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domingo, 13 de janeiro de 2019

O HOMEM QUE QUIS O IMPOSSÍVEL.


"EU COSTUMAVA ME PERGUNTAR SE ELES GOSTAVAM DE MIM, HOJE ME PERGUNTO SE GOSTO DELES"

Não tenho o hábito de assistir esses programas de fim de tarde que tratam do lado mais cruel da vida: roubos, assassinatos e desaparecimentos. No entanto eu passava diante da tv ligada e um rosto me chamou a atenção, comecei a ouvir a notícia. Tratava-se de uma senhora que sumiu de casa, abandonou tudo para não ter mais que aturar a filha que fazia da vida dela um inferno. Brigas, agressões físicas e ameaças de morte. Ela não teve saída senão sair com a roupa do corpo e tentar recomeçar em algum lugar.
Eu fico pensando: "Meu Deus, quantas vidas arruinadas!" Para quê? Porque sempre essa imposição? Essa supremacia do mais novo e mais forte sobre o mais velho? Esses tiranetes da vida cotidiana não pensam que amanhã pode ser a vez deles? Ficarão velhos, doentes e indefesos. Imagino que eles pensam que viverão para sempre. É atribuído a Ninrod a frase: "não há animal que não possa ser caçado, nem homem que não possa ser morto". Isso resume muita coisa, mesmo o valente que proferiu tal fala, há muito seus ossos viraram poeira.

Imagino os ex-combatentes de guerra que não conseguem dormir a noite, assombrados que são pelos fantasmas dos horrores que testemunharam, eles não vivem, apenas existem. Me identifico. Todos temos nossas guerras particulares no dia-a-dia. Acho triste isso. Sinto dó das mulheres que não conseguem se livrar dos maridos violentos.

Não é novidade o que digo hoje, muito disso já está explanado nas HQs do Zé Gatão, a solidão, o medo, a saudade,  a impotência ante o destino inexorável, a ausência de um lugar seguro e aprazível para sentir o sol, o mar, o beijo do vento fresco, as suaves gotas da chuva numa tarde outonal.


Quando sinto vontade de morrer eu dobro os meus joelhos e falo com Jesus e me revigoro.
Quando a depressão toma conta de tudo eu tento entrar no túnel do tempo através da música e busco nas melodias um recanto onde posso me encolher e me esconder da tristeza.
Hoje, com raríssimas exceções,  não fazem mais músicas que prestem. Divido com vocês, meus queridos leitores(as) e amigos(as) dois momentos distintos do meu passado.


Beijos e fiquem todos com Deus!









 

5 comentários:

  1. COMENTÁRIO DO LUCA SOBRE ESTA POSTAGEM NO FACEBOOK, AINDA NÃO ENTENDO PORQUE ELE NÃO PUBLICA DIRETAMENTE AQUI, MAS VAMOS REPRODUZIR, POIS TRÁS COISAS INTERESSANTES. A DISCUSSÃO SERIA LONGA, HÁ MUITOS PONTOS A REFLETIR. Obrigado, meu amigo!

