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quinta-feira, 12 de junho de 2025

ALEATÓRIAS CHEGANDO!!!!!

 


 Buenas muchachos e muchachas!

Cá estou, o desenhista cada dia menos inspirado e cada vez mais insípido (ah, vá, não digam que não perceberam!) para comunicar a chegada da REVISTA ALEATÓRIAS. Trata-se de uma publicação de humor aos moldes antigos, sem o chato do politicamente correto que grassa infernalmente nos dias de hoje. 

A equipe criativa conta com a participação dos artistas Giorgio Cappelli, Elvis Calhau, Du Oliveira e também o autor deste blog; sim, eu, mais conhecido como pai do Zé Gatão. O cérebro por trás de tudo é o Sérgio Murilo, agindo nos bastidores, criando site e tudo o que envolve a parte técnica e, no meu entender, menos divertida (mas não falo por ele).

Do talentoso Cappelli eu já fiz menção aqui no blog: https://eduardoschloesser.blogspot.com/2024/12/giorgio-cappelli-artistas-ainda.html  

Mais sobre o Calhau aqui (cês vão babar): https://www.instagram.com/calhau.art/ 

Du Oliveira, um designer fantástico que entende de carros como ninguém e tem umas tirinhas bem engraçadas: https://www.instagram.com/duoliveira_design/  

Quanto a mim vocês já sabem né? Meus quadrinhos nunca saíram dos porões do submundo underground, conhecidos por apenas uma meia dúzia de gatos pingados talvez mais perdidos na vida do que eu, então, dispenso apresentações.

 

Minha participação na revista é pequena, apareço na número três (ainda em produção) desenhando o roteiro de uma criação do Cappelli, o Pato Patola, uma divertida fusão entre o Donald e Popeye.

A trupe compara a Aleatórias com títulos da antiga editora Circo, mas eu acho que ela está mais para Os Trapalhões (o gibi, não o programa de tv), eu ria muito com a revista dOs Trapalhões.

 

Posso dizer que não é uma publicação para bundões (entendedores entenderão) A ideia é que com o tempo o quadro de colaboradores aumente, mas claro, não colaboradores bundões. Infelizmente, para meu desgosto, a revista é eletrônica, eu ainda sou o reacionário fã das publicações impressas, mas quem sabe no futuro não tenhamos edições em papel nas mãos? No site vocês já podem ter uma boa ideia do que se trata: https://aleatorias.com.br/  

Estivemos presente na última edição da Lanchonete do Barata, papo longo mas vale a pena conferir: 


 Conto com o apoio e colaboração de todos nessa nova empreitada onde esses artistas (masoquistas, só podem ser) me convidaram a participar.

Pretendo voltar em breve com uma novidade legal, bem legal mesmo!

Obrigado a todos e fiquem com DEUS! 


 

 


13 comentários:

  1. Apesar do seu humor autodepreciativo, nós amamos teu traço e amamos sua presença na revista. O texto tá ótimo... A comparação com o gibi dos Trapalhões tem muito a ver! Eu sempre achei que o programa, em seu auge (do final dos anos 1970 até o falecimento do Zacarias e posteriormente, do Mussum), tinha um jeitão de história em quadrinhos em vídeo, com aqueles "esquetes" curtos, rápidos e engraçados. Houve uma vez em que o Didi se vestiu de Tarzan e ficava feito um maluco, indo pra lá e pra cá, numa corda, gritando, bagunçando e e pousando num lugar inacessível aos outros três. Em outra ocasião, o Didi roubava a peruca do Zacarias enquanto este dormia. Quando o Zacarias acordava, era outra pessoa: sério, de voz grossa e levando a melhor com as mulheres. Portanto, sua crítica tem muito a ver. Obrigado!!!

