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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O MISTERIOSO CASO DOS LOBISOMENS GIGANTES ( CENA 04 )


Amadas e amados, depois de um longo inverno meus lobisomens gigantes voltam a dar o ar de sua graça. Esta peça demorou mais um pouco, pois inicialmente eu a tinha feito numa outra técnica, porém, meu scaner quando deu um probleminha fui me servir dos préstimos de uma lan house, no percurso aproveitei para cuidar de outros assuntos, um deles era ir ao mercado comprar algumas coisas. Eu acho que esqueci o envelope com a arte no balcão do caixa na hora de pagar, pois é a última lembrança que tenho dele. Quando dei pela falta, voltei correndo ao local. Tarde demais. Ninguém sequer lembrava de ter visto o tal envelope. Ainda voltei no dia seguinte pra ver se alguma boa alma tinha encontrado e deixado na gerência. Nada. Junto, foi-se um livro muito bom sobre mitos brasileiros que o Douglas da Devir tinha me presenteado. Vocês não podem imaginar como é frustrante uma coisa destas. Perder um original só não é mais doloroso que perder um filho na multidão.
Mas, bola pra frente, com a ideia na cabeça, recuperado do stresse (muitos meses depois) resolvi colocar tudo no papel de novo, mas desta vez com outro material.
Quis evocar desta vez, com cor, um pouco mais o clima dos monstros do mestre Ray Harryhausen. São os meus voos de fantasia, como costumo chamar.
Bom final de semana a todos.


5 comentários:

  1. Não gosto nada de perder coisas. Meses atrás perdi um álbum encadernado do Capitão América que havia pego emprestado na Circulante da Biblioteca Municipal. Acho que esqueci no ônibus. Resultado: tive que fazer uma compra via Internet do referido álbum e repô-lo na Biblioteca, sob pena de ficar suspenso indefinidamente. Doeu no amor-próprio e no bolso.
    Esses lobisomens são interessantes. Tinha me esquecido dessa sua série de desenhos.
    Ótima semana,
    Abração,

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  2. Perder coisas é péssimo! Não perco nada com facilidade, mas já me aconteceu algumas vezes; mas veja, você pôde comprar outro álbum para repor, mas um desenho original não tem substituto. Certa vez em São Paulo a muitos anos, quase morri de desespero, estava na rua com um envelope que continham as páginas originais de uma das histórias de "Zé Gatão - Crônica Do Tempo Perdido" e ao chegar em casa dei pela falta dele. Teria esquecido no ônibus? Na parada? Onde meu Deus? Até que me ligaram da Via Lettera me informando que eu esquecera um envelope por lá. Renaci, brother!

    Como é?!? Não se lembrava dos Lobisomens Gigantes?!? Meu, não é algo que se esqueça fácil assim. Será que não transmiti o impacto suficiente através do traço?

    Forte abraço.

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  3. KKKKK! Quis dizer "Esqueci-me momentaneamente. Assim que vi o desenho reavivou tudo, kkk. E vc têm razão, perder um original é muito pior... E perder uma HQ deve ser grandiosamente pior. Ainda bem que o Zé Gatão não te deu esse desprazer.
    Grande abraço e vamos que vamos,

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  4. Tranquilo, Gilberto. Eu tava brincando. E como eu disse, os lobisomens demoraram muito pra reaparecer. Depois deste, teremos mais um ou dois, quem sabe?
    Abração.

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  5. Terrível essa experiência de perder coisas, principalmente aquelas que não se pode repor. Lamento. E a arte ficou show!

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