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domingo, 30 de abril de 2017

A ESCRAVA ISAURA (CENA 07).


Amadas e amados, o cansaço é extremo. Não posso me delongar aqui. Estou nas etapas finais de uma HQ que era pra ter ficado pronta a uns meses atrás. Existem trampos que são muito acidentados, o que atrasou todo o meio de campo nessa fase derradeira foi a minha lesão na lombar, seguida de uma outra enfermidade logo na sequência (lendo a postagem anterior nem parece que já faz pouco mais de uma semana que fui ao pronto socorro!). Estou bem melhor, felizmente, mas ainda sinto dores se passo mais de uma hora na prancheta, quando me levanto os músculos costais da minha parte média do corpo ardem horrivelmente, refletindo nas minhas pernas, depois de uma caminhada pela casa já não sinto mais nada. Minha bexiga ainda me  avisa que tenho que procurar um especialista no assunto, mas para tanto eu preciso de dinheiro e, dinheiro...bem, existem algumas formas de conseguir, a única que conheço é trabalhando. Por isto, tenho que ignorar o desconforto, a ardência na vista, a dor na mão, o cansaço das longas horas na mesa e seguir em frente, fazendo a única coisa que presto para fazer: tentar dar formas e vida através de traços e cores na superfície do papel.

Sabem, eu odeio muitas coisas, uma delas é trabalhar sob pressão, cobrança. Eu preciso de tempo para achar a forma correta, a expressão adequada, o gestual que acompanhe o texto, a luz precisa que trás a atmosfera que imagino provocará uma reação no expectador, pode ser que tudo seja uma ilusão paranoica e megalomaníaca da minha cabeça doente, mas é como eu sinto que devo fazer o meu trabalho. Mas eu entendo que existem prazos a cumprir, outros envolvidos tem suas agendas e suas datas, pois se depender de mim eu risco e apago o desenho mil vezes até encontrar o que imagino ser a nota certa. Sou um profissional e vou entregar o que prometi até amanhã no final da noite, mas dificilmente minha alma estará inserida neste material por mais bem desenhado que fique.

Isto posto, me despeço de vocês agradecido a Deus por ter me concedido mais uma semana de vida e produção.

Fiquem com mais uma imagem do clássico a Escrava Isaura (recordando que nestas ilustrações eu usei apenas pincel na finalização),

Abraços para os gatões e beijos nas gatinhas.

Fui.


domingo, 23 de abril de 2017

O COMEÇO DO FIM.


A sexta última (feriado) me encontrou bem cedo diante da UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Depois de uns dias mentalmente e fisicamente bem desconfortáveis eu resolvi procurar ajuda médica no serviço público de saúde. Na verdade, a minha lesão no músculo lombar já estava bem melhor, o que me levava ali era outro problema. Entrei e fui conduzido pelo guardinha até um guichê. Lá uma morena perguntou o que eu estava sentindo, respondi e ela pareceu não ouvir. Pegou meu pulso esquerdo e colocou aquele aparelhinho de verificar a pressão. Estava em 15 - assim, redondo! Depois ela enrolou uma  pulseira de papel de coloração verde no mesmo pulso e me indicou outro guichê. Lá uma mocinha me pediu identidade e digitou meus dados, me levou até um local amplo com muitas cadeiras e várias pessoas sentadas esperando. A UPA estava limpa e bem organizada, o problema é que tem gente demais para poucos médicos e seus assistentes,

Me sentei diante de uma tv, mas não havia programação, só as propagandas sobre o SUS. Pelo menos fui poupado de ver os jornalistas e atores da Globo. Acho que decorei cada palavra do programa de conscientização sobre o câncer de mama. Foi bom, já passei tudo para a Verônica.

Depois de um longo tempo chamaram meu nome. Fui atendido por um médico bem jovem, se bobear não tinha nem trinta anos. Expliquei o que me incomodava e ele replicou me informando o que eu já sabia a muito tempo, o que eu precisava, na verdade, era de alguma coisa para alívio, ainda que temporário, do problema, enquanto eu não me consultava com um urologista particular. Ele pediu alguns exames, um de sangue e outro de urina, dependendo do resultado ele indicaria alguma medicação.

