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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

ZÉ GATÃO, UMA PINTURA RÁPIDA

 


 Eu disse em uma postagem anterior que meus próximos textos seriam sobre ZÉ GATÃO. Tivemos minhas reminiscências a respeito do álbum branco conhecido como Cidade do Medo que completa 30 anos e também os meus planos para uma trilogia que nunca aconteceu, onde teríamos as ocorrências entre DAQUI PARA A ETERNIDADE e SIROCO.

A próxima versará sobre alguns álbuns de antologias onde o Felino cinzento recebeu um sonoro NÃO. 

Hoje temos o passo a passo de uma pintura feita para um amigo que sequer conheço o rosto, mas por quem tenho uma imensa dívida de gratidão que nunca poderá ser paga. 

Num desses meus momentos de desespero onde eu precisava saldar um dívida, me vi num beco sem saída acossado por ferozes hienas. Tentei pedir socorro aos amigos mais próximos mas eles também não estavam em condições de oferecer a mão. Nem solicitei ao meu irmão André pois ele já havia me acudido pouquíssimo tempo antes. Guiado - estou certo - por DEUS, eu resolvi, na maior cara de pau, pedir a um amigo virtual chamado Adalberto Eliazar. Eu e ele trocávamos ideias via Messenger de vez em quando a respeito do Felino macambúzio, uma vez que ele se denominava um fã e leitor fiel dos meus livros. Solicitei, na maior vergonha, a importância desejada e ele disse sim. Sem graça, agradeci muito, ele pediu o meu pix e assim pude me livrar das hienas. Disse que devolveria na primeira oportunidade e essa tal demorou longos meses, até que finalmente tive condições de recambiar. No entanto ele se recusou a receber dizendo que se sentiu honrado em me ajudar, que um dia ele também precisou e entendia a situação. Envergonhado, aceitei, pois aquela importância ainda era necessária para mim.

Essas coisas não tem ouro que possa pagar. Um amigo não precisa ter anos de estrada, não precisa ter um rosto, basta ter amor pelo seu próximo como instruiu Jesus. Eu só posso fazer duas coisas, honrá-lo aqui dando nome aos bois e registrando o seu ato de justiça e indeniza-lo com uma arte exclusiva do Zé Gatão, que ele diz gostar tanto.

O título do post diz pintura rápida mas não foi tão fácil assim. Eu teria terminado em menor tempo mas meus outros compromissos e o caos a que sou submetido diariamente me fizeram demorar um pouco. Registrei algumas etapas com um celular que não era dos melhores e aí está. Não vemos dedicatória pois eu a coloquei no verso da arte. Não sei se já está na moldura (eu confesso que gostaria de ver).


 

   



Usei aquarela e lápis de cor sobre papel canson. Coisa simples. Não sou desses artistas com grana para material ponta de linha, me viro com o que tenho à mão.

Se o nome Adalberto Eliazar não é estranho para alguns, é natural, os mais atentos se lembrarão de algumas fanarts dele que postei aqui e também de uma resenha que ele fez do Siroco.

É claro que outros queridos amigos já me ajudaram financeiramente e eu nunca citei aqui, mas pretendo fazê-lo oportunamente.

Deus abençoe a todos vocês que me acompanham neste espaço. 

12 comentários:

  1. Bela obra! Confesso-me surpreso vendo o Patolino numa camiseta do Zé. Inusitado e bem recebido pelas minhas retinas, que não merecem enxergar.

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    1. Não diga isso, suas retinas merecem enxergar, sim, embora eu compreenda os motivos que o levam a afirmar tal coisa. Sobre o Patolino na camiseta do Gato, você vai ficar surpreso com o segundo capítulo de A Cidade do Medo.
      Muito obrigado!

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  2. Se eu disser que esse desenho é lindo, ainda será um elogio aquém do merecimento. Digo então que foi feito com as tintas do amor pela arte e da gratidão. Uma pessoa que emprega seu tempo para, ela própria, produzir um presente, é tão abençoada quanto aquela que recebe.
    Sobre amigos e tempo: certíssimo.

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    1. Caro Giorgio, que belas palavras! Em dias tristes e momentos de tensão elas caem sobre mim como uma fresca chuva de verão. Muito obrigado! Não esqueço que você também, em determinado momento, enviou um socorro, assim, de surpresa. Um ato que nunca será esquecido. Amigo é isso.

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  3. Zé Gatão ostentando o Patolino não me parece algo assim tão alienígena quando lembramos das várias referências a personagens cartunescos desde o livro branco. Eu gostaria de elogiar tudo nessa obra, mas me apeguei ao detalhe das ondulações na camiseta regata, incrível o nível de realismo que esse detalhe confere a ilustração como um todo. Outra coisa que me chamou a atenção foi o relógio, acredito que tenha usado algum real como referência, seria algum G-Shock? Mas se eu tivesse que chutar eu apostaria num Citzen Promaster dos anos 90, mesmo que não for nada disso, parece bastante.

