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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

LENDAS DO SUL ( 06 )



Mais uma imagem de Lendas do Sul para começar a semana. Esta é a última referente a este livro. Naturalmente existem muitas mais, mas não posso coloca-las todas aqui, infelizmente, o livro ainda não foi impresso e mesmo as que postei já me valeriam um puxão de orelha da editora.

É isso, amadas e amados. Fiquem bem.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DESENHANDO ANATOMIA - FIGURA HUMANA ( REEDIÇÃO AMPLIADA E REVISADA )



Oficialmente esgotado na sua editora de origem, a finada Opera Graphica, o DESENHANDO ANATOMIA-FIGURA HUMANA foi meu primeiro livro sobre o assunto em que tentei ser o mais didático possível e fugir das mesmices comuns em materiais do gênero. Tento explicar de maneira clara o funcionamento dos músculos e suas aplicações. Recebo elogios até hoje. Gosto dele, embora sinta que poderia ter ficado melhor. É sempre assim.


A Editora Criativo lançou uma reedição revisada e ampliada, bastante caprichada no acabamento. Já está a venda nas lojas especializadas:
http://www.artcamargo.com.br/product_info.php?cPath=40_870&products_id=10398


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ZÉ GATÃO - O TOTEM DE OSSOS



Pra você que está chegando agora, as aventuras de Zé Gatão se passam em um universo antropomorfo cheio de injustiças e extrema violência, onde a luta pela sobrevivência e a  lei do mais forte imperam. É minha forma de regurgitar em forma de quadrinhos o que as situações da vida presente me empurram garganta abaixo. Ali há pouco espaço para o humor e amor, mas eles estão veladamente presentes, ainda que de forma irônica. Há espaço para a esperança? Sim, na figura do personagem central que tenta se safar do lodaçal em que muitas vezes se vê mergulhado mantendo sua integridade.

As últimas ilustrações que tenho feito sugerem hqs que poderiam ter sido contadas se não tivéssemos uma quitandinha (maquiada de mercado) tão mesquinha.

As cenas com camisa rasgada e perigo onipresente são influenciadas pelas imagens de Doc Savage criadas pelo grande James Bama.

Esta cena em particular me leva de volta no tempo, quando morei no Rio de Janeiro em fins dos anos 70. Eu morava num apartamento que ficava em cima de um comércio. Uma vez a cada 15 dias talvez, um poderoso aroma de podridão tomava conta da atmosfera. Era tão forte que durava uns 20 minutos ou mais. Nunca soube a razão, até que numa manhã pude observar da varandinha um caminhão grande abarrotado de ossos passando pela rua, exalando aquele fedor maldito. Pensem em todos aqueles ossos de animais se degradando sob um calor de 40 graus e terão uma ideia.

Aos que curtem as aventuras do felino taciturno resta esperar o derradeiro álbum. Nem eu sei o quanto demorará ainda.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

LENDAS DO SUL ( 05 )


Meu desejo mesmo era sentar aqui diariamente e escrever um pouco acerca do cotidiano, das coisas que observo e me incomodam, ou, claro, das coisas que  me alegram - que são tão poucas - como nos primórdios deste blog. No princípio isto pareceu uma espécie de diário; tomei gosto pela coisa, até que começou a me faltar oxigênio (leia-se tempo). Mas creio que consigo parar aqui umas duas vezes na semana nem que seja para deixar um desenho para vocês, pois uma das poucas coisas que me alegram como me referi acima, é o retorno das pessoas que curtem minhas pobre artes. Ontem, na Editora Construir dois artistas jovens pareceram entusiasmados com meus traços, principalmente os rabiscos no meu sketchbook. Receber pelo trabalho é muito bom, mas dinheiro é algo que vem e vai, agora, o elogio sincero, o entusiasmo em cima de um desenho é algo que guardo comigo, e a única forma que tenho de agradecer é não parar, é permanecer caminhando nesta estrada por mais acidentada que ela possa ser. Como as palavras que vocês deixam aqui, sou muito grato por cada uma delas.

