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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O COROA SEM MORAL.



 O calor está chegando, sem cerimônias, quando damos por nós ele já se instalou em casa tal qual um tirano, e como tal é implacável e impiedoso. Valha-nos Deus.
A sexta vai chegando ao fim e com ela a semana, eu queria hoje postar umas caricas, destas feitas a toque de caixa na caneta bic, mas não tive tempo de faze-las, aliás, artes criadas especialmente para este blog nunca mais tive a chance. Let it be, fiquemos com mais uma ilustra do livro de contos do Humberto de Campos, o texto trata destes velhos que querem parecer que mandam em casa mas quem dá as cartas mesmo é sua mulher. Esta foi a minha interpretação dos fatos, acho que já publiquei este desenho no mural do blog; será? Bem , não importa, quero agradecer a todos pelas visitas e desejar-lhes um bom fim de semana.
Até.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

EU E MINHAS DORES.


Tem certas coisas que apesar de necessárias são muito chatas, concordam? Imagino que para as mulheres a depilação deva ser algo no mínimo desagradável. Eu acho um saco fazer a barba, talvez por isto a minha esteja quase sempre por fazer, me dando aquele aspecto de desleixado e um tanto mais velho do que na verdade sou. Outra coisa que me enfada é cortar as unhas. Não suporto te-las compridas, então, menos custoso é pegar o cortador e me valer dele. Não dura nada, mas acho maçante.
Alguns dias atrás olhei para meus pés e pensei: "Pô, já cresceram?!?" Fui cortar. Não sei se apressado, ou o quê, mas a verdade é que não devo ter feito a coisa direito, e acabei com a unha do dedão encravada (pelo menos é isto o que penso que tenha acontecido); foi no dia (ou o dia anterior) do evento da PADA, calcei um tênis, que de tão bom dá a impressão de estar descalço, e mesmo assim foi um martírio. A coisa é no dedão mas a perna toda reclama. O evento foi muito bom mas aquela unha me flagelando tornou a coisa realmente inesquecível.
Um tempo depois tive que sair com a Verônica e o resultado foi igual. De lá pra cá tenho evitado andar calçado; sinceramente, saio de casa o mínimo pra ver se o organismo reage e a coisa se cure por si mesma como já aconteceu num outro episódio (só que desta vez foi um dedo da mão quando puxei uma cutícula, na hora não senti nada, mas depois...). Como podem ver, estou evitando ir a uma manicure e dar cabo do assunto. Claro, sei que vai doer pacas, mas se tivesse certeza que a coisa funcionaria, tudo bem, mas não há. Com a Verônica aconteceu certa vez de desencravar uma unha com uma "especialista"e o resultado foi bem pior, houve uma inflamação séria. Hoje foi outro tormento quando tive que sair para cuidar de um assunto, voltei mancando, e isto me inspirou a dividir este fardo com vocês. Se até a semana que vem isto não melhorar vou procurar um clínico geral. Ô saco!

De qualquer forma eu passo a vida sentindo pelo menos um dorzinha. Se desenho demais ( e eu sempre desenho) doem as mãos, as vezes as costas reclamam.
Quando fazia musculação a sério um incômodo sempre me perseguia, uma lesão leve ao levantar um peso acima da média sem o devido aquecimento ou mesmo uma dor muscular após um breve período inativo. Ossos do ofício.
E os calos nos pés? E sapatos apertados? Só quem teve sabe como é ruim. Certa vez comprei umas botas bacanas. Na loja, na hora de experimentar estava tudo bem, até que usei-as pela primeira vez para ir ao cinema com o André, meu irmão. No trajeto até a sala de projeção que ficava no Largo Paissandu ela se revelou um instrumento de tortura chinesa.
O filme era o Street Fighter com o Van Damme fazendo o papel de Guile, uma bosta.
Meu irmão ao perceber minha expressão de agonia, falou:  "O filme tá tão ruim assim?"  Respondi: "São essas botas, cara. Esta porra está me matando! Troca comigo?" Ele trocou. Quando as tirei nunca senti um alívio tão grande, era como se tivesse renascido! Voltei pra casa com o tênis velho dele, ele com minhas botas novas. Julguei que saí no lucro.

Mas chega de falar de dor. A imagem de hoje é de um conto de Humberto de Campos, um texto que é quase uma anedota.

