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domingo, 12 de maio de 2019

DEFUNTOS

Hoje é dia das mães e eu não queria ser mórbido - falo por causa do título - mais apropriado seria um texto leve, otimista e bem humorado. Na verdade não me ligo muito em datas, mas claro, respeito o Natal, a Páscoa e o Dia das Mães. Alguém dirá que são datas para alavancar as vendas do comércio. Claro! Mas o que seria de nós se não fosse o capitalismo, não é mesmo? O legal é que nessas datas refletimos um pouco e especificamente esta, aquele filho ou filha que não dá um alô para a mamãe já há algum tempo, vem e almoça com a família, trás um presente ou dá uma ligadinha. É válido também por este motivo.
Liguei para minha mãe logo cedo, estamos muitos quilômetros distantes. Ela está avançada em idade, enxergando cada dia menos e é o melhor exemplo de sobrevivente que eu conheço. Um post sobre ela qualquer dia antes de eu encerrar este blog de vez? Taí uma ideia. Só não fiz ainda porque ela não gosta de falar sobre seu passado, muitas desditas na vida são como cicatrizes que ela quer esconder...bem, mudemos de assunto. Nem era pra falar sobre feriados ou minha mãe, eu planejava comentar mais uma vez do porque uma pessoa se torna desenhista, ou pintor, ou ilustrador, ou quadrinista ou o que mais o ato de dar formas num pedaço de papel - ou tela - possa envolver, mas seria texto longo, então vou adiar. Pensei também em falar sobre um conhecido que partiu para sempre lá no começo dos anos 90, mas também deixa quieto, fica pra uma próxima.
O segundo ato do conto com Ed Palumbo também vai sendo adiado. Assim como muitas coisas que queria retomar, a série Famous Monster é um exemplo. Bem, não sou mais o mesmo e isto está claro. Vamos ver o que dita o tempo, eu cansei de amargurar com coisas que não posso controlar. Vou vivendo um dia de cada vez.

Como não sabia o que postar no dia de hoje, me veio a ideia de rememorar cenas de velórios e mortos que ilustrei para os livros clássicos (apenas as que acho mais interessantes, ok?). Todos já deram as caras no blog, mas repostar é sempre bom, acho que muitos dos que aqui vêm, não pesquisam posts antigos. Me perdoem mas não lembro o nome de uma das imagens para dizer de que livro faz parte e eu estou sem tempo de pesquisar.

Até breve, se DEUS quiser, folks!

Helena

Noites na Taverna

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Conto de Artur Azevedo, mas não lembro o nome.

Dona Eulália 

Este não lembro, mas acho que também é um conto do Artur Azevedo.


7 comentários:

  1. Sem necessariamente citar a ordem, já fui a velórios e enterros... da mãe e do pai de um amigo/ex-vizinho, dos meu avós maternos (que se foram em épocas diferentes), de uma tia (irmã da minha mãe) e da minha avó paterna.

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    1. Você já deve ter lido aqui que minha avó era frequentadora de velórios e ela sempre me levava junto. Só posso dizer que tudo isso é foda (no mal sentido da palavra).

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  2. Mais uma vez, a arte no cabeçalho do blog rouba a cena. Que desenho incrível! Parabéns, Schloesser!

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    1. Devo supor que você gosta muito de desenhos a lápis, não é Carla? Bem, de toda a forma eu sempre seleciono os que acho mais legais como cabeçalho.

      Muito obrigado pela visita, elogio e comentário, minha amiga!

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  3. Só um pedido,não encerre o Blog.Gosto de seus escritos!

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    1. Meu caro, eu até gostaria de continuar com este blog, mas o número de leitores tem caído drasticamente, teve dia, neste últimos tempos, que só tive 12 visualizações e também estou perdendo o pique, não há estímulo para continuar com meus textos. Mas vamos ver, se a audiência aumentar ele terá uma vida mais longa.
      E obrigado pelo seu apreço às besteiras que escrevo.

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  4. Muito interessante o tema, se eu conseguir ânimo vou fazer algo em etapas, tipo "Mortos Ilustres da Literatura", "(...) dos quadrinhos", "(...) do Cinema"... é um mote riquíssimo! Gostei de cada uma das suas interpretações, as obras nomeadas eu conheço e realmente as expressões nas artes captam bem aquilo que eu imaginava que seriam visualmente essas criaturas.

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ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

 Desenhando todos os dias, mas como um louco, como fiz no passado, não mais. Não que não queira, é que não consigo; hoje, mais que nunca eu ...