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    1. Obrigado pelas palavras, amigo!
      Amo as animações da Warner e todos aqueles personagens (menos o cangambá romântico, acho chato demais aquilo), muito mais do que Disney, Hanna Barbera ou Pica Pau, daí as homenagens sempre que possível.
      Realmente dobras de roupa, veias, mechas de cabelo, dão o diferencial em uma arte e também uma trabalheira danada e eu confesso o meu temor eterno de não conseguir o efeito desejado.
      Sobre o relógio, você teve olho clínico, foi um dos tantos modelos G--Shock que usei nos anos 80 e 90, mas aqui nada tão específico, apenas a sugestão da coisa. Ah, sim, eu só uso relógio no pulso direito, hábito apenas.

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    2. Falemos 1o da Arte, Acompanhar o processo criativo da confecção do felino casmurro foi uma experiência única! Senti também fortemente atraído pela figura do Patolino estampada na camiseta amarela do gato. Como você bem o mencionou remete à Cidade do Medo,! Porém, o que me chamou a atenção foi de fato a perfeição do desenho do pato preto da Warner! Muito superior à versão dele em Cidade do Medo! Falando sobre os fatos por você narrados, relacionados com este desenho do Gatão eles demonstram como neste mundo tão carente de bons valores ainda há gente boa, cheia de empatia e bondade de coração! Este mundo não está perdido!

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    3. Pelo visto nosso desagradável pato preto favorito roubou a cena nessa arte, né meu velho?
      Sobre sua colocação acerca das boas pessoas que habitam nesse planeta, concordo integralmente, são elas que ainda proporcionam um equilíbrio nesse mundão egoísta e belicoso, ainda que em número muito reduzido e eu me considero afortunado por conhecer algumas.

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    4. O Zé oriundo dos anos 90 não poderia deixar de ostentar algum souvenir daquela era (confesso que ainda ando ocasionalmente com um Citizen Yachting C211 de 95), quanto ao G-Shock, mencionei pq lembra muito o clássico DW-5900 ou o 6900. Já usei relógios no pulso direito, mas na época desisti pq já estava de saco cheio de pessoas perguntando o porquê daquilo. No Photoshop existem técnicas especificas para criar esse efeito ondulado em tecidos, lendo vc dizer que isso dá uma trabalheira danada eu começo a entender pq vejo cada vez mais pessoas que fazem a base do desenho de maneira tradicional e finalizam no digital, eu não sei dizer se é bom ou ruim, obviamente um trabalho totalmente manual tem um valor inestimável, mas tb não critico usarem técnicas mistas.

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    5. Você entende bem de relógios, eu nem tanto, nem duvido que o G-Shock que eu ganhei de presente de uma admiradora fosse falsificado. O que sei é que em 1988 eu desejei um modelo que eu via no pulso de um amigo e irmão em Cristo (pessoa que amava muito e perdi contato faz anos e anos) cujo modelo não saberia te dizer qual, mas era muito bonito e próprio para paraquedistas, porém caro demais para um pobretão como eu, aliás, para o amigo também, posto que o que ele tinha fora um presente da noiva. E, claro, Zé Gatão normalmente se veste como eu e usa acessórios que normalmente costumo usar.
      Sobre as novas tecnologias, infelizmente não tenho acesso a elas para facilitar a minha vida (talvez isso seja até bom), usei Photoshop em 1999 numa empresa que trabalhei e com pouco tempo obtive alguns bons resultados pintando algumas artes, mas como disse, foi há muito tempo. Tentei instalar no meu primeiro PC mas era muito pesado e travava meu aparelho e desisti. Confesso pouco interesse nessas novidades de hoje.
      Se puder, veja os comentários da postagem dessa arte no Facebook, teve um cara lá que usou a imagem para gerar uma foto por IA, ficou interessante mas aquilo não era o Zé Gatão. Quem sabe se em algum ciclo futuro eu não tenha mais tempo para experimentar essas ferramentas?

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  4. Muito boas as etapas da lustração.
    O Zé ficou parecendo modelo pra anúncios de academia, loja de roupas ou relógio, já que mencionaram o que ele usa no pulso

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    1. Obrigado pelo comentário!
      Pois sim, rapaz, já me falaram que esse personagem poderia muito bem ser mascote de produtos para musculação ou acessórios esportivos. Renderia uma boa grana para o criador. Quem sabe um dia, né?

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