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    1. Sobre o humor autodepreciativo, ah, rapaz, se não rirmos de nossas desventuras então estamos perdidos, pois liberamos mais dopamina no riso do que no choro (nunca pesquisei isso cientificamente mas há lógica na afirmação). Mas veja, há muita verdade no meio da brincadeira, afinal, 62 anos e ainda me vejo estagnado e minhas últimas publicações venderam QUASE menos que nada, mas no fundo vejo isso como um ciclo, o meu começa a emborolar, mas não há tristeza nisso, ainda há alguma chama aqui para queimar então vamos aproveitar. Sou muito grato ao carinho de vocês por me colocarem nessa divertida roda.
      Sobre os Trapalhões, eu sempre fui meio antipático ao programa, por dois motivos: 1 - O tal Renato Aragão, não gosto de caras que monopolizam o espaço, que usam os outros para brilhar sozinho. 2 - piadas requentadas à exaustão (coisa que não acontecia nas revistas, era um humor até bocó, mas fazia rir). A Aleatórias vem numa pegada Mad, mas com gosto brasileiro, um tanto longe (no meu julgamento) do humor paulistano presente nos fodinhas da Circo.
      Grato pelo comentário.
      Abraço!

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    2. Pra mim, o grande erro da Chiclete, da Circo e até da Piratas - não sei se disse isso na live - era "querer ser Crumb demais", "artista demais" e "comercial de menos". Estive no estúdio do Angeli, lá no bairro da Pompeia, no auge da carreira deles, e fui muito bem recebido. Ele até mostrou a única vez em que colocaram anunciante na Chiclete: uma página dupla, na capa, de um comercial de jeans. Erraram por esnobar o capital e erraram por ter sugado as próprias energias até a exaustão. Poderiam muito bem ter colocado outros artistas na época, iniciantes ou não, pra tirar um pouco o peso das costas dos principais. Poderiam ter mexido com licenciamento. Mas o vírus do esquerdismo estava muito entranhado. Perderam a chance de ter mudado os rumos do mercado de HQs nacionais. Hoje, um está doente, outro pirou, um terceiro morreu assassinado, um quarto sabe-se lá o que faz.

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    3. Concordo com tudo o que você falou. As vezes esse humor dos caras era um tanto grosseiro e na maioria das vezes, pedante. Mas não os desmereço, eu colecionava essas edições, com destaque para o cara que hoje se veste de mulher. Mas o Angeli (que sempre foi um cavalheiro comigo) certa vez disse que no auge do negócio, já sentia o gás acabar e não tinha intenções de ir mais longe que aquilo. Pena, uma oportunidade de ouro para consolidar um mercado jogada na lata do lixo. Vírus do esquerdismo correndo nas veias? Com certeza. Muita maconha? Vai saber.

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    4. (Vou usar nomes parecidospra não dar rolo)
      Maconha pro Anjozinhos é guaraná pra nós. De tanta porcaria pesada que consumiu é que o cérebro dele pifou... e isso já se percebe em entrevistas antigas, em que ele, de repente, diz que se perdeu no que estava falando ou que não lembrava mais do assunto. O Gláussio entrou no tal do Santo Van Daime e foi assassinado, junto ao filho, por um louco dessa seita. O Laércio já flertava com a bissexualidade, e com a morte de seu filho, aí que despirocou. O quarto "amigo", Bundão Ituescarraocaraiu, não sei onde está... deve ainda fazer aquelas piadinhas sem graça sobre gay, cu e pinto.
      Desses, o pai do Miguel Nasa ainda está mandando bem.

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    5. Isso tudo mesmo. A última notícia que soube do tal "quarto amigo" é que ele estava na Patagônia.
      Legal esse bate papo.

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    6. Ah, sim, outro que me tratou muito bem foi o Laerte. Na época da Piratas, ou um pouco antes, eu fui ao apê dele perto da Avenida Paulista, e ele me mostrou alguns trabalhos que acabaram não rolando, como a filha do Capitão Pirata (que todo mundo já tinha comido, nas palavras do autor), uma HQ de uma página que ele tinha feito só pra si mesmo ("Às vezes é bom a gente fazer algo que só a gente gosta..."), e tomamos vinho. Ele contou que tinha ganho da vinícola uma caixa, só por ter mandado uma carta afirmando que a qualidade tinha caído. Os fabricantes não só responderam, pedindo desculpas e justificando a queda da qualidade, como enviaram a caixa. Com um vinho delicioso.
      Só não tive tempo de conhecer o Glauco, e o Adão, bom... dispenso.
      E que a gente consiga, por Deus, fazer barulho e mudar os rumos do mercado!!!!

