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domingo, 28 de janeiro de 2018

ESBOÇOS APENAS.





Mais um dia sem tempo para escrever um texto como eu gostaria.


Tenho recebido umas encomendas de clientes americanos. Não é lá essa grana que eu gostaria mas ajuda a pagar as contas.


O difícil é acertar o tom das ilustrações. Vários esboços se fazem necessários até que o cliente aprove.


Até outro dia!

domingo, 21 de janeiro de 2018

A MARCA DO ZORRO.



Amadas e amados, boa noite!

Esta semana, enquanto trabalhava eu via um vídeo no Youtube falando sobre o atual cenário de quadrinhos nacionais e refleti um pouco a respeito, entretanto, dividir meus pensamentos com vocês terá que ficar para uma outra oportunidade (semana que vem, quem sabe?) pois não tive tempo de maturar um texto decente. Incrível como o tempo parece encolher a cada dia!

Um admirador do meu trabalho, de Brasília, me encomendou uma arte do Zorro, personagem que tive o maior prazer em executar, posto que foi uma das minhas alegrias na infância. Eu não perdia um único episódio quando passava na tv e devorei os poucos quadrinhos que me chegaram às mãos (detalhe, só recentemente eu fiquei sabendo que quem desenhava as aventuras do justiceiro mascarado era o brasileiro Walmir Amaral -  http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,walmir-amaral-o-eterno-heroi-da-era-de-ouro-dos-quadrinhos,1575794).

Evidentemente fizeram vários filmes com este herói, acho a versão com o Antônio Banderas muito decente, contudo, quem eternizou - pelo menos para mim - o vigilante no período que a Espanha colonizou aquela parte da América, foi o Guy Willians na década de 50, produção de Walt Disney. Ainda hoje uma série que não perdeu a força. Dom Diego (Zorro), Bernardo (o fiel ajudante mudo), Dom Alejandro, Sargento Garcia, Cabo Reis, Capitão Monastério, o magistrado, o misterioso Águia...fantástico! O tal de Batman deve ter aprendido com o Zorro a ser um playboy mulherengo e beberrão durante o dia e fazer justiça a noite.

Pra me inspirar assisti alguns episódios no Youtube e fui atrás da biografia do Guy Willians, que uns anos mais tarde seria o professor Robinson de Perdidos no Espaço. Inacreditável o fim que ele teve.

Minha homenagem a este grande herói que enterneceu a minha infância.


domingo, 14 de janeiro de 2018

ALGUNS FLASHES DO PASSADO (PARTE UM)


Muito da nostalgia que eu tinha cessou, não penso mais com tanta frequência no passado, nem faço mais tantos planos para o futuro, sinto-me como se futuro não tivesse, o presente me obriga a focar nele, somente nele, em sobreviver ao dia e agradecer a Deus por conseguir chegar ao seguinte. Mas hoje, por algum motivo eu me lembrei de um incidente acontecido numa noite qualquer da primeira metade da década de 80.
Rodrigo, o meu irmão caçula, ao desligar um fio de uma tomada, ficou agarrado ao mesmo levando um tremendo choque. Meu outro irmão, André (que hoje é médico), vendo-o naquela situação, chutou a tomada , arrancando o fio da fonte de energia. O pobre menino ficou com as mãos queimadas, cheias de bolhas; assim que soube do ocorrido eu o coloquei de "cavalinho" nas minhas costas e junto com minha mãe nos conduzimos até a emergência do Hospital de Base de Brasília, que ficava perto de nossa casa. Lá, ele foi bem atendido. Enquanto enfaixavam as mãos dele, vi deitado em uma maca, um cara sem camisa, só de bermuda, cheio de sangue e hematomas, o cara parecia sentir muita dor pois de quando em quando ele estrebuchava e gemia alto. Próximo a ele uma moça muito bonita e elegantemente vestida se mortificava. Perguntei a um auxiliar de enfermagem que passava por ali se ele sabia o que tinha acontecido com aquele moço. "Aquele cara? Ah, ele foi mexer com uma mulher acompanhada e o namorado dela, que é faixa preta de caratê, deu-lhe uma surra que o deixou neste estado, a bonitona ali é a noiva dele!" Fiquei boquiaberto com aquilo, eu pensei que ele havia sido atropelado! Mas na verdade não era uma surpresa, eu sabia que apenas nos filmes um cara leva um monte de porradas e só fica com um pequeno corte nos lábios e algumas escoriações.
Certa vez, uma cara que eu conheci, tinha a mania de se meter em brigas por bobagem, numa ocasião ele se defrontou com um cara quieto, de baixa estatura e jeitão de índio; o baixinho deu-lhe uma surra tão feia que o meu conhecido até cagou nas calças, foi difícil socorrê-lo devido ao cheiro.
Um outro, amigo de infância, a quem chamaremos de C, vivia se metendo em tretas, desafiava todo mundo, até a polícia, quando o pegavam fumando maconha. "A sua sorte é que você está do lado certo da arma", dizia ele ao policial. Um dia, ele foi convidado por um outro rapaz da nossa quadra, que chamaremos de R, para tomar banho na piscina de um colégio, lá pelo lado da L2. Estavam muito bem, falando merda na água, quando apareceu o segurança do colégio querendo saber o que faziam ali. R disse que era sócio da piscina e C seu convidado. O segurança era um sujeito de uns 50 anos, magro, alto, ex-militar em muito boa forma, que disse: "Ok, você eu conheço R, mas você sabe, não é permitido tomar banho aqueles que não são sócios. Peço que seu amigo saia da piscina imediatamente!"
C esquentou, saiu da água cheio de imprecações: "Tá pensando o quê, ô coroa! Eu te encho de porrada!" O milico só limitou a aplicar-lhe um violento "telefone" e C caiu desmaiado ali mesmo. Foi socorrido pelo próprio segurança.