Abraços pros meninos e beijos pras meninas.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A PATA DA GAZELA ( 02 )


Pra segunda não passar em branco, fiquem com mais uma arte do romance do José de Alencar.
Abraços a todos.
Fui.



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

OS MELHORES DA PADA 2012.




Conforme já comentei aqui, sexta feira passada (caramba, já faz uma semana?!?) foi a entrega dos prêmios da PADA para aqueles que publicaram hqs no Estado de Pernambuco no ano de 2011. Como a maioria de vocês devem saber, fui um deles, com o álbum GRAPHIC PADA 1 - ZÉ GATÃO, pelo qual fui contemplado com dois troféus, o de MELHOR DESENHISTA e MELHOR PERSONAGEM - ZÉ GATÃO.
Devo admitir que fiquei orgulhoso (provavelmente estes serão os únicos prêmios ligados aos quadrinhos que receberei, até porque estou me desligando dos comics aos poucos). Os que me conhecem bem, sabem que não gosto de ir a eventos, salvo como anônimo. Prêmios? Até pensei que pudesse receber um HQ Mix em 2004 por "Zé Gatão - Crônica do Tempo Perdido", onde concorri em duas categorias, mas nunca dei muita importância a isto, minha ambição de fato sempre foi viver desta arte, ter o reconhecimento através de vendas, coisa que nunca aconteceu, por isto, entrando na velhice, joga-se fora certos conceitos e aprecia-se o carinho e prestígio que lhe dão, curte-se o momento, aquele doce morango que se encontra no deserto, que me veio na forma destes dois prêmios.

Desenho desde sempre, labutei muito para aperfeiçoar meu traço e minha técnica, não me permitindo ter apenas uma faceta, então, ser reconhecido como um bom desenhista seria algo até natural e é claro que isto me regozija, mas gostei muito de ter recebido o troféu por melhor personagem, é uma vitória de Zé Gatão. Me esforcei muito para tornar o felino popular num país tão pobre de personagens carismáticos. Claro, temos toda a turma do Maurício de Souza, do Ziraldo e dos cartunistas como "Los Três Amigos", mas aonde estão aqueles ditos heróicos? O Raio Negro, Judoca, Mirza e tantos outros, estão em algum lugar, sobrevivendo na memória de saudosistas apenas. Meu universo antropomorfo nem teve tempo de se estabelecer como os citados, e talvez fique na lembrança de uns poucos fãs, mas os troféus recebidos no dia 17 último me provou que meu esforço todos aqueles anos não foi em vão. Graças a Deus por isto.


O evento em si foi bem legal, organizado, e ao contrário do ano passado, lotou, não havendo espaço para os muitos que chegaram depois da hora. Estava uma noite chuvosa e eu com uma enfermidade no pé esquerdo (que fechado no tênis, estava me martirizando) lutava para não mancar. Tive a honra e o prazer de conhecer novas pessoas do meio, como o Lorde Lobo, pai do personagem "O Penitente", Rafael Oliveira, criador do Pernambuco Nerd, André Balaio e Roberto Beltrão do site Recife Assombrado e vários outros.
Reencontrei após tantos anos o mestre Watson Portela, o grande homenageado da noite.
Normalmente, pelo menos pra mim, estes encontros de criadores de pop art, são espaços onde as "panelinhas"excluem aqueles que não fazem parte delas. Não foi o caso deste da PADA, ali, todos conversaram, tiraram fotos e se integraram com todos. Me senti em casa.
Meus sinceros agradecimentos a todos os membros da PADA.
Abaixo algumas fotos de alguns momentos da premiação. Abraços, beijos e apertos de mãos procêis.





Guerreiros da HQB - Milson Marins (PADA), Ary Santa Cruz (Mistiras), Rafael Oliveira (Pernambuco Nerd), Eduardo Schloesser (Zé Gatão), Sandro Marcelo (Saniverso/PADA), Teo Pinheiro (PADA), Leonardo Santana (PADA), Michelle Ramos (Zine Brasil), João Paulo (Capitão Brasil), Lorde Lobo (Penitente), André Balaio e Roberto Beltrão (Recife Assombrado).

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A PATA DA GAZELA ( 01 ).



