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terça-feira, 22 de abril de 2014

O QUE ESTOU LENDO? UM POUCO MAIS DE EISNER, A BIOGRAFIA.



Os dias de descanso foram longos para vocês? Recuperaram as forças? Para mim não teve refresco, fiquei manietado à prancheta adiantando a hq bíblica Caim e Abel e peguei um pouco (bem pouco mesmo) na bio do Poe. Não reclamo, meu trabalho é minha única terapia, embora o que eu quisesse mesmo era trabalhar nos meus projetos; tantas ideias, tantos sonhos e nenhum tempo para corporifica-los no papel! Mas deixa estar.

Como não ligo para roupas, sapatos e coisas do tipo, os melhores presentes que gosto de ganhar são livros e DVDs, estes últimos até perderam a força, visto que hoje muita coisa se baixa pela internet, ou se assiste filmes on line. Sabendo disto, meu irmão Gil me enviou de presente pelo correio a biografia do WILL EISNER, UM SONHADOR NOS QUADRINHOS escrita pelo Michael Schumacher, um escritor norte americano também autor de uma bio do Eric Clapton e que nada tem a ver com o famoso automobilista.


Como tenho pouco tempo para ler como gosto, ainda estou nos capítulos iniciais onde se fala da infância difícil de Eisner durante a Grande Depressão, o que de certa forma é bem conhecido de todos os que curtem as novelas gráficas de Will, afinal ele relatou sua vida em histórias autobiográficas mal disfarçadas, mas estou gostando muito dos detalhes. Trata-se de alguém que lutou para provar que os quadrinhos são de fato uma forma de arte legítima e foi mais que vencedor, se tornando o ícone máximo na área.

Um beijo a todos e espero que a gente se fale ainda esta semana.




3 comentários:

  1. Oi, Schloesser! A história do Eisner parece bem atribulada: infância durante a Grande Depressão e, depois, convencer os americanos do valor dos quadrinhos. É luta que não acaba mais. Daria um filme. Será que já existe? Gostei muito do seu desenho "de época" no topo do blog. Como se não bastasse a cena da família, tem os quadros. Isso sim é capricho. Abraço!

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    Respostas
    1. Fala, Carla! Realmente a vida do velho Will teve muitas tribulações, mas ele logo se provou como um dos gigantes dos quadrinhos, no livro, ainda não cheguei lá, mas é sabido que ele não foi só um grande artista, criador do imortal "The Spirit", mas também um empresário competente que lhe permitiu viver deste ofício mantendo posse de suas criações, bem ao contrário dos criadores do Superman por exemplo, que morreram na miséria. Bem, miséria pode até ser um exagero, existem muitas lendas neste meio, mas é sabido que desde sempre que o Super foi fonte de grana nas hqs, no cinema e etc, e a fatia que coube aos criadores foi bem pequena. Em suma, não tiveram visão de mercado como o Eisner.
      Os quadrinhos como forma de arte legítima ainda tem que lutar contra os gigantes mesmo hoje em dia, na minha opinião.
      Olha, que eu saiba ainda não há um filme sobre a vida do Will, seria interessante ver.
      Como noto que você se interessa por quadrinhos, sugiro dar uma olhada no catálogo da Devir e experimentar as novelas gráficas do Eisner, recomendo A força Da Vida, O Nome Do Jogo e Um Contrato Com Deus.

      A Arte do cabeçalho do blog desta semana é a capa para o clássico O Badejo do Artur Azevedo. Que bom que gostou!

      Muito obrigado e um puta abraço!

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    2. Carla, na pressa de digitar cometi uns errinhos no texto (ô raiva!), espero que releve.

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