Fiz os procedimentos. A outra morena que colheu meu sangue disse que os resultados demorariam umas seis horas para ficarem prontos. Ok, eu disse, então volto mais tarde para saber o resultado. Ela: "Nããão! O senhor tem que ficar aqui, se sair será "abandono de consulta!" Perplexo, não respondi nada. Posso pelo menos procurar um orelhão para ligar para a minha esposa avisando que isto vai demorar? Perguntei. Detalhe, como vocês podem ver ainda sou do tempo em que se usavam orelhões, não ando com celular. A morena me falou que eu poderia ligar da sala da assistente social, mas que eu teria que esperar pois não havia ninguém lá naquele momento.
Depois fui direcionado a uma sala cheia de gente sentada tomando soro. O que eu fazia ali? O médico prescreveu soro para o senhor. Soro?!? Pra mim?!? Não questionei, sentei-me assim que vagou um lugar. Me furaram de novo e o soro descia em gotas rápidas para as minhas veias.

À minha esquerda, uma jovem que tinha as proporções de um rinoceronte gemia dolorosamente, "Aaaaah! Aaaaaah! Eu...não aguento!" Soube depois que ela sofrera uma lesão na lombar, como eu, dias antes.
À minha direita um rapaz de uns dezoito anos me olhava sorridente, usava bermudas e boné, bigode ralo, falou; "Porra, tomei todas ontem, tá ligado? Quase tive coma alcoólico. E hoje a noite tem mais!"
Eu ouvia a voz de uma mulher em algum lugar, voz alta, falando sem parar, dizia que havia trabalhado muitos anos para uma família, ficou doente e a despediram sem pagar direitos, pensou em colocar na justiça mas preferiu não fazê-lo pois o mundo dava voltas e um dia ela estaria por cima e a tal família por baixo e ela riria deles. Quando ela saiu vi que era uma negra com quase dois metros de altura.
Uma senhora jovem, de uns quarenta anos, excelente aspecto físico, se lamentava penosamente de dor, estava em seu quintal quando foi picada por algo, provavelmente escorpião.
Tudo isso eu ia ouvindo e observando quando notei que um líquido escorria do meu braço e ao invés de entrar soro em minha veia, saía sangue dela para a mangueirinha. Hei, disse para a auxiliar de enfermagem, acho que há algo errado aqui! "Não, falou ela retirando a embalagem de soro do suporte e me entregando, está tudo certo. O soro acabou, o senhor pode sair e esperar lá fora." Mas com isto espetado no meu braço?!? "Sim, se houver alguma medicação receitada pelo médico após o resultado dos seus exames não precisaremos furá-lo de novo!"
Se houve um momento onde me senti de fato velho nesta vida foi aquele, eu segurando o invólucro do meu soro com uma mangueira entubada na veia. Ainda bem que não era uma sonda por onde sairia minha urina ou coisa pior.

Procurei a Assistente Social e pedi para usar o telefone rapidamente. Falei pra Vera que provavelmente eu iria demorar bastante ainda. O restante do tempo eu passava sentado, vendo os anúncios do Sistema de Saúde Brasileiro e indo ao banheiro urinar (meu problema requer ida constantes ao mictório) ou andando pelos corredores do lugar. Muitas mulheres jovens com seus filhos nos braços, infantes chorando e vomitando, idosos em cadeiras de rodas, uma delas não tinha um pé. Diabetes? Possivelmente. Um rapazinho de bela aparência facial, paraplégico, agonizava de dor por algum motivo, uma senhora que estava na sala do soro pedia a Deus que o resultado de seu exame não acusasse apendicite.

