver se me ajudavam a dormir. Naquele momento eu tomaria qualquer coisa (QUALQUER COISA!). Em algum momento, entre meus gemidos e o calor, eu apaguei. Eles saíram as cinco para a farmácia e eu não vi. Voltaram com os remédios que o doutor prescreveu e eu não notei, a Vera me deu o remédio e nem me dei conta disso. Me acordaram sei lá a que horas para comer alguma coisa e verifiquei que a dor tinha ido embora. GRAÇAS A DEUS!
Comi uma sopa leve e um delicioso suco de melancia. Voltei a dormir. A minha guardiã me despertou para tomar nova dose do remédio e depois me fez tomar um mingau de aveia.

E aqui estou, contando para vocês como passei as minhas últimas horas.

Sinto-me bem.



O desenho de hoje é um destes que dá vontade de fazer na hora, sem um motivo especial. 

Abraços afetuosos a todos. 

sábado, 8 de outubro de 2016

LIRA DOS VINTE ANOS ( SEIS ).


Tem mais de uma semana que não faço a barba, provavelmente mais de uma semana, acho que dez dias, ela começa a pinicar. Não tem nada demais fazer a barba, levo de cinco a dez minutos na operação, mas dá uma preguiça danada fazer isto, é como cortar as unhas dos pés, acho um saco! Mas tem que ser feito, não posso parecer um homem das cavernas, a sociedade exige que eu esteja apresentável, embora eu não saiba exatamente porque.

O pior de fazer a barba é ter que olhar meu rosto diretamente no espelho, não gosto da minha cara, se eu encontrasse comigo mesmo na rua eu me daria um murro bem na boca, e diria: "Para de ser cuzão cara! Para com essas lamúrias, as pessoas vão pensar que cê tá muito mal e isto não é verdade! Para com essa auto piedade, não cola mais! E depois, quem liga? Todos tem problemas, uns tem câncer, outros tem loucos, alcoólatras, drogados na família! Outros ainda tem familiares na prisão! A vida é uma merda! Que mais podemos fazer senão aspirar o aroma bem fundo pra ver se o organismo se acostuma com o cheiro? Você deveria ter morrido a muitos anos atrás mas Deus te salvou, seja mais grato a Ele!"

Amados e amadas, eu juro que faria isso. Até porque sei que sou covarde demais para revidar minha própria porrada e acomodado o suficiente pra não ir à delegacia de polícia dar queixa de mim mesmo.

Mas me olhar no espelho continua sendo difícil.

Diante de mim tenho uma folha de papel com cores aquareladas preliminares sobre traços indeléveis a lápis. Devo esperar o papel estar mais seco para colocar outras camadas de cores, enquanto isto divido um pouco dos meus pensamentos com vocês, meus amigos e minhas amigas, afinal, isto não é uma espécie de diário?

No aparelho de som o Mark Knopfler canta sobre as Luzes de Taormina, há algo de divino na guitarra deste homem, algo que me toca ao ponto de chamar lágrimas aos meus olhos, ah, se um dia um desenho meu pudesse tocar alguém assim!

Apalpo a folha, já secou, isto significa que tenho que voltar ao trabalho. Na verdade eu queria me deitar numa rede e ler um bom livro, tenho montes aqui pacientemente me esperando, e também uns gibis legais que tenho que dar uma relida.

E queria comer uma bela fatia de bolo de chocolate com sorvete de creme, embora esteja gordo o suficiente.

Espero que gostem desta arte feita com pincel grosso para o poema do Álvares de Azevedo.

 




sábado, 1 de outubro de 2016

SELVAGEM É O VENTO.


Dia claro, lá fora.
O calor é forte mas em meu peito sopra uma brisa de inverno.
No papel, a tinta diluída em água forma imagens oriundas da minha alma.
A melancolia me abraça.
Vocês a dividem comigo?
Vamos ouvir Bowie juntos?

Obrigado.


domingo, 25 de setembro de 2016

SKETCHES DE ZÉ GATÃO ( 02 )


Mais uma semana passou e eu quase não notei. O calor tão comum aqui começa aparecer devagar. Ele vem como uma puta sensual lhe massageando os ombros, é agradável a princípio, depois os dedos começam a lhe apertar as carnes com violência cada vez maior até finalizar lhe esmurando com fúria. Não há nada que se possa fazer, a única coisa provável seria ligar o ar condicionado (se eu tivesse um) e depois pagar uma bela quantia pela energia gasta.

