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domingo, 13 de maio de 2018

OS FLINTSTONES.



Bah, como podem perceber o conto violento mencionado na postagem anterior não pode ser escrito. Estes tempos que estou vivendo não estão permitindo meus voos de fantasia com a mesma frequência. Gosto de escrever - de desenhar com palavras, melhor dizendo, ser escritor é outra coisa, eu estou longe disso - mas preciso de calma e reflexão para melhor traduzir em letras as ideias que fervilham na minha cabeça, a escrita para mim não é como aquele esboço rápido que faço sem pensar direito no que a mão vai criando no papel. Bem, uma hora eu deixo os compromissos sérios por um instante e digito a tal aventura.

Tenho feito interrupções em meus trabalhos comissionados, estes que pagam as minhas contas, para me divertir um pouco, é aquela velha história de descansar carregando pedras. Pelo menos uma vez por semana eu faço a releitura de um ícone da Hanna Barbera. Começou com o Space Ghost e aí vieram sugestões (não sei se vou acatar, eu só me sinto estimulado a fazer alguns, nem todos me inspiram, por exemplo, Johnny Quest é um desenho que eu gostava muito quando criança, mas ele não me rende uma versão original. Os Herculóides é bacana mas são elementos demais para caber em uma única página). Tenho ideias para alguns personagens, mas não muitos.
Meu amigo Luca me aconselhou a ir dando vazão as esses devaneios pois pode ser que alguém queira publicar um portfólio meu com estas ilustrações (que estão mais pra esboços bem acabados) num futuro, quem sabe? Pode ser, embora ache muito improvável. Bem, sigo criando enquanto isso me divertir. Depois, quem sabe eu não faça as minhas versões de He-Man e dos Thundercats?

Isso me lembra que interrompi uma série que criei que achava legal, os grandes monstros do cinema, desenhei o Jason Voorhees, criatura de Frankenstein, Nosferatu, Leatherface.... hummm....não me lembro de mais. Mas ficaram faltando Freddie Krueger, a Múmia (do Karlof, claro!), o Monstro da Lagoa Negra, Noiva de Frankenstein, Jekill e Hide, o Lobisomen e mais alguns. Preciso retomar isto. Mas como eu disse, o tempo parece ter encurtado.

Sobre a Hanna Barbera eu gostava muito das criações do lendário Alex Toth para o estúdio, eram heróis da pré história ou do espaço, tinham uma pegada de aventura bem legal, mas devo confessar que nunca fui um fã de Zé Colmeia, Tartaruga Touché, Lipe e Hardy, Dom Pichote e tutti quanti. Eu preferia os desenhos do Pernalonga e do Pica Pau. Scooby Doo sempre achei chato! Os Flinstones foi uma grande sacada, ambientar uma família  americana na idade da pedra funcionou muito bem, obrigou os idealizadores a usar a criatividade, mas as animações desses desenhos eram fracas. É sabido que até a década de 60 em uma animação do Pernalonga eram usados de 25 mil a 40 mil desenhos enquanto nos da Hanna Barbera isto caiu para dois mil para baratear os custos. Os personagens pareciam muito tempo estáticos só movendo a boca e a cabeça de um lado para outro e para facilitar o corte, colocavam uma gravata nas figuras para não mostrar os pescoços. O cenário também eram sempre os mesmos, talvez por isto, Tom e Jerry para mim era muito mais sedutor, embora ver o gato sempre se ferrando me incomodava.

Ok, chega de tagarelar por hoje. Nem vou falar sobre o tal conto (tais, na verdade, tenho ideias para uns quatro), quando ele ficar pronto estará postado aqui. Lembrando que a nova aventura do Zé Gatão continua parada.

Abraços nos gatões e beijos nas gatinhas!
Até!

8 comentários:

  1. Fred e Barney fugindo ficou engraçado.

    Eu era uma esponja quando criança e assistia a qualquer desenho.
    Só bem mais tarde, fui descobrindo que certos desenhos que pareciam da Hanna-Barbera na realidade, eram da produtora de 2 ex-roteiristas (a Ruby-Spears). Exemplos? Os Bárbaros (do Thundarr), Buggy a Jato, Homem Elástico, Mini-Polegar & Iogue, Cavaleiros & Dragões, Às Espacial... alguns vi na Manchete e outros na Band.

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    1. Salve, Anderson! Rapaz, confesso que alguns dos desenhos por você citados, de alguns eu só ouvi falar, mas nunca assisti. Talvez porque eu já fosse velho quando passavam na tv. Bacana!

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  2. Ficaria muito show de bola os thundercats no seu estilo Eduardo,fred e barney numa enrascada,muito engraçado!!!!!PARABENS!!!!!!!!

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    1. Obrigado, Rita! Que bom que gostou!

      Tenho planos para os Thundercats no futuro. Aguardemos.

      Grande abraço!

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  3. Gostei do Fred e do Barney em apuro, Schloesser. Ficou engraçado. Sabe que a ideia do Luca bem que poderia funcionar. Nem precisava ser só da HB. Numa coletânea com "releituras" de diversos personagens, até seus monstros clássicos ficariam show. Olha, se você não estiver a fim de desenhar os Jetsons, sem problema. Troco pela noiva do Frankenstein ou pela Francesca, da Festa do Monstro Maluco. A Francesca ficaria linda com aquela pintura vermelha que você usou no Nosferato. É isso! Voto na Francesca. Abraço!

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    1. Opa, Carla, obrigado pelo comentário, elogio e sugestões! Sabe, eu até gosto dos Jetsons, aquele chefe de família, na real, teria tido um infarto diante de tanta pressão que sofria com o chefe, esposa e filhos, mas não sei como faria uma leitura particular deles, talvez eu faça, as vezes me dá um estalo. Gosto de atender aos apelos dos que admiram meus traços por isto vou fazer a Francesca, embora não me recorde de tal personagem, confesso. Vou pesquisar. A Noiva do Frankenstein é certo. Mas é muita coisa para planejar, tudo a seu tempo. Mais uma vez muita gratidão pelo seu apoio constante.

      Abração!

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  4. Desenhos como esse dos vizinhos Flintstone e Rubble running like hell a la Spielberg em seus parques bizarros me inspira a desenhar algo, mas então lembro que parei. Resta o deleite de observar o trabalho de quem sabe desenhar muito!

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    1. Da minha parte só posso lamentar sua decisão de não mais desenhar nem que fosse no intuito de desopilar. Mas ainda penso que o tempo é quem dita as regras, não nós. Obrigado por suas palavras elogiosas.

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