As horas passavam e com certo pesar vi o jovem médico que me atendeu ir embora. No final da tarde os resultados chegaram e finalmente meu nome foi chamado por uma médica gorda de rosto e olhos muito bonitos. Olhou rapidamente minha ficha e meus exames e disse que os resultados não acusavam infecções nem inflamações, tampouco vírus ou bactérias. O que me atormentava devia ser algo que só uma consulta com o urologista poderia atestar de fato. Eu já desconfiava. Pedi algo para aliviar meu incômodo e ela prescreveu um Buscopam Composto (estou tomando, não fez muito efeito, até agora).

Um dia inteiro perdido naquele lugar.

A noite tinha chegado. Agora eu precisava batalhar grana para uma consulta particular e os exames que certamente vão pedir. Não posso demorar, cada segundo conta.

Ao voltar pra casa, no asfalto, vi sangue, tripas e ossos esmagados. Pela coloração da calda vi que se tratava de um gambá.

O desenho de hoje é mais um esboço no meu Sketchbook para um fã do felino taciturno.  







domingo, 16 de abril de 2017

A ESCRAVA ISAURA (CENA 6)



Ê, feriadão! Não estão sendo dias auspiciosos, minha lesão nas costas e a obrigação de trabalhar nas páginas finais de O BICHO QUE CHEGOU À FEIRA, tornou tudo mais amargo, repouso é absolutamente necessário neste caso mas eu tive que me virar para não deixar a peteca cair e muito menos comprometer a qualidade do trabalho, lentamente a produção segue; como se não bastasse, uma velho problema no meu organismo, que pensei estar controlado, resolveu despertar. Tudo isso em meio a uma destas crises financeiras que nos socam o nariz de surpresa, impedindo de achar soluções mais eficazes.
C´est la vie! Seguimos o curso do rio, tentando não desanimar. Por isto mantenho este blog e minha página no Facebook, para dar uma satisfação aos que gentilmente apreciam os meus traços e cores nos papéis.

O QUE TENHO LIDO? Para a minha vergonha, confesso que não estou lendo nenhum livro. Não tenho realmente tido tempo. Para não dizer que estou em jejum completo estou lendo uma HQ chamada O PERFURA NEVE, um clássico da BD francesa que acabou virando um filme que nunca assisti chamado O Expresso do Amanhã. O álbum pesadão foi um presente dado pelo amigão Elton Borges Mesquita (gratíssimo brô!) e estou achando interessante, embora a primeira parte do mesmo seja bem superior às duas partes posteriores (pelo menos até agora).

O QUE TENHO OUVIDO?  Eu vou e volto sempre revirando meu velho baú de canções e bandas do passado, nestes últimos dias só estou curtindo Queen. Acho que não preciso dizer mais nada.

O QUE ESTOU ASSISTINDO?  Algo a ver com quadrinhos sempre me chama a atenção, estou na metade da série PUNHO DE FERRO. Na minha opinião, pouco a ver com o herói dos gibis. Tá tudo lá, o acidente aéreo que vitimou os pais do herói, as pessoas que tomaram sua fortuna, o punho que fica iluminado e tal, mas não sei, fora o Demolidor, as séries da Netflix não conseguem fazer justiça aos personagens do papel. Mas não posso dizer que Punho de Ferro seja de todo ruim, Luke Cage foi uma decepção, mas esta até que distrai um pouco. Só acho falta de muitas artes marciais, que deveriam ser o ponto central da série. Até agora é esquecível.

Assisti, baixado da internet a KONG E A ILHA DA CAVEIRA. O que posso dizer? Gosto de filme de monstro, ignorei a história rasa e deixei o menino em mim vibrar com a porradaria entre o gorilão e os lagartões daquela ilha maldita. Os atores? Bah, nem Marlon Brando consegue superar o King Kong!


Bem, a arte de hoje é mais um momento de A Escrava Isaura.

Até a próxima, meus queridos e queridas!










domingo, 9 de abril de 2017

O VELHO ALQUEBRADO E UMAS IMAGENS DE UM LIVRO INFANTIL.