A ilustra de hoje faz parte do livro Lendas Do Sul.

Tenham todos um bom fim de semana.

PS - Hoje pela manhã, uma artista batalhador e amigo deixou um recadinho na minha página no Facebook, após ver um detalhe de uma página da biografia do Edgar Allan Poe, a qual reproduzo abaixo.

Sandro Marcelo Farias Eduardo Schloesser, meu velho, não me canso de admirar esse seu trabalho impecável não só da arte em si mas também da pesquisa para a reprodução da época! Simplesmente sensacional! Você deveria estar no topo da lista de autores brasileiros com as obras mais vendidas! Esse Brasil é muito injusto com os verdadeiros artistas!

Eduardo Schloesser Sandro, obrigado por suas palavras. Coloquemos desta forma, quantos leem quadrinhos neste país? Subtraiamos os analfabetos (pois muitos só veem as figuras) , tiremos os que lutam muito e não podem gastar com supérfluos. Sobra o quê? Os que só leem super-heróis, os que só consomem mangás, os que só dão valor às tiras por achar que elas tem algum conteúdo ideológico e tem aqueles que por tradição só consomem os produtos do Maurício de Souza, os que restam, em sua maioria, são os puxa-sacos (de estrelinhas), os preconceituosos (que não curtem material nacional) e os idiotas. Fica mesmo difícil alguém aguentar o tipo de trabalho que eu faço. Abração, meu amigo, e sucesso nas suas empreitadas.




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O CARA DE PEIDO.