Quando recebi o telefonema da editora (e isto faz tempo) com a boa nova de que teríamos mais 10 títulos de livros clássicos para ilustrar, a minha primeira pergunta foi:
-Vamos começar com qual?
-A Pata da Gazela, responderam.
-Como é !?!
-A Pata da Gazela, do José de Alencar. 
Claro, pensei eu, com um título desses só poderia mesmo ser o Zé de Alencar, com suas histórias românticas, prolixas e linguajar rebuscado, algo que sempre me soou pedante. Mas querem saber? Quem sou eu pra falar assim? Minhas histórias também tem disso, no meu caso, a verdade é que a intenção por trás delas é bem mais ambiciosa do que elas própriamente ditas. Não sei se é este o caso do Alencar, não sou estudioso do tema, mas é o que me parece cada vez que tenho que ler algumas de suas obras (sempre por alguma obrigação, no passado para obter boas notas na matéria, hoje para interpretar e desenhar algumas cenas de seus livros).
Um baita escritor, sem sombra de dúvidas, mas que nunca fez minha cabeça, bem diferente de Machado, Aloísio de Azevedo ou Lima Barreto.
Um artista é sempre o reflexo do seu tempo, penso eu, então ele se manifesta de acordo com a atmosfera que o circunvizinha exige. Seria este o caso de José de Alencar? Duvido muito. Político, advogado, crítico, orador, dramaturgo, polemista.... não sei, confesso que tenho um pé atrás com essas pessoas que pretendem ser super em tudo o que fazem, estes que, de carpinteiro a físico nuclear, aspiram ser o máximo. Porém, apesar de tudo, o Alencar é, e será sempre lembrado como um dos maiores (senão o maior) escritor romântico brasileiro, não importa o que ele tenha feito em paralelo, assim como o Jô Soares será sempre citado como comediante, mesmo que hoje seja apresentador de talk show, toque trompete, pinte telas, escreva best sellers e corte cabelo.
Bom, a intenção mesmo era falar sobre como este livro do Alencar em particular foi tão pouco inspirador para desenhar - e como de costume acabei viajando na maionese - apesar do tema ser um tanto pesado, pelo menos a princípio, quando paira no ar a suspeita de que uma das protagonistas tenha um um aleijão no pé. Opa, pensei eu, temos algo interessante aqui! E aí é que está o problema pra mim, o Zé de Alencar não surpreende. Entretanto, embora eu goste muito de trabalhar para esta editora, pela liberdade que me dão, estou amarrado ao convencional, tenho que, em prol do bom senso, ser o ilustrador mais bem comportado do mundo, afinal, eu sou antes de tudo um profissional, amarro o burro como o dono do burro manda.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

IRACEMA E OS MELHORES DA PADA 2012.


O evento "Os Melhores da PADA 2012" foi um sucesso. Muito melhor que o do ano anterior, e não foi porque ganhei dois troféus, MELHOR DESENHISTA (Yeah!) e MELHOR PERSONAGEM - ZÉ GATÃO (Yeah, baby, yeah!), bem, pra falar a verdade esse foi o motivo principal porque eu curti mais o deste ano, mas teve um monte de outras coisas mais.
Pretendo fazer um comentário detalhado na próxima postagem, por hora quem quiser saber em minúcias como foi a premiação é só acessar:

http://www.prismarte.com.br/pada/?page_id=2908

Bueno, atualmente estou ilustrando o clássico de José de Alencar, IRACEMA.
Na boa, eu tinha lido na adolescência, e embora seja muito bem escrito, continuo achando um puta livro chato!
Aqui dois estudos.
Até.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

OS MELHORES DA P.A.D.A.



Era pra eu ter postado sobre o evento da PADA a bastante tempo, mas tanta coisa na minha cabeça não me deixaram lembrar. O evento se dará hoje as 5 horas da tarde. O objetivo é heroicamente promover as HQs nacionais e premiar aqueles que publicaram quadrinhos no Estado de Pernambuco.
Como ano passado a PADA lançou uma edição especial do meu personagem ( GRAPHIC PADA 1 ESPECIAL ZÉ GATÃO ) estarei concorrendo em algumas categorias como mostra a lista abaixo:

MELHOR PERSONAGEM
Amaro Camarajipe, de Marcelo Schmitz
Animália, de Arnaldo Luiz
Cajun , de Diorge Thomas
Crânio, de Francinildo Sena
Lagarto Negro de Gabriel Rocha
Lôbo, de Luga
Magno, de Alcivan Gameleira
Zé Gatão, de Eduardo Schloesser