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    7. Pois é, rapaz, para mim, os dois contatos que tive com o pai dos piratas não foram tão bons. Essas coisas são assim. Já o pai da Aline eu o encontrei no mesmo evento em que o pai dos eskrotinhos foi convidado. Era um cara calado, bem tímido mesmo. Mas foi simpático comigo. Tenho um Zé Gatão no traço dele.
      Mas sabe, fora o Gonzales e o crossdresser (não sei se escrevi certo) que ainda publicam por aí, acho que o tempo desses caras passou, não deixaram herdeiros, que eu saiba, e se for isso mesmo, é por culpa deles.

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  2. Nada como novos projetos para dar aquela reanimada Eduardo. Essa vibe Circo Editorial porém sem o viés canhoto sem dúvida promete. Eu fui grande fã dos caras na minha adolescência, obviamente como um mero consumidor eu não fazia a mínima ideia do particular degenerado do trio e eventualmente quarteto. Ainda tenho todas Geraldão do Glauco (primeira edição), os pockets da LP&M, e o Espocando a Cilibina que saiu logo após sua morte, as Chiclete com Banana não tenho mais, mas tenho aquele box que saiu lá por 2010 intitulado Antologia, além daquele "Humor Paulistano" que o Toninho Mendes lançou pouco antes de falecer. O Glauco apesar de ficar conhecido pelo Geraldão, tinha coisas interessantes fora do personagem, como o Abobrinhas da Brasilônia, alias, eu gosto dessas criações menos conhecidas do público de alguns artistas, a exemplo dos "Os Sousa" e o "Nico Demo" do Maurício.

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    1. Pois é, Dan, tá mesmo faltando humor em nossas vidas, mas sabe, o humor nacional, aquele de tirar sarro sem ser ofensivo (nenhuma crítica severa aos comediantes que estão sendo presos por suas piadas - veja que absurdo - mas algumas são pesadas mesmo!), falta aquele tempero carioca a la Casseta e Planeta e o ingrediente paulistano como esses citados por você, hoje em dia. O sucesso da empreitada vai depender do público, orando para dar certo pois nós, os envolvidos, precisamos de dinheiro para continuar produzindo. Segundo soube agora pelo grupo do zap, a data oficial de lançamento da ALEATÓRIAS é 27/06, daqui a duas semanas. Eu te informo por mensagem o valor e o endereço de Pix, caso você se interesse, ok?
      Sobre os Souza do Maurício, eu também curtia muito, além da turma da Tina e os Napões, personagens que hoje parecem estar no limbo (menos a Tina, mas essa hoje em dia não é mais a mesma coisa).
      Da minha parte, sigo devagar quase parando, acho que Rastreadores de Algures e aquela HQ envolvendo o projeto cinematográfico serão meus últimos trabalhos mesmo. Tenho tentado novos clientes mas a fonte parece seca. Fim dos tempos para este mundo com as IAs, e vou tentar sobreviver com outros rumos. Mas acho que com Zé Gatão e Phobos e Deimos eu deixei a minha marca. O resto vamos ver.
      Obrigado por sua amizade e comentário.
      Abração!

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  3. Meu caro, essa parece uma ótima produção! O time tem qualidade, e tão fica fácil esperar o melhor. Quem sabe eventualmente possa sair um encadernado dela pelo menos por demanda.

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    1. Se ela fizer sucesso (há de fazer) a possibilidade de sair impressa é bem possível. Vamos torcer.
      Obrigado, rapaz!

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ALEATÓRIAS CHEGANDO!!!!!

   Buenas muchachos e muchachas! Cá estou, o desenhista cada dia menos inspirado e cada vez mais insípido (ah, vá, não digam que não percebe...