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terça-feira, 13 de novembro de 2018

ECOLINE (revisitado)



Atire a primeira pedra aquele que nunca usou material ou equipamento da empresa em que atuou para fazer um trabalho pessoal. Quê?!? Você nunca fez isto? Putz, então eu devo ser o único!

 Foi assim, eu sempre tive vontade de trabalhar com ecoline mas este produto era caro demais (não sei se ainda é), nunca pude comprar. Durante quatro anos atuei como desenhista numa empresa em Brasilia e lá no departamento de arte, aqueles vidros de ecoline ficavam olhando pra mim como quem olham para um abismo, implorando pra serem usados, para cumprirem a função para a qual foram criados e eu resistindo a tentação. 
Perguntei para o meu chefe quando iriamos usar o ecoline e ele displicentemente respondia que um dia qualquer quando houvesse uma arte em que ele fosse necessário. Obviamente aquilo nunca ia acontecer pois o máximo que eu fazia era ilustrar apostilas, criar cartazes , folders e mala direta. Nunca criava um desenho artístico pra valer.

Certa tarde, sozinho na sala, não suportei mais e parti pra cima do ecoline. Com roupa e tudo. Bem, o resultado da travessura foi a arte que vocês conferem nesta postagem. Divertido e ao mesmo tempo desafiador, um tanto complicado, devo admitir.

O rosto do tiozinho foi feito com guache, no total acho que levei uma meia-hora pra terminar. Foi a unica vez que usei esse material. 

Senti que por isso merecia registro.

4 comentários:

  1. Grande Schloesser!
    Essa arte me fascina desde que a vi pela primeira vez no blog, pela perfeição e pelo fato de você te-la feito em apenas meia hora com um material novo, até então nunca experimentado. Ela mostra o quão genial e talentoso você é. Sou teu fã, meu caro!

    Abraço!

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    1. Suas palavras muito me alegram, meu caro. Muitíssimo grato! Meu único trabalho nesta técnica e confesso que nunca tive vontade de voltar a ela, acabei encontrando na aquarela e no lápis de cor uma forma mais confortável de colocar cor nos desenhos.
      Forte abraço!

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  2. Uau! Já eu, fui um "desastre" na minha tentativa de fazer algo numa oficina de markers (canetas marcadoras) do Dinamo Estúdio (que ainda fica em Porto Alegre).

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    1. Nem me fale, meu caro, eu também nunca trabalhei com markers, tenho curiosidade, mas sem acesso ao material. Não sei, acho que cada artista encontra o seu lugar de conforto, o meu é nas aquarelas e lápis de cor.

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