MELHOR ILUSTRAÇÃO
Wendell Cavalcanti pela capa da Prismarte 55 - Faroeste
Luciano Félix pela capa da Prismarte 56 - Aventura
Eduardo Schloesser pela capa da Graphic Pada 1 - Zé Gatão

MELHOR DESENHISTA
Alberto Pessoa (Purgatory)
Eduardo Schloesser (Zé Gatão - diversos)
Leandro Silva (Acróstico 1 e 2)
Luciano Oliveira (Revelações)
Luga (Crânio, Magnum e Lôbo)
Mário César (Papy the Duky fugiu da prisão)
Roseno Caetano (Royal Straight Flush and Blood)
Wendell Cavalcanti ( Cajun em Lembranças Amargas)
Arnaldo Luiz (Animália)
Sandro Marcelo (Pela honra de Bob Cole e A Incógnita dos Sicários)
Marcelo Schmitz (Tiras do Amaro Camarajipe)

MELHOR ROTEIRISTA
Alexandre Lobão (Acróstico 1 e  2)
Alcivan Gameleira (Crânio, Magnum e Lôbo)
Arnaldo Luiz (Animália)
Arthur Filho (Pela Honra de Bob Cole)
Diorge Thomas (Amargas lembranças)
Eduardo Schloesser (Zé Gatão - diversos)
Francinildo Sena (A Incógnita dos Sicários)
Luciano Oliveira (Revelações)
Luga (David)
Marcelo Saravá (Papy the Duke fugiu da prisão)
Marcelo Schmitz (Tiras do Amaro Camarajipe)
Mário Mancuso (Purgatory)

MELHOR HISTÓRIA EM QUADRINHOS
A Incógnita dos Sicários, de Francinildo Sena e Sandro Marcelo
A place where we used to live (Eduardo Schloesser)
Acróstico 1, de Alexandre Lobão e Leandro Silva
Acróstico 2, de Alexandre Lobão e Leandro Silva
Cajun em Lembranças Amargas, de Diógenes Thomas, Wendell Cavalcanti e Milena Azevedo
Cemitérios (Eduardo Schloesser)
Crânio, Magno e Lobo,  juntos, de Alcivan Gameleira e Luga
David, de Luga
Jô Suíno e Sylvia Porkovic entrevistam Zé Gatão (Eduardo Schloesser)
Noturno (Eduardo Schloesser)
Papy the Duke fugiu da Prisão, de Marcelo Saravá e Mário César
Pela Honra de de Bob Cole, de Arthur Filho e Sandro Marcelo
Purgatory, de Mário Mancuso e Alberto Pessoa
Quebra de Equilíbrio, de Arnaldo Luiz
Revelações, de Luciano Oliveira e Simião
Right here, right now (Eduardo Schloesser)


Será que levo algum troféu pra casa? Vai saber.
Se você estiver lendo isto agora, é de Recife e adjacências, apareça por lá.
A festa será as 5 da tarde no MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães), Rua da União, Boa Vista, centrão de Recife.

Bom fim de semana a todos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

APRENDA A DESENHAR - PRIMEIROS PASSOS VOLUME 2.


A Editora Criativo colocou na praça (faz um tempinho já) mais um volume dos meus métodos de desenho. Na verdade este livrinho reune alguns tópicos já lançados em edições da Escala. Este, além de um acabamento legal tem prefácio, posfácio e textos novos meus nas aberturas dos capítulos. Se alguém tiver interesse é só procurar numa boa banca de jornal.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

UM RECUSADO ANTIGO.