Não sei porque estas lembranças acordaram, arranhando as paredes do meu cérebro pedindo ar. Era 1975. Naqueles tempos um ano pareciam cinco, ou dez, dado a tantos acontecimentos se sobrepondo. De São Paulo para a Capital Federal. Do Brasília Pálace Hotel ao apartamento funcional na SQN 104. Aulas, inédito ambiente escolar, novos colegas, o despertar para um mundo peculiar e situações inusitadas.
O nome dele era Ulisses, seu pai tinha um comércio na CLN 104. Um tipo de garoto que você tinha vontade de matar. Eu pelo menos tive, uma meia dúzia de vezes. A primeira vez que o notei foi em meio à frequente bagunça reinante na sala de aula que nenhum professor conseguia debelar. Era um menino, acho que na faixa dos seus doze anos, cabelos bem finos e clarinhos, como cabelos albinos de uma espiga de milho, rosto avermelhado, um nariz pontudo, boca como um talho num melão maduro. Não consigo lembrar dos olhos, talvez porque sempre estivessem escondidos sob a viseira de um boné com um emblema de um time de futebol (acho que era do Fluminense). Toda aquela constituição somada a uma expressão de deboche permanente me deram a impressão de que aquele garoto tinha cara de peido, vai saber porque. Não dizemos, tal fulano tinha cara de bunda? Pra mim o Ulisses tinha cara de peido. Era magro e muito agitado, acho que éramos todos naquele período, tento me recordar de meninos obesos naqueles tempos e não consigo.
Não sei dizer porque nos aproximamos, eu não ia com a cara do moleque, acho que nem ele com a minha. O cara era um agitador, "entrão", eu sempre fiquei na minha. Mas por algum motivo desconhecido estávamos sempre conversando, acho que por ele ser um bosta, pressionado em casa, encontrei alguma afinidade.
Havia uma menina muita bonita na escola da qual fiquei afim, meu novo colega inventou que também era gamado nela. Certa vez ela respondeu mal a uma investida dele e ele ameaçou de bater nela na saída do colégio. Na real, não era sério da parte dele, mas a menina não sabia, ela chegou a pedir a uma servente para acompanha-la até em casa, que ficava no bloco A.
Só em mulheres mesmo o cara incutia temor, dos garotos ele sempre folgava e levava porrada. Uma vez a coisa ficou séria, ele mexeu com o cara errado, um tipo divertido, alto, magro, de voz roufenha, que apelidaram de Vampiro por causa de seus caninos exageradamente prominentes. Marcaram de resolver suas diferenças no gramado do lado de fora da escola. O Vampiro era um tipo alegre, muito popular, apesar de feio; a torcida era a favor dele, Ulisses o insultou e o magrão não teve dó, encheu-o de pancada, a briga não foi destas onde os meninos se agarram. Não. Vampiro cobriu o outro de murros; ali pela primeira vez eu via um olho inchar e fechar instantaneamente e um nariz crescer como um pimentão esguichando sangue. Se não o segurássemos era capaz do Vampiro fazer um estrago maior. Houve consequências, óbvio. O Vampiro ficou suspenso e ameaçado de expulsão, mas os detalhes fogem à minha lembrança.
O Cara De Peido não foi uma boa companhia para mim, matamos algumas aulas para andar a toa por algumas quadras da Asa Norte, deitar debaixo das árvores, matar o tempo sem objetivo nenhum. Deixávamos nossas mochilas nas carteiras, pulávamos a cerca da escola e voltávamos antes da última aula. Até que um dia pegaram nossos materiais e levaram pra diretoria e nos informaram que só seriam devolvidos mediante o comparecimento dos pais. Estou fodido, pensei, meu pai vai me matar e exibir minha cabeça para toda a população brasiliense. Conversei com minha mãe, que era mais maleável e depois de um baita sermão ela foi no colégio passar vergonha, tive que fazer uma promessa, a de nunca mais incorrer naquele erro e o drama passou.
Naquelas férias de meio de ano meu pai alugou um sítio de um amigo dele para criar umas galinhas, coelhos, porcos, codornas e uns outros tantos bichos. Quem tomaria conta seria eu e minha avó materna. Umas férias de merda, enfim.
Não sei bem como se deu, mas foi combinado que o Ulisses iria conosco. Foi legal, depois das tarefas com os bichos, corríamos aquelas trilhas e matas todas e brincávamos na piscininha de água corrente que havia na propriedade. A noite, à luz de velas, contávamos histórias de assombração. Tudo bem até o Ulisses inventar de quebrar todos os vidros das janelas do caseiro com um estilingue. Apesar da casa estar desocupada eu começava a suar antevendo o castigo que meu pai me imporia. Malgrado o mal-estar, não houve consequências para mim, o menino foi afastado, levado de volta para sua casa e meu pai tendo que pagar os prejuízos, alias, ele não teve outra coisa com aquela empreitada. Mais um dos tantos negócios que ele inventou que não deram certo. Mas isto já é uma outra história, eu e a vó tivemos que cuidar sozinhos de tudo aquilo, foram férias inesquecíveis, não no sentido positivo, claro.
Volta às aulas e lá estava o Cara De Peido e suas bravatas.
Eu era muito fã da série Kung Fu, com o David Carradine. Naqueles dias eu me via como o Kwai Chang Caine. Tentei usar uma roupa bem ao estilo, como tinha bastante imaginação improvisei vestimentas que emulassem às do personagem. Acho que fiquei parecendo um mendigo. Só não consegui o chapéu e embora tivesse tentado eu detestava andar descalço pelas quadras.
Foi vestido assim (mas com sandálias) que juntamente com o Ulisses, certa tarde, fui buscar meu irmão André na escola, o local era o Madre Carmen Salles, instituição que ganhou fama por causa de um trágico caso que comoveu o Brasil dois anos antes, o rapto e morte da menina Ana Lídia. As freiras do colégio não devem ter pensado nada bom ao meu respeito. Nem lembro mais se liberaram meu irmãozinho para vir comigo ou se minha mãe teve que ir lá.
Deixei de falar com o Ulisses da mesma maneira que começei, sem motivo que justificasse, se a memória não me trai, ele foi estudar em outro lugar, ou a família vendeu a padaria (seria um mercadinho?) que tinham na quadra, pois nunca mais o vi.
O caso é que de bom aluno em São Paulo eu me tornei um estudante medíocre em Brasília, e assim foi por minha vida seguinte. A culpa cabe tão somente a mim. Fiz muita bobagem e pensando sobre tudo hoje, se o pobre Ulisses tinha cara de peido eu devia ter cara de merda.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ESTÍMULO PARA DESENHAR - CRÁS


Nunca tinha ouvido falar do Thiago Skiped antes, este vídeo dele me chamou atenção pois é bastante pertinente, não só para quem está começando na profissão mas também pra muito veterano. Meus agradecimentos ao brother Gilberto Queiroz por ter me apresentado.