 Quem vos escreve aqui é um homem com uma baita dor nas costas, especificamente na região lombar. Na sexta feita este velho idiota foi depositar um objeto bem pesado no chão e sentiu um choque no cóccix. Aí travou tudo. Eu nem descia e nem subia o tronco, Como não sou de pedir água, trinquei os dentes, apoiei as mãos nos joelhos e lutando contra a gravidade, fiquei ereto. Eu sabia o que iria sofrer pelas horas e dias seguintes. Tomei o último Tandrilax e fui à rua pois precisávamos de leite em casa. Na ida e volta do mercado eu andava com se tivesse uns 200 anos mal vividos. Mancando, como se algo afiado arranhasse internamente minha nádega esquerda e uma mão perversa espremesse meus testículos. Entrei em casa e a dor me disse: "Ok, filho da puta, fui legal com você enquanto cê tava lá fora, aqui dentro cê é meu!" Ainda tinha umas obrigações com uma página do quadrinho "O BICHO QUE CHEGOU À FEIRA" e me sentei para dar os retoques na folha. Meus quadris parecia sem lubrificação, cada movimento era um choque doloroso que irradiava pelas pernas. Me levantar da cadeira exigiu um esforço monstro! Estou fodido, pensei.
Tomar banho foi um suplício, principalmente lavar os pés. Me enxugar idem. Me deitei sobre uma toalha no chão da sala e coloquei gelo. enquanto sentia o meio das costas ficar dormente eu pensava: "Oh, Deus, estamos quebrados de dinheiro, eu não posso parar de trabalhar, esta HQ já demorou demais! Tenho que terminar estas últimas seis páginas para pagar as contas!" Quis chorar mas não consegui. Em casa não havia nenhum analgésico, eu raramente tomo remédio, minha esposa tem cefaleias realmente fortes e ela sempre toma dipirona e afins, geralmente não sobra nada.
Eu temia a hora de ir para a cama pois sabia que eu não ia encontrar posição adequada para repousar. Vera fez uma bela massagem com um produto a base de cânfora, me acomodei de lado em posição fetal e adormeci.
Me erguer pela manhã foi angustiante, eu precisava urinar. Vera foi à rua e voltou com comprimidos para a dor. Não gosto de me auto medicar mas ir ao SUS por aqui é pedir para voltar pior. Tentei trabalhar mas vi que era impossível, eu não conseguia ficar cinco minutos sentado, nem cinco minutos em pé. O jeito foi relaxar na cama, sempre mudando de posição de tempo em tempo. O remédio provoca sonolência.


Sabem, assisti faz tempo dois filmes onde os protagonistas de cada um tinham problemas de dores nas costas - por acaso, de dois diretores alemães - e por acaso, achei as duas fitas ruins, uma era do Werner Herzog, esqueci o título; nele o Nicolas Cage, para salvar um suicida, pula num canal, o ato o deixa com sérios problemas de coluna e ele passa o filme todo com cara de dor e viciado em analgésicos. O outro é do Win Wenders, acho que se chamava The Million Dollar Hotel e o Mel Gibson é um agente do FBI (eu penso) que sente tantas dores nas costas que tem que usar um colete especial, passa a película suado e com cara de sofrimento.
Deve ser horrível levar uma vida assim. Hoje já me sinto melhor (mas não tanto), espero melhorar logo, sobretudo porque tenho muito ainda que produzir para continuar vivendo e não ir parar debaixo da ponte (falo sério!).


As imagens de hoje são de um dos tantos livros infantis que ilustrei: O MOEDOR NO FUNDO DO MAR, uma fábula norueguesa.


Até a semana que vem, com melhores notícias, se DEUS quiser!



segunda-feira, 3 de abril de 2017

LOGAN.

Cansaço de fim de domingo. Foi um dia agradável - de trabalho - como sempre, mas bem produtivo. Concluí uma arte que precisa ser enviada amanhã pela manhã para a editora pois o livro entra em gráfica na terça-feira. Isso não muda nunca, um valor baixo (sempre vou reclamar disso) para uma ilustração que tem que ser executada a toque de caixa com o padrão Schloesser de qualidade. Mas tudo bem, é o que tenho no momento e preciso ser grato a Deus por conseguir pagar minhas contas com a única coisa que presto para fazer.