Fazia tempo eu não entrava numa padaria que tem perto de casa, lá o pão, as tortas doces e os lanches em geral são de excelente qualidade, mas os preços são absurdos e o atendimento é péssimo. Os proprietários, claro, fazem média com os clientes, é bom dia, boa tarde, boa noite, obrigado, volte sempre e etc, e tem que ser assim mesmo, mas em contrapartida os funcionários são de uma arrogância que poucas vezes vi na vida, e exclareço aqui que não é uma posição de quem não tem muito estudo, até porque educação e civilidade não dependem disto, mas é um comportamento que mais parece revanchismo, tipo, os donos não estão, então quem manda nesta merda sou eu, tenho de servi-los, mas nada me obriga ser agradável,  estou zelando por um patrimônio que garante meu salário, e ainda aproveito para cagar na cabeça de vocês. É a leitura que faço. Não sei se alguém já reclamou do tipo de ação que aquelas mulheres tem (a maior parte dos funcionários são do sexo feminino - porque mulher para mim é outra coisa - os homens são uns molengas) mas se o fizeram ninguém deu bola, pois entra ano e sai ano lá estão as tais, pensando que o estabelecimento é delas (talvez seja) e agindo como se não precisassem do seu dinheiro. Vejam bem, não é que elas te xinguem ou que te batam na cara, não, é uma postura de menosprezo, de falta de paciência e de que só te servem porque é o dever delas faze-lo e deixam isso claro em suas atitudes. Não gosto de ir lá, mas confesso que hoje bateu preguiça de ir mais longe pra comprar pão. É o preço que se paga por certas comodidades, mas tinha que ser assim?

Mas vamos ao que interessa, o desenho de hoje é um destes recusados pelo editor, estava perdido no meio da minha bagunça, era pra ser uma aquarela com motivos marinhos. Assim que viu o cão atacando a mulher o publicador quase arrancou os cabelos e pediu pra eu parar. Tirei a mulher e o animal e aí ele se acalmou. Ficou uma arte sem graça a que saiu na revista mas não ficou agressiva.
Até pensei, vou pintar este esboço só pra curtir, mas confesso que não tive ânimo. Quem sabe um dia? Acho difícil.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MAIS HUMBERTO DE CAMPOS.



Hoje foi o dia das filas. A primeira nas Lojas Americanas, a segunda no caixa eletrônico do Shopping, depois na C&A (só ali foi mais ou menos 40 minutos)  a quarta numa lotérica pra pagar um boleto, em seguida mais uns 30 minutos no supermercado e por fim na padaria, isto depois de haver realizado uma ilustração bem detalhada para IRACEMA, o novo livro em que trabalho.
O dia pra mim só está normal quando consigo fazer pelo menos um desenho, se for finalizado e que renda dinheiro, tanto melhor.
Bem, o caso é que com tantas filas, o estresse mental não me permite fazer uma postagem como eu gostaria, portanto fiquem com uma arte criada para um conto escabroso de Humberto de Campos.
Bom fim de semana a todos.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ESBOÇOS DE TRABALHOS EM ANDAMENTO.


Hello, folks, só pra manter o blog atualizado, posto aqui alguns esboços - desses que fazemos rapidinho - de alguns trampos que estou realizando atualmente.
Well, tem rabiscos que já foram aprovados e finalizados também. Uma hora qualquer eles dão as caras por aqui (se eu me lembrar de coloca-los, é claro).








segunda-feira, 6 de agosto de 2012

BATMAN E O VELHO QUE FALAVA DEMAIS.

Segunda feira da semana passada fui ver o novo filme do Batman, e como sempre foi uma correria só, tanto que era pra eu ter postado sobre a película logo no dia seguinte, mas como tem acontecido com frequência este ano, não tive tempo, e faltou inspiração pra falar a verdade. Tanto que pensei em fazer um esboço a toque de caixa pra ilustrar o comentário, mas deixei pra lá, repito aqui duas páginas que fiz a um século só pra não passar batido.

Mas voltando à segunda passada, o dia já começou fumegando, fui a um banco HSBC pra fazer um depósito. Ainda não estava aberto. Eu queria sair de casa cedo para comprar meu ingresso na boa, sem filas quilométricas (hoje em dia com vendas antecipadas para ver um filme, se chegar em cima da hora periga não achar um lugar decente) e é incrínel como 10 minutos esperando o estabelecimento abrir parecem 2 horas. Um coroa de 66 anos (sei porque ele me disse) me fez uma pergunta e não parou mais de falar. Era um cara alto, bigode e cabelos brancos, bem vestido e com mau hálito. Reclamou dos juros do banco e dos guardas de segurança. O banco abriu. Lá dentro o cara começou com perguntas, que idade eu tinha? Falei. Aí ele falou a dele. Disse que estava em forma pra idade, caminhava e tal. Narrou sua juventude, falou dos filhos que estudavam em Londres, que um deles era dominado pela esposa e todas essas coisas que eu não estava interessado em saber. Minha senha era a de número 3 e mesmo assim fiquei lá mais de 40 minutos. O ancião perguntou com o que eu trabalhava. Respondi. Mas é desenhista de projetos? Não, disse eu. Aí ele abriu uma pasta e me mostrou um panfleto de uma bela casa com piscina. Argumentou que era uma de suas casas, esta ele alugava para eventos. Queria alguém que fizesse sei lá o que num programa de computador para mostrar os cômodos da casa. Encontrou alguém que lhe cobrou 1.600 reais pelo trampo. Um roubo, disse ele, não ia pagar este valor por um desenho nem a pau. Perguntou se eu concordava com ele. Não disse nada. Finalmente chegou a vez dele ser atendido no caixa preferencial. Ufa!