Até a próxima semana, querendo Deus.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O MUNDO EM DESCOMPASSO.


Nesta segunda última estava eu com um moedor a menos e a boca toda anestesiada tentando evitar o inclemente sol da tarde, típico desta época do ano em Recife; o ônibus que me deixaria em casa, sem escalas, demorava demais, então optei por pegar um outro que me permitiria fazer uma integração na metade do caminho. Foi uma viagem curta e tranquila, mas ao chegar no terminal me informam que o ônibus em direção a Candeias, bairro onde moro, não parava mais naquela estação. Me restava ainda pegar o metrô, demoraria um pouco mais mas eu evitaria o trânsito e ainda economizaria uma passagem. Devo ressaltar que os trens daqui só circulam lotados e se movimentam mais lerdos que uma lesma manca. Quando o carro desacelerou para estacionar na plataforma me dirigi à porta com certa pressa, afinal se fosse possível viajar sentado seria uma boa, foi aí que bruscamente dois meninos que não deviam contar com mais de 10 anos cada um, atravessaram na minha frente e tomaram a dianteira, um deles, um mulatinho, carregava uma mochila maior que ele e trajava um encardido uniforme de escola pública. Como a porta demorava uns minutos para abrir, começaram a dar murros no vidro. Nada adiantou a minha pressa, ou a deles, pois como de praxe, estava lotado até a tampa, os meninos sentaram no chão encostados na parede (o outro deles parecia um menino de rua, sujo e descabelado, estava com algo bastante volumoso embaixo da bermuda, seria uma garrafa com cola?). Na estação seguinte muitas pessoas desceram aliviando um pouco, vagou um lugar e me sentei. Um ambulante, com um saco enorme de batatas fritas (daquelas bem tabajara), entrou anunciando seu produto. O trem começou a se movimentar, o vendedor de batatas, um tipo ainda jovem, franzino, de barba rala e boné na cabeça, se encostou próximo aos guris. Peguei um livro pra ler, até que um som surdo me chamou a atenção. Era o mulatinho que jogava furiosamente a sua mochila no chão e encarava belicosamente o vendedor de batatas. Não entendi direito o que levou os dois, o menino e o adulto, a se estranharem, mas acho que foi a questão do espaço, o pivete ameaçou chutar o saco (de batatas, que fique claro) do vendedor.
"Ih, endoidou moleque? Aí, nem vou dá ideia a tu. Quieta aí antes que eu fique nervoso!" Falou o ambulante. Não ouvi a réplica do menino mas pareceu ser algo bem feio, ele estufou o peito como um galo garnizé e chamou o cara para a briga. Prestei melhor a atenção no menino, tinha um brinco de argola em cada orelha e uns desenhos feitos a máquina zero na nuca. O outro moleque ficou na dele com cara de assustado. O vendedor pareceu colocar o rabo entre as pernas, não sei se por medo do menino ou de um possível processo por agredir um menor, limitou-se a reclamar como de si para si mas olhando aos que estavam em volta. O Pivete voltou a se sentar. Não demorou muito apareceu outro ambulante: "Olha a paçoca, olha a paçoca! Seis é um real!"
Os vendedores se conheciam. O primeiro se queixou ao segundo pela ousadia do mulatinho. "Ih, tô sentindo cheiro de cola, e acho que é tu!" O menino tornou a se levantar e encarar o vendedor de paçoca, um indivíduo alto e magro (tentei retratar a cena num esboço ultrarápido para vocês terem uma ideia).
"Ih, num treta não que eu te jogo fora do trem!" O menino vomitou uma torrente de palavrões e disse que não tinha homem que o tirasse dali. Vejam bem, o garoto não devia ter mais que 10 anos, e tinha a ousadia de peitar um adulto formado! A discussão continuou sem que eu pudesse entender direito o que era dito, mas pra encurtar a história, quando a porta se abriu em uma das estações o paçoqueiro agarrou o delinquente pelo braço e atirou-o para fora do veículo com violência, o menino tomado de fúria novamente jogou a mochila no chão e chamou o antagonista pra porrada, o outro não se fez de rogado, saiu do trem e deu um chute no pequeno, não pude ver onde pegou (ou se pegou), antes que a porta se fechasse o adulto entrou, os meninos botaram as mãos nos genitais naquele movimento típico masculino de afronta.
Fiquei perplexo com a coisa, embora eu saiba que isto é bastante comum, aquele guri com aquele tipo de atitude, não chegará aos 15 anos, mas se chegar, não duvido nada que em breve servirá de avião para o traficante da sua área, tomará o lugar dele e vai barbarizar até parar nas mãos da polícia, isto na melhor das hipóteses.
Desci em Prazeres e peguei um micro-ônibus para casa. Ao entrar, me espantei com o cobrador, era um garoto de uns 15 anos (se tanto). Tinha brincos alargadores nas orelhas, cabelo estilo moicano e uma tatuagem tribal no braço esquerdo. Pelo seu timbre de voz, fico na dúvida se ele era veadinho ou se estava naquela faze em que os garotos ainda não tem uma tonalidade viril no falar. De qualquer forma, naquela tarde me senti um estranho no mundo, um tipo em extinção. Ainda me espanta constatar que existem crianças desafiando adultos, que trabalham como cobradores de ônibus e usam tatuagens. Sei que num passado remoto infantes para se tornarem guerreiros combatiam veteranos experimentados, mas hoje!?! As leis criadas não são aplicadas, são burladas, voltamos ao estado de barbárie.



