Quase não tenho tido tempo de ler ou mesmo assistir um bom filme. Hoje os tempos são outros, e olhen que não tenho filhos pequenos. O trabalho toma quase todo os meus dias, de domingo a domingo, mas ainda dá para ouvir boa música. Acabo de concluir as ilustrações de "A Luneta Mágica" do Joaquim Manoel de Macedo e já engato na "Uma Véspera de Reis" do Arthur Azevedo. Claro que tenho que ler esses livros para fazer as artes, mas isso não conta exatamente como prazer, uma vez que não tenho como saborear as palavras como é do meu agrado. Tem vezes que passo uma vista d´olhos na página e o editor sugere umas imagens. Mas leitura é algo que me obrigo, seja em que tempo for.
Atualmente só consigo ler em coletivos ou em salas de espera de consultórios médicos.
Uma boa história em quadrinhos não pode faltar, mas estas eu leio na prancheta mesmo, nos intervalos que me obrigo entre uma arte e outra, vou absorvendo assim, a conta-gotas.
As restantes foram emprestadas por um amigo. Vamos a elas:
Mulher - Gato, Cidade Eterna.
Não tenho mais paciência pra gibi de herói, mas como a Selina Kyle é uma vilã, resolvi dar uma colher de chá. Putz, gostei bastante. Tá certo, poderia ser mais dark, mais violenta, a história pedia isto, mas não posso me esquecer que quadrinhos mainstream produzidos nos EUA, tem seus limites. Mas o roteiro do Jeph Loeb casa perfeitamente com a arte do Tim Sale, um artista que consegue muito bem detalhar as cenas com pincel.
Quem me conhece bem sabe que não sou chegado em mangá, mas Monster do Naoki Uraswa realmente merece uma leitura atenta, só não teço comentários mais detalhados pois a saga toda parece ter 15 edições e ainda estou lendo a terceira. Nada é o que parece na história. Gosto disso.
Do mesmo autor, li a primeira parte de 20 Century Boys, e estou gostando.
O último filme que vi no cinema foi o novo 007 - Skyfall, é bom, diverte, mas com o Daniel Craig ainda prefiro Cassino Royale.
Ma tv, semana passada eu e Verônica terminamos de assistir a quinta temporada de Dexter, de todas, a mais fraca, mas inda assim segura a onda, afinal este serial killer que só mata assassinos violentos, está sempre a um passo de ser pego, e os minutos finais são de tirar o fôlego. Mal posso esperar pela próxima temporada.
Como muita gente sabe, só ouço música da década de 70 para trás (tá, alguma coisa dos anos 80 também), atualmente estou ouvindo Roy Orbinson de novo. Sabem, estou convencido que o velho Roy só não fez mais sucesso que Elvis porque não era bonito. Acho que disse tudo.
Bem, por hoje basta.
Li "A Luneta Mágica" na infância. Na época, achei muito legal. Se puder, posta alguma de suas ilustrações pra gente ver. Abraço!
ResponderExcluirCom certeza, Carla, apenas espere um pouco que é pra editora vão me incomodar por eu estar postando desenhos bem antes do livro entrar em produção. Já me aconteceu. Mas elas vão estar por aqui breve. Aguarde.
ResponderExcluirGrato.
Abraços.
Bacana ver suas leituras e apreços por aqui, Eduardo. Eu preciso fazer igual a você: ler quadrinhos em intervalos conta-gotas. Geralmente também leio no trem e esperando ônibus, afinal toda semana, uma ou duas vezes, atravesso a cidade pra ir a uma gráfica que roda meus impressos. Estou com uma sacola cheia de Hqs da última FestComics e mal arranhei a leitura. Pra inteirar, vivo pegando livros e quadrinhos na Biblioteca Municipal. Sempre vou entregar os livros pensando em devolver tudo e não pegar mais nada, mas não têm jeito. Volto sempre com três ou quatro livros, kkkk. Dexter ainda não assisti. Me emprestaram uma temporada, dei uma olhada no clima e não quis ver. Sei lá, gosto de suspense, mas medrei com o lance do Serial Killer. E olha que estou vendo Walking Dead agora. Vai entender...
ResponderExcluirAbração e bons trabalhos e leituras,
Salve, Gilberto. Meu, pra quem tem a vida muito agitada, e hoje em dia não há quem não tenha, já que não pode dispor de uma horinha para se deliciar com um bom livro, o segredo é este mesmo, ler em coletivos e filas. Fazer o quê? As hqs por serem leituras em que a arte ajuda no processo de compreenção, pode ser lida em intervalos de trabalhos, como procuro fazer, são sempre 10 ou 15 minutos, umas duas ou três vezes ao dia, e quando vejo, a saga já está no final.
ResponderExcluirAcho que entendo, Walking Dead (ótimo) é uma série mais fantasiosa apesar do tom apocalíptico, já Dexter tem mesmo um clima pesado, o tema por si só já deixa o estômago encolhido, mas vale a pena uma conferida. Se for ver, tente pegar desde o primeiro ano da série, a segunda e quarta temporadas são as melhores.
Abração.