Sai de lá faltando pouco para as 11. Foi o tempo de almoçar e pegar o busão até o Shopping. Poupo vocês dos detalhes cansativos da fila nauseante até me sentar na cadeira e ver o fim da trilogia do Chris Nolan.
Ele fechou bem a sua visão, digamos, mais realista, do morcegão. Como sempre nestes casos, diretores como este quando pegam um personagem deste tipo tende dar ares shakespearianos à sua saga. Soam pretenciosos. Este mais que os dois anteriores. Mas é um bom filme. Entretem. Só queria que alguém me explicasse como o Bane come (pra manter aquele físico) e bebe água.
Não gostei das cenas de porrada, me soaram mau elaboradas, sei lá. Mas como eu disse, é um filme bem acima da média pra um filme de herói. Porém, ainda estão pra fazer um filme do morcego que lhe faça justiça.
Quem sabe o próximo diretor? Acho difícil. Agora é esperar pela nova fita do Homem de Aço.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

OA CARCEREIROS.



 Já está na praça "Os Carcereiros" do brother Nestablo Ramos, ou melhor dizendo, um upgrade da versão original lançada a 10 anos atrás. Já naquela época o material surpreendia e a prova cabal de que uma obra é superior aos concorrentes é quando ela mantém a sua vitalidade através dos anos e continua atual a cada relida. A primeira vez que ela deu as caras nas bancas foi na extinta Graphic Talents da, se não me engano, Editora Escala. Foi de longe a melhor publicação daquela série, que tinha como objetivo, como o nome deixava transparecer, revelar novos talentos.
Lembro bem quando o Neto (como eu o chamo), iniciou esta saga, o personagem central pra mim ficou parecendo o Fox Mulder (aliás, se fizessem um filme desta saga, o David Duchovny seria o cara certo para interpreta-lo - depressa, antes que ele fique velho demais!) mas o Netão falou que era pra parecer outro ator, bem, deixa isto pra lá.

Sobre o a série, creio que o prefácio do Gian Danton já sintetiza tudo, deixa eu falar um pouquinho sobre a minha participação neste álbum, foi com o pinup que vocês conferem acima, dei a minha visão pessoal da obra, como eu a sinto, algo extremamente bizarro, um carcereiro do século XVII. Lembra um pouco de Lovecraft, Residente Evil e os filmes do Sam Raimi, né não? Era pra ser isto mesmo. Aqui em casa não gostaram muito não. Acharam que a bunda do carcereiro na direção do público não pegou bem. Susto extremo no momento de se levantar? Problemas de coluna? Sei lá, pessoal, certos "defeitos" nas minhas ilustrações, só noto depois que é tarde demais pra corrigir (se é que há algo pra ser corrigido) coisas assim muitas vezes sugerem expontaneidade. Seja como, for me senti honrado por fazer parte disso e estar acompanhado de outros feras convidados, James Figueiredo e Humberto Yashima, yeah!

Pelo visto o Nestablo decolou (Zoo, Pet, Natureza Humana, Carcereiros e Zona Zen chegando) e não vai aterrisar tão cedo. Pra ele, que é um dos melhores autores da atualidade, até que demorou!




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O CABELEIRA ( CENA 10 )


Ok, girls and boys, esta é a última ilustra do livro O Cabeleira. Na verdade existem outras, mas enquanto o livro não é publicado, a editora não acha de bom alvitre postar todos os desenhos.
Faz sentido, não acham?
Cuidem-se. A gente vai se falando.


A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE COMENTADO PELO ESCRITOR E POETA BARATA CICHETTO

 O livro que tive o prazer de trabalhar ao lado do ficcionista Rubens Francisco Lucchetti intitulado A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, ...