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domingo, 24 de fevereiro de 2019

FILMES, POE E TECNOLOGIAS.

Vivemos na era da informação, não é? Sim, é bem legal você ter um pequeno aparelho nas mãos e se precisar, digamos, saber o que significa uma determinada palavra, não precisa mais recorrer ao bom e velho dicionário, basta ir no Google e digitar e lá está o que procura, ou o telefone de uma loja, ou até, quem sabe, se informar por onde anda uma pessoa que você não vê a muitos anos, se ela tiver uma página em uma rede social fatalmente você a encontrará. Acho tudo isso muito legal, mas como bom dinossauro que sou, sempre fico com um pé atrás com tudo isto. Porquê? Sei lá, é temerário virar refém de algo assim. Na década de 90 eu lembro de um filme onde uma pane numa cidade dos Estados Unidos provocou um belo caos. Sem energia elétrica, a impossibilidade de usar o cartão de crédito para fazer saques, comprar medicamentos nas farmácias ou encher o tanque do carro gerou uma onda de barbarismo e violência sem igual. Esta semana um conhecido jornalista defendia o fim do papel moeda. Bem, esta introdução foi só para me queixar de duas coisas:
Uma - tenho duas contas no g-mail, a primeira eu uso para fins comerciais, a  segunda para contato com família, amigos e etc; não sei que merda aconteceu mas agora toda vez que digito minha senha me vem um aviso que o dispositivo que uso para acessar o email não é reconhecido. Ou seja, não consigo acessar a conta. Fiz uma queixa ao Google e depois de umas horas me enviaram um código de acesso e pude entrar. Achei que estava resolvido até tentar novamente e tudo se repetiu. Não disponho de muito tempo para ficar enviando mensagens ao Google, isso me enfastia. Tenho que resolver de alguma forma, pois não posso abrir mão da conta, tenho coisas importantes lá. Por exemplo, é por ali que mando mensagens avisando de uma nova postagem neste blog.
Duas - Meu celular não está fazendo, nem recebendo chamadas, uso chip da Tim e liguei para empresa, tudo certo pelo que eles verificaram lá. Coloquei créditos, não os usei e no entanto a voz eletrônica informa que não tenho saldo para fazer ligações. Enviaram minha queixa para uma central não sei das quantas e aguardo até agora uma solução. Um amigo me disse que é melhor eu ir a uma destas lojas da Tim que existem nos shoppings, resolvem mais rápido, mas o centro comercial mais próximo é bem longe do bairro onde moro.

Bem, depois desse desabafo, falemos de algo mais interessante. Não sei como estão as vendas do meu último trabalho - A VIDA E OS AMORES DE EDGAR ALLAN POE - o que sei é que os sites e blogs especializados no assunto nem comentaram este lançamento, ou a editora não divulgou ou mais uma vez resolveram me ignorar como fizeram com Zé Gatão (e com o Felino eu sei que as editoras fizeram o seu papel).
Umas semanas atrás recebi este link na minha página do Facebook. É um canal que eu desconhecia. Pelos comentários das pessoas dá pra ver que o autor de O Corvo é popular entre as mulheres.


Ir ao cinema era a minha maior diversão, dediquei umas postagens sobre o assunto neste meu espaço. É comum nos identificarmos com  determinado personagem, não é? Alguém perguntaria, com quem você se identifica Edu? Com Rocky Balboa, o cara que sofre pra caramba? Que leva porrada o filme todo e sai triunfante no final? Nah! Eu lembro de dois filmes onde me vi na pele dos personagens. Um  deles, nunca me esqueço, foi um filme que assisti a muito anos, chamado Rio Bravo. John Wayne era o xerife fodão de uma cidade e Dean Martin um bêbado que outrora tinha sido muito bom no gatilho. Numa pior, o bebum vivia pedindo um níquel aos frequentadores do saloon para tomar um trago e os mais maldosos jogavam a moeda dentro de uma escarradeira que ficava na porta do estabelecimento. Sem dignidade, o ébrio metia a mão na nojeira para pegar o dinheiro. Lá pelas tantas um cara perigoso é preso pelo xerife e deverá ser julgado e certamente será condenado à forca. O caso é que o marginal é irmão de um poderoso latifundiário local e promete mandar seus pistoleiros vir soltá-lo antes da chegada do juiz (olhem, eu não li a sinopse do filme, comento aqui baseado em minhas lembranças, ok?). Ninguém tem colhões para ajudar o xerife a impedir a invasão à delegacia, somente o bêbado.
Por muitos anos, em muitas situações vividas com meu pai eu me enxerguei na pele do cachaceiro metendo a mão na porcaria para sobreviver.


O outro filme foi o Mad Max Além da Cúpula do Trovão (sim, o mais fraco da série). Na cidade onde a Tina Turner era prefeita havia um anão que trabalhava no meio dos porcos. Com a bosta dos animais ele provinha, através do gás metano, energia elétrica à povoação. Mas o pequeno cientista não se deixava dominar pois tinha um guarda costas imenso para protegê-lo. Coube ao Max, numa luta em uma arena, matar o grandalhão e assim deixar o especialista em merda de porco nas mãos dos poderosos da urbe. Sinto que eu e Vera somos como aquele pequeno velho, dando um duro danado para fornecer o melhor a quem nos rodeia e não recebemos nem ao menos um obrigado.


Era o que eu tinha a dizer por hoje.




6 comentários:

  1. Assisti a todos os Mad Max na TV aberta, menos o Estrada da Fúria, o qual vi em DVD.

    Acho que vou procurar o Rio Bravo (e Os Imperdoáveis) pra conferir. O último faroeste que assisti foi o remake do Bravura Indômita. Se até consegui Operação Dragão dublado faz alguns dias...

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    1. A série Mad Max é legal, meu preferido é o primeiro. O último é legal mas senti falta do olhar insano do Mel Gibson.

      Os filmes do John Wayne são muitos bons, a maioria, pelo menos. E o remake de Bravura Indômita é muito fera! Os Imperdoáveis é imperdível (quase deu um trocadilho). Operação Dragão é um clássico que dispensa comentários, tenho o DVD duplo com cenas descartadas e documentários.

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  2. Nota: procurando pro Rio Bravo, vi que no Brasil ele foi chamado de Onde Começa o Inferno.

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    1. Ora, que interessante, não lembrava disso! Vi esse filme na tv há muitos anos e nunca me esqueci dele pelos motivos que citei no post.

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  3. Que legal o vídeo do unboxing, Schloesser! Dá pra ver que o rapaz se encantou com o livro e os outros mimos. Não era pra menos. Parabéns!

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