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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

ADEUS 2024!

 2024 foi um ano estranho, para mim todos são, na verdade, mas este foi esquisito particularmente. 

No que tange a trabalhos foi normal e a recompensa financeira me permitiu quitar quase todas as minhas dívidas, restando apenas saldar compromissos com dois varões de Deus (como tais, eles dizem para eu não me preocupar, para pagar no meu tempo), continuo devendo dois cartões de crédito.....é, está tudo muito caro, eu me sinto mais velho, mais fraco e bem menos entusiasmado com os desenhos, com os quadrinhos, tanto assim que li muito pouco deles (Mort Cynder, Zanardi e Sombras Da Morte do Corben), não me recordo de nenhum filme ou série que valha a pena comentar e sobre livros ainda continuo lendo umas poucas páginas por dia do A Revolta De Atlas, da Ayn Rand, mas nem sei se vou continuar, o livro é ótimo, mas......

Entretanto será o ano que ficará marcado como aquele em que perdi meu irmão André, meu amigo.....saudades e lágrimas diárias, não há como evitar e não permito que percebam, vivo entre vivos como se estivesse morto, sentindo uma solidão tenebrosa. Os dias passam como sempre onde a única coisa tangível continua sendo o medo. A Bíblia fala sobre o medo (“No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve tormento; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.” 1 João 4:18 – AR).), mas mesmo convicto sobre as promessas divinas, quase sempre me afogo no desespero de tentar resolver situações evitando violência e força bruta (o caminho mais rápido para debelar uma ameaça mas que cobra o preço duro de mergulhar a alma no inferno). Eu tenho lutado muito contra um ódio crescente dentro do meu coração. Sei que isso não agrada a Jesus.

O ano finda com a boa notícia de um livro do Zé Gatão em prosa mas paralelo a isso uma situação angustiante que já dura mais de 20 anos emergiu do inferno com força e fúria, cuspindo no meu rosto e adoecendo minha esposa. Uma tragédia é prenunciada a partir de 6 de janeiro. Deus evitará? Da minha parte só posso orar, mas fraca como é, minha fé vacila quase sempre. Misericórdia, Senhor!

Outra boa nova é que o projeto MITOS GREGOS para a Ciranda Cultural foi finalmente concluído. E a editora não tem previsão de quando vão lançar, não está programado nem para o segundo semestre de 2025. É esperar.

Especialistas em geopolítica, pastores experts em batalha espiritual, não vaticinam nada de bom para o ano que chega. A nós, que somos pequenos, quase nada, só nos resta esperar que DEUS, o Pai, tenha piedade.

Se esforcem, tenham bom ânimo! Entreguem suas vidas a Jesus!

FELIZ 2025!!!!


Live legal de ontem. O vídeo para conferir.

sábado, 28 de dezembro de 2024

LIVE SOBRE ZÉ GATÃO VERSO CHEGANDO

 


 Olá Amantes da Sétima Arte, Cinéfilos de Plantão e Apaixonados por Quadrinhos!

Nesta segunda-feira, 30 de dezembro tem CLUBE DO FILME PODCAST:

"CONHEÇA O ZÉ GATÃO VERSO!"

Convidados:
- EDUARDO SCHLOESSER
- CELSO MORAIS ( @celso.f.moraes )
- LUCA FIUZA (@luiz.fiuza.94 )
- BARATA CICHETTO (@baratacichetto )

O bate-papo começa às 20H!

Acompanhe pelo Canal do YouTube CLUBE DO FILME PODCAST!

Apoio:
@rockbowloficial @goparkcaruaru @nutriavespet

sábado, 21 de dezembro de 2024

ZÉ GATÃO EM PROSA FINALMENTE PUBLICADO!!!!

 


 Boa noite a todos!

Não era minha intenção postar hoje, planejava algo para o dia de Natal, mas essa é uma ocasião que não dá pra deixar passar, trata-se da publicação do ZÉ GATÃO VERSO pelo selo Poetura Editorial.

Vamos aos fatos: aqueles que me seguem de longa data com certeza sabem que o Luca Fiuza, um amigo de infância, fã do Felino casmurro, concebeu através da sua inimitável pena, várias histórias do personagem através dos anos, começou com Seca Cruel em 2011 e terminou com Inferno Verde em 2019, 90% ilustradas por mim nas mais diferentes técnicas. Sempre foi o meu desejo ver essas sagas publicadas em um livro. Tentei vender esse material para alguns editores e as respostas quase sempre eram as mesmas, vamos aguardar um momento propício, vamos ver se o personagem se torna mais popular nos quadrinhos antes de leva-lo à outras mídias.....uma conversa que ouço desde que me integrei nesse meio há uns trinta anos. Mas é isso, nada na vida desse gato é fácil assim como para seu criador.

Mesmo tendo aposentado o bichano nas HQs, ainda persistia em mim (assim como ainda espero ver os antigos álbuns republicados) a ideia de levar os contos a um público mais amplo. E isso acabou acontecendo, como um presente de Deus, nesse dias conturbados, quando recebi do Luca uma mensagem de que o poeta Barata Cichetto tinha intenção de reunir todas as histórias (e mais duas inéditas) num tomo bem caprichado. Vibrei, claro! Liguei para o poeta e conversamos, dei minha autorização e carta branca para ele proceder como melhor lhe conviesse em relação ao material, afinal ele entende muito de edição de livros. 

 

Como tudo começou com o artista multimídia Celso Mores F. apresentando o meu trabalho ao Barata - vindo o Luca e seus textos na sequência - nada mais coerente que convidá-lo a executar a capa, que, diga-se de passagem, ficou um show a parte. Reunimos assim quatro talentos para um produto único.  