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

LENDAS DO SUL ( CENA 04 )


Amados e amadas, que sono! Minhas pálpebras estão pesadas pra burro! Não, não passei a noite em claro. Lógico que não dormi as oitos horas de sono recomendadas, isto nunca mais foi possível, mas o tempo que fiquei deitado normalmente é suficiente para mim. Já faz meia hora que estou sentado na prancheta e ainda não consegui começar o dia. Também espero o motoboy da editora com contratos para eu assinar e não gosto de ser interrompido no meio da atividade, por isto estou procrastinando.
Bom, daqui a pouco ele deve estar chegando, então me despeço de vocês deixando mais um desenho do livro Lendas do Sul e desejando a todos um bom fim de jornada semanal. Fiquem bem.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

UNS PEITOS.


Era minha intenção registrar hoje aqui alguns episódios da minha adolescência. Ontem enquanto caminhava pelas rua movimentadas de Recife me vieram à mente fatos a muito esquecidos e pensei que seria interessante dividir certos acontecimentos do passado com vocês, mas só agora terminei alguns desenhos do novo trabalho, passei um tempo ao telefone (tá cada dia mais difícil falar com as pessoas. Estariam elas realmente tão ocupadas?) e isto me atrasou bastante. Agora devo sair e enfrentar uma bela fila, na verdade uma feia fila, mas é necessária. Vou aproveitar pra devorar mais um capítulo do livro que estou lendo e relaxar a cabeça. Quando voltar terei que me sentar aqui de novo para continuar o trabalho. Infelizmente este blog terá que ser preterido outra vez, e acho que ficará assim pelos próximos dias. Penso mesmo que para mante-lo atualizado postarei apenas os desenhos, as palavras que geralmente os acompanham terão que esperar sua vez. Uma pena que muitas vezes ao tentar escrever, muitas ideias tenham criado bolor muito rápido e eu não veja sentido em registrar. Vamos ver.

A arte de hoje eu fiz para o álbum de anatomia feminina.




A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE COMENTADO PELO ESCRITOR E POETA BARATA CICHETTO

 O livro que tive o prazer de trabalhar ao lado do ficcionista Rubens Francisco Lucchetti intitulado A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, ...