Não pude mais ir ao cinema, mas a curiosidade de assistir ao último filme do Wolverine foi tanta que assisti pela internet numa qualidade de imagem e de som bem sofrível. Mas sabem, valeu a pena. É um bom filme, Gostei! Claro, está muito longe de ser aquele filme de super-heróis que sonho em assistir, acho mesmo que nunca farão um filme como são os quadrinhos. São universos e linguagens diferentes embora um beba na fonte do outro, mas acho que idealismo e cores são mais aceitáveis nos gibis do que nos fotogramas. A Marvel  tem chegado bem perto com suas produções. Até agora tenho me divertido bastante, torcendo meu nariz apenas para Homem de Ferro 3,  ainda assim tem momentos interessantes. Não posso dizer o mesmo da DC, infelizmente; Batman x Superman pra mim foi uma bomba e o Esquadrão Suicida eu gostaria muito de esquecer que assisti, mas é difícil ignorar um filme tão ruim, só não foi pior por causa do Batman, um personagem que sempre tem algo a dizer, mesmo que não abra a boca.

Eu sempre gostei do Wolverine, cara turrão, atormentado, pavio curto, muito inteligente, que luta para que sua natureza animal não sobreponha à sua humanidade. O Logan dos cinemas me aborreceu a princípio, muito alto, o que descaracteriza o personagem, o herói das HQs é baixinho, bem musculoso e peludo, que ouve e sente aromas como o animal que lhe empresta a alcunha. O das telas tem seu um metro e noventa e é bem mais contido. Mas com o tempo a simpatia e esforço do Hugh Jackman me fizeram aceitá-lo, afinal a gente tem que pensar que  personagens transpostos para uma outra mídia é apenas uma versão diversa. O problema é quando não conseguem manter o mesmo espírito e isto não aconteceu de todo com o Wolverine, na minha opinião.

O primeiro filme dos X-Men é bem razoável, o segundo já melhora bastante, o terceiro deixa a peteca cair. "Primeira Classe" é muito legal (embora o carcaju só apareça numa rápida cena), "Dias De Um Futuro Esquecido" se  esforça e quase chega lá e "X-Men Apocalipse" é uma bosta. Dos filmes solo do Wolverine é melhor nem mencionar o Origens, o Wolverine Imortal (de onde tiraram que ele é imortal? Ele apenas envelhece mais devagar) eu gosto da primeira metade do filme.

Logan, filme que marca a despedida do Jackman do personagem é bem legal, tem suas falhas (e como tem!) mas penso que os acertos pesaram positivamente na balança. Um filme violento, com sangue e mutilações (filme do Wolverine em que ele não decepa membros? Tá de brincadeira!) Esse até pesa nas tintas, mas o mérito dele não está nisto. É um filme triste, que fala sobre velhice e decadência e empurra o dedo na ferida. Charles Xavier sofrendo de doença degenerativa do cérebro, Wolverine perdendo o fator de cura e tomando ibuprofeno. Mistura de faroeste, road movie com super-herói. A mistura me agradou. Deixa um gosto amargo na boca.

                                                           LONGA PAUSA....

A queda na internet não permitiu concluir a postagem ontem (domingo a noite), termino agora.

Tenho vivido dias tormentosos e vou envelhecendo sem a certeza de que o bonde que perdi um dia vai passar de novo (acho que se passar que vai estar lotado). Um filme como Logan cai como uma luva para mim. É como quando você está mal do fígado e toma um chá de boldo para ajudar a vomitar. É desagradável mas alivia um bocado.

O rabisco de hoje faz parte do que eu costumo chamar de Meu Crazy Sketchbook.


A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE COMENTADO PELO ESCRITOR E POETA BARATA CICHETTO

 O livro que tive o prazer de trabalhar ao lado do ficcionista Rubens Francisco Lucchetti intitulado A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, ...