A vida é bem mais feia e complicada do que nos filmes, romances e quadrinhos.

Terminam aqui as minhas reminiscências por hoje.

Deixo com vocês um desenho encomendado e já entregue faz tempo.


Fiquem todos bem








segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

ANO NOVO, HÁBITOS VELHOS.



Sim, o ano de 2018 já coloca o pé no acelerador, é dia 8 e parece que o rompimento foi ontem a noite. É sempre assim, ao findar de um calendário todo mundo reflete sobre o tempo que passou e promete a si mesmo acertar no alvo que não foi possível na temporada anterior, uns querem ser mais pacientes, tolerantes, menos apressados, outros prometem que vão fazer mais exercícios, que vão emagrecer, pensar mais antes de tomar decisões ou não pensar ao decidir....bem, a questão é que funciona apenas no começo, depois de uma semana - ou menos - começam a fazer as mesmas besteiras de sempre. Não adianta, o paraíso não é aqui, ele é utópico. Bem, pelo menos pra maioria das pessoas (é o que tenho notado ao longo da minha vida).
Eu? Eu nunca me iludi com isto. Claro, não sou imune àquela magia de fim de ano ao abraçar uma pessoa querida e felicitá-la. Não consigo não fazer um balanço de tudo e ver no que posso melhorar a minha vida e mesmo sabendo que é apenas psicológico, eu tento recarregar as baterias e começar o ano novo com o pé direito. Uma coisa peço a Deus: bem aventuranças para minha família e saúde para fazer o meu trabalho e que trabalho não falte. Se a arte é mesmo necessária para não sermos esmagados pela realidade, como já proferiram alguns - e se arte é o meu ofício - eu quero continuar fazendo o melhor possível. De resto, que Ele me dê a minha porção acostumada, ter o que comer, beber, vestir e um teto sobre a cabeça e dou graças.
2018 tem promessas de lançamento de obras minhas, O BICHO QUE CHEGOU À FEIRA (ok, não é só minha, mas minha participação nele é grande) é dado como certo. Já A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, continuo sem certezas. O NCT - NOVOS CLÁSSICOS DO TERROR parece que ainda vai demorar mais um pouco. Cozinho em fogo brando uma nova aventura de Zé Gatão, se consigo terminar este ano é uma incógnita, e se concluir, publicar é uma incógnita maior ainda. É ir batalhando sem esmorecer como sempre fiz; tropeçando sempre ao longo do caminho, mas sem nunca ficar deitado, choramingando derrotas. 

Bem, é o que eu tinha para dizer nesta minha primeira postagem do ano (atrasada, era pra ter escrito ontem!). Vocês continuam comigo? Conto com isto.

Beijos nas gatas, um abraço nos gatos e fiquem com os esboço para uma comissão (já realizada) do Fantasma.


Até semana que vem, querendo DEUS!

A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE COMENTADO PELO ESCRITOR E POETA BARATA CICHETTO

 O livro que tive o prazer de trabalhar ao lado do ficcionista Rubens Francisco Lucchetti intitulado A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE, ...