O livro finalmente já está a venda neste link: https://poeturaeditorial.com.br/produto/zegataoverso-contos-de-luca-fiuza-ilustrados-por-eduardo-schloesser/   

 

Devo frisar aqui que as ilustrações coloridas que fiz, nesta edição estarão em preto e branco, se optássemos por cores no miolo o projeto ficaria inviável dado ao auto custo.

 Conto com  seus comentários, divulgação e claro, aquisição desse material, se vocês curtem o ZÉ GATÃO, e acima de tudo boas histórias escapistas.

Nos encontramos de novo na postagem de Natal, se Deus quiser, combinado? Até lá!  


 



quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

LONGE DO MEU VERDADEIRO LAR

 A minha casa não é a minha casa, ela é mais a casa da minha esposa e, talvez, nem dela, mas das demais pessoas que habitam conosco.

A casa do meu pai nunca foi a minha casa embora eu tivesse habitado com ele a maior parte da minha vida. Ali, sim, a casa era dele e de mais ninguém, pois ele reinava soberano.

As casas dos meus irmãos nunca poderiam ser a minha casa, e nem deles pelo que pude sentir, mas antes, eram das esposas deles.  

Mas por um curto período de tempo, a casa da minha mãe foi a minha residência, onde me senti livre, protegido e amado, Por uma semana, em 2015, e em outros breves dias em 2018 e 2019, eu tive um lar. Se somar tudo, não chegou a um mês. Ficou gravado na minha memória e aqueles dias e noites nunca se apagarão, somente quando eu fechar os meus olhos para essa realidade.

Eu sei, aquele que pretende seguir a Jesus não tem morada nessa terra, Ele nunca teve, Ele não era desse mundo, como nós, que O aceitamos, não somos desse mundo. Ele é a Videira Verdadeira, nós somos o quê? Apenas os ramos enxertados pela infinita misericórdia do Pai. 

Esse é um mundo louco, um mundo tenebroso, de trevas e lágrimas com breves instantes para sorrisos e abraços sinceros. Essa sempre foi a base para as histórias do Zé Gatão, sem lugar seguro, seja nas cidades, nos desertos, florestas ou mar, sempre tem aqueles que borram a pintura, cospem nos pratos alheios, pisam nas cabeças dos fisicamente mais fracos e depois de perpetrar suas violências, conseguem dormir se sentindo seguros.

Me sinto velho, me sinto cansado. Me sinto usado e abusado, jogado num canto como um bagaço de cana espremido trocentas vezes. Não tenho uma casa, não tenho um lar, mas se eu me esforçar e não cair no caminho, um dia habitarei numa casa que não foi feita pelas mãos dos homens. 

Uma cena de Rastreadores de Algures.

 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

GIORGIO CAPPELLI (artistas ainda desconhecidos - ou ignorados - pelo grande público)

 


 Meu estúdio está uma bagunça mas não tenho pique para organizar. Fiquei assustado quando o Facebook veio com aquelas paradas de "lembranças" com uma arte que postei lá há um ano atrás. Era uma cena de O NASCIMENTO DOS DEUSES! Meu DEUS! Então já estou trabalhando nesse tomo há um ano?!?! Não dá para acreditar que estou tão lento! Não admira que estou sempre na pindura. Mas me deem um desconto, não levo uma existência normal, podem acreditar. Mas me propus finalizar esse ano e o farei!  

Semana passada passei por um revés de saúde bem feio. Febre e sangue. Mas não se assustem, já estou melhor. É esse velho motor às véspera de completar 62 anos que já dá sinais de pifar a qualquer momento.

Noto que as visualizações deste blog caem dia a dia, hoje foram em torno de 50. Mas enquanto tiver uma presença, eu continuo a me expressar aqui, ainda que cada vez mais espaçadamente.

Mas vamos ao que interessa. Essa poderia ser uma série, mas os artistas com quem tenho contato atualmente são tão poucos que não justificaria o termo. Mas vamos falar do Giorgio Cappelli. Um cara muito legal, extremamente bem humorado, um dos únicos que consegue fazer com que minha cara feia sorria e, por vezes, gargalhe.

Artisticamente falando, acho que ele é mais conhecido pela série de tiras tendo o saudoso professor Olavo de Carvalho como tema central chamado TRUE OUTSTRIPS, que conta já com dois álbuns, e detalhe, tal produto aprovado pelo próprio Olavo. Além desse título tenho ainda os álbuns RASTREADORES DA TAÇA PERDIDA, O EXTRACURRICULAR CUCARACHA e A ARDENTE FIVELA DE BILA, todos muito divertidos e fortemente influenciados pelo estilo franco-belga, quem já leu as BDs Spirou e Fantásio, sabe a que me refiro.

O Giorgio já tem estrada, vez por outra ele é entrevistado nos programas locais de cultura em Sampa, mas assim como este que vos escreve, ele é ignorado pela tal mídia dos quadrinhos nacionais e os motivos chegam a ser óbvios. Mas ele é do tipo que não desiste e tenho certeza de que veremos muitos outros materiais na praça.

Esse post despretensioso tem apenas como objetivo homenagear um artista de mão cheia e de grande coração, nada mais.

Para entrar em contato com ele para mais informações sobre suas HQs é só procurar por Giorgio Cappelli no Facebook ou Instagram (https://www.instagram.com/true_outstrips/reel/DBGvNG2pvhe/.)

Grande abraço a todos!


 

 

 











UNBOXING DO CRAZY SKETCHBOOK POR LEANDRO LUIGI

 As tempestades que assolaram minha vida nesta última semana deram uma trégua, mas deixaram em minha alma um céu nublado, de brumas negras e...