Não há notícias da biografia do Edgar Allan Poe, nem do NCT, muito menos de novas aventuras do Zé Gatão que intentava fazer. Não consigo mais tempo de pegar nisto de vez em quando. Tudo parece ficar no silêncio.

Dei um tempo do Facebook, me fazia perder tempo, as pessoas lá ficam discutindo que Conan é o melhor, Arnold ou Momoa? Qual Surfista Prateado é mais legal? Aquele desenhado pelo Jack Kirby ou pelo Moebius?
(Nunca entrei nessas discussões, mas cá pra nós, Arnold é muito melhor e Kirby é isuperável!)
Entro lá diariamente para ver se há mensagens in box e contatos de trabalho, também adiciono os novos amigos que diariamente fazem solicitações. Eu não tenho por hábito solicitar amizades, só o fiz umas poucas vezes, três, eu acho, uma para o Tanino Liberatore, outra para o Marcatti e recentemente para o Juarez Machado.
O número de pessoas que me pedem adição é a prova de que meu nome está ficando mais conhecido? Deve ser. Estaria meu trabalho mais consumido? Não tenho certeza.

Na prática minha vida não tem mudado nada.

Estes últimos dias foram muito estranhos, me vi abraçado por uma tristeza muito grande, a velha sensação de impotência frente às coisas que estão além das minhas forças. Nestas horas de profunda depressão eu gosto de me recolher e buscar forças em Jesus.
Na sexta-feira última fui a noitinha visitar uma amigo, dono de uma academia aqui perto de casa. Ele também enfrenta sérios problemas financeiros. Saí de lá e quis ficar um pouco a sós com Deus, segui até a praia para conseguir meu intento. Eram umas sete horas da noite, me sentei na mureta baixa de um prédio à beira mar. A luz de um poste me iluminava, à minha frente, em total escuridão, estava o mar bravio, eu só ouvia seus ruídos raivosos. Fechei meus olhos sentindo o vento e iniciei minha oração. Notei uma presença próxima, era um cão vira latas enorme, preto; ele se aproximou, me farejou e ficou em pé ali parado. Tornei a cerrar meus olhos e reiniciei o meu colóquio com o Todo Poderoso, então passos atrás de mim me fizeram voltar a cabeça. Um travesti negro, cheio daquelas trancinhas na cabeça, feio de doer, magro de dar dó, jogou um saco de lixo num conteiner que havia perto. Me olhou e disse com voz efeminada:
- Fica esperto, amigo, tem muito assalto por aqui a esta hora!
Eu sabia disso, mas mesmo assim fiz cara de surpresa pra não parecer que eu brincava com a minha vida:
- Puxa, é mesmo?
- É, tem três caras andando por aí; esta semana um casal foi assaltado!
- Bem, muito obrigado pelo aviso! Dizendo isso eu me levantei e tomei a direção de casa, eu não iria poder falar com Deus sentindo na pele a alegria da sua criação. Teria que fazê-lo mesmo no escuro do meu quarto.
Foi legal da parte do rapaz ter me alertado. A gente nunca sabe, mas pode ter sido um recado de Deus pra mim.


Gosto destes sketches direto na caneta que faço para os fãs do Felino Cinzento, na verdade queria até fazer mais, mas minhas vendas sempre foram baixas.


No momento trabalho em mais um livro infantil, já era pra estar terminando mas estou cada dia mais lento, está saindo bem caprichado, no entanto a demora atrasa o pagamento e....bem, vocês já estão cansados de saber o resto.

 Esta semana assisti uns filmes baixados da internet no final da noite. Alice Através do Espelho. Achei tão chato que parei na metade.
O outro foi a Lenda de Tarzan. Sempre fui fã do personagem desde que era moleque. Um filme muito ruim!
E por fim o Blood Father, filme novo com o Mel Gibson, este sim, bem legal!

Peguei umas Marvel Max para reler um arco de histórias do Justiceiro.  Pô, muito bacana!

Assim vamos vivendo nossos dias.
 

    




    







A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE COMENTADO PELO ESCRITOR E POETA BARATA CICHETTO

 O livro que tive o prazer de trabalhar ao lado do ficcionista Rubens Francisco Lucchetti intitulado A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, ...