    "Bom dia, velho. A postagem desta semana vai de encontro a dois documentários que assisti ontem antes de dormir no You Tube. As vidas e as mortes de Janis Joplin e Judy Garland respectivamente. Ambas famosas, aclamadas. Ícones de gerações! Tiveram dinheiro, mas não a total felicidade. Aliás nesta Terra, isto não existe. A vida é uma sucessão de altos e baixos. Alegrias, tristezas, vitórias, derrotas! Em fim, é como um louco carrossel que só para de girar com a chegada da morte inexorável da qual ninguém escapa. O fato é que tanto Joplin quanto Garland apesar de terem atingido o ápice de suas carreiras, carregavam dentro delas uma série de traumas que moldaram as pessoas sofridas que realmente eram. Janis foi uma menina fora do padrão conservador de sua cidade natal e foi maltratada por colegas de escola de maneira cruel e devastadora, resultado da inconsciência e egoísmo tão comuns em nossa natureza. Judy que também tinha um padrão físico inapropriado para Estrelas de Cinema da época foi obrigada pelos chefões da MGM a se enquadrar a custa de dieta severa e uso de anfetaminas que a lançou no vício e numa sucessão de contingências que a levou a destruição. Pura maldade? Não creio. Acho que tenha sido mais uma visão puramente mercadológica e o desconhecimento na época do mal que anfetaminas e barbitúricos provocavam ao organismo humano. Resumindo. Janis e Judy chegaram ao topo apesar de tudo e de lá caíram por não terem a real consciência de que só ajuda psicológica e tratamento poderiam ajudar a sair do pântano em que afundavam. Mas pelo visto, as pessoas à sua volta também não sabiam o que fazer e muito menos as poucas pessoas dos seus círculos íntimos que se importavam verdadeiramente com elas. Por isto, no caso destas celebridades prefiro falar não em culpabilidades diretas, mas sim em um conjunto de circunstâncias perversas, potencializadas pelos atos desesperados de Janis e Judy para se livrarem de seus sofrimentos e encontrarem paz e aceitação sincera. Não por serem celebridades, mas pelo que elas eram como pessoas. Isto ocorreu de forma breve, não impedindo que morressem profundamente solitárias. Estas histórias se ligam a estes noticiários terríveis da TV onde vemos filhos(as), e outros parentes mais novos tiranizando os mais velhos! Atirando-os na dor, na pobreza e na solidão mais uma vez devido à incompreensão e ao egoísmo tão presente em nós em suas diversas formas e intensidades. Só um trabalho diuturno de conscientização com base nos Ensinamentos do Cristo nos farão ter um olhar mais benevolente em relação ao nosso próximo e prender os cães infernais do desamor e do egoísmo. Cabe a cada um de nós nos colocar no lugar de quem fazemos sofrer para assim tentarmos nos tornar um pouco melhores do que somos. Não é fácil, mas também não é impossível para quem tem olhos e ouvidos para ouvir a orientação do Altíssimo em seu coração.
    Luca"

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  2. Assim como falou em outra postagem sobre a ingratidão alheia, também acho revoltante e triste a hipocrisia que pode se alastrar dentro e fora de casa. Tenho parentes (tios, primos...) meus ou de conhecidos que, mesmo vivendo com dignidade ou não, parecem sentir prazer em nos atormentar com suas dicas furadas ou intromissões, achando que essa pentelhação melhoraria nossas vidas.
    Gera uma baita vontade de ignorar ou... se for o caso, mandar pastar.

    Exile e The Marmalade, que conheci quando criança, também fazem parte da minha "coleção" de arquivos em mp3, que já deve ter ultrapassado a quantia de 5 ou 10 mil. Preciso fazer uma recontagem! Haha!!

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    1. Sim, rapaz, também tem essa questão da intromissão de parentes em nossas vidas. Hoje nem tanto, mas no passado sofremos com isso também.
      Como você pode notar não ando vivendo dias muito promissores. Mas é ir aguentando até onde o corpo ou a alma suportar.

      Grato por seu comentário.

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  3. Oi, Schloesser!

    Está matematicamente provado que a atual música pop é de uma pobreza incomparável. Enquanto outras artes se aprimoraram (a teledramaturgia é um exemplo), a música foi ladeira a baixo. Como, pelo resto da vida, gostamos da música que nos agradava na adolescência, tenho pena dos adolescentes de hoje!

    Também tenho muita pena das crianças que sofrem nas mãos de familiares violentos. Muitas vezes, é aí que começa o problema dos idosos que sofrem maus-tratos por parte de familiares mais jovens. Sim, existem psicopatas, mas boa parte do comportamento agressivo é aprendida na pela, durante a infância. Antes de ter pena de um pai agredido, quero saber como educou seu agressor.

    Abraço!

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    1. Há muita verdade no que você fala, sem dúvida. É complicado falar sobre isso. Infelizmente não tenho como dar meu testemunho, razão pela qual uso metáforas. O que posso dizer é que uma boa parte das pessoas que conheci, que foram educados por pais violentos (algo infelizmente comum em minha geração), não pagaram na mesma moeda quando ficaram mais velhos, muito pelo contrário, por outro lado também sei daqueles que romperam com seus genitores, mas raramente foram velhacos com eles. A tal senhora da notícia que citei, pelo testemunho de pessoas próximas, sempre ajudou a filha, inclusive cuidando da neta, que a filha gerou com um namorado vagabundo.
      Ih, o papo, os exemplos vão longe e o espaço e tempo é curto. Mas eu lamento que esse "vampirismo", de agredir se foi agredido (quando todos temos discernimento para optar pelo certo e errado) lamentável. Digo, é lamentável que exista.

      Abraço, Carla, apareça sempre!

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