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domingo, 11 de dezembro de 2016

DISCOS QUE ME MARCARAM ( QUEEN - NEWS OF THE WORLD )


Nestes dois últimos meses tenho me concentrado em uma história em quadrinhos encomendada e o prazo vai chegando ao final, eu como sempre estou atrasado, nunca consigo manter um ritmo. Por conta disso algumas postagens vão sendo adiadas, como esta série que me propus: falar sobre obras que me marcaram (filmes, livros, discos, hqs e etc).

Hoje vou comentar sobre uma das minhas bandas favoritas: Queen!

Em 1977 eu era viciado em Beatles, não ouvia mais nada, sem grana pra comprar os LPs (só tinha uns dois ou três discos do Fab Four) o que me restava era gravar fitas cassetes na casa de amigos que tinham mais recursos que eu. Meu gravador para reproduzir as músicas era uma bosta, ele vivia faminto e devorava as minhas fitas quase sempre.

Eu frequentava a casa de um amigo de colégio conhecido como Helinho, um grande cara, bem diferente dos imbecis a que estava acostumado em salas de aula, nossos papos sobre os mais diversos assuntos duravam horas. O foco principal era na maioria das vezes sobre música, ele era uma espécie de enciclopédia no assunto. Ele morava na SQN 306 e seu pai era militar, a casa dele cheirava fortemente a cachorro, eles tinham um poodle e não deviam perceber o aroma canino que se espalhava pelos aposentos. Nada disso importava, entretanto, eu estava sempre lá, no quarto dele, enchendo o saco, ouvindo-o falar sobre rock, tinha centenas de discos e posters de bandas colados na parede. Ele era bom percussionista, fez parte da banda Obina Shok e chegou a excursionar com Gilberto Gil, alguns anos mais tarde.


Foi o Hélio que me apresentou ao Queen. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa, do disco. Aquele robô (arte pintada por Frank Kelly Freas, um dos medalhões das artes de si fi das antigas), me causou poderosa impressão. Ao ouvir o disco fui como que agarrado pelas bolas; o lado A começava com a poderosa We Will Rock You (eu nunca tinha ouvido nada parecido!) e já emendava com a melódica We Are The Champions. Foi amor à primeira audição. Não lembro mais como consegui comprar o meu disco, mas em casa eu não ouvia outra coisa, o quarteto de Liverpool acabou ficando em segundo plano. Spread Your Wings era a minha predileta do LP.

Não demorou para eu ter todos os discos da banda, o meu preferido é o A Day At The Races, mas sobre ele talvez eu fale um outro dia.

Tenham todos uma ótima semana.


9 comentários:

  1. LAS PALABRAS DE AMOR (THE WORDS OF LOVE)
    Some song lyrics can change our lives

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    1. I agree with you, Mira. This particular song you mentioned is one of the weakest albums of the band, however it is one of my favorites, it is simple and very emotional.

      Thank you for your comment.

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  2. Músicas bacanas. Não me lembro a primeira do Queen a qual escutei.
    Deve ter sido a I Want It All (via coletânea Mega Hits 3) ou um trecho de Who Wants to Live Forever (do filme Highlander).

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    1. Isso, Anderson, Queen é sinônimo de boa música, além de um estilo de rock muito original.

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  3. Também tive uma fase beatlemaníaca na adolescência, Schloesser. O Leroy ouviu muito Queen. Eu, nem tanto. Mas acredito que seja quase impossível não gostar de músicas como We Will Rock You. Abraço!

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    1. Creio que nós das antigas (não estou te chamando de velha, hein!) na adolescência ouviu Beatles a exaustão, hoje em dia nem tanto, noto isso conversando com os mais jovens. Ainda é a minha banda preferida.
      Sobre o Queen, acredita que até o fim dos 70 era um som que não era bem recebido pelos "puristas" do rock? Eu era um corpo estranho no meio dos intelectualóides cariocas que só ouviam MPB e outras viadagens. Foi um período estranho, só a música mesmo para me trazer saudades da época.

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  4. Além dos desenhos, parece que temos em comum certos gostos por músicas. Minha adolescência nos anos 70 também foi turbinada musicalmente, principalmente pelos Beatles. Tornei-me um beatlemaníaco aos 15 anos, em 1974, embora tenha crescido ouvindo e curtindo a banda de Liverpool, como todo o mundo.
    Descobri o Queen através de amigos na RGE (Rio Gráfica e Editora), por volta de 1977/78... Como você disse, o Queen ainda não era badalado por aqui, o que só aconteceria a partir da sua 1ª turnê ao Brasil, em 1981, acredito.Comecei a comprar seus álbuns quando eram lançados, exatamente a partir do "New of the World". "Sheer Heart Attack" e "Spread Your Wings" são as minhas favoritas, e meu álbum predileto é o "Sheer Heart Attack", de 1974.
    Por causa da minha recente paixão pelo Queen, e com grana suficiente pra comprar os discos - estava empregado com um salário razoável - adquiri os demais álbuns anteriores, e gravava fitas K-7 pra ouvir no carro com a minha tchurma, nos finais de semana, ao lado de "Supertramp", discoteca e Beatles, é claro! Outra banda - na época a gente chamava "conjunto" que descobri naquela época e virei fanzaço foi a ELO (Electric Light Orchestra"). Valeu pelas lembranças!

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    1. Grande Gustavo! Realmente parece que temos muito em comum em se tratando de arte. Muito legal isso!
      Sabe, ouço Queen até hoje como se fosse primeira vez. Eu situo a banda como uma antes do The Game e outra após o referido disco. Logicamente eu prefiro a primeira fase, apesar do primeirão nunca ter feito muito a minha cabeça. Mas é claro que a genialidade da banda - ou conjunto - se você preferir, não deixou a peteca cair, nos trazendo pérolas em cada um dos discos lançados, até mesmo no Hot Space, disco claramente equivocado.

      Supertamp também, fantástico! E do ELO eu só conheço, pra falar a verdade, o Rock´n´Roll Is King, de uma coletânea. Não sei se você sabe, o líder do ELO era fã do George Harrison e chegou a ser produtor e também parceiro dele em algumas composições. Da união dos dois saiu Cloud 9, um dos melhores discos do George.

      Grato por seu comentário e um abraço.

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