quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
NERVOS DE PLÁSTICO.
As mão direita segura vacilante o lápis, um incômodo que quase não permite que as pontas dos dedos segurem firmemente o fino tubo de madeira afim de que ele trace no branco do papel as linhas que darão forma a uma loucura qualquer; o desconforto se irradia pelo estofamento da mão (uma espécie de cansaço quase ancestral) e sem pedir licença parte para as veias e músculos do antebraço, depositando no cotovelo uma pressão mal disfarçada em dor, dor esta que onipresente diuturnamente cavalga audaciosa o bíceps, tríceps e baquial de forma voraz, conquistando o cume do ombro e ali golpeando a articulação a golpes de picaretas como a desenterrar um tesouro, ou um cadáver.
É assim, dia após dia. A luta não pode parar.
Lá fora faz um sol tão bonito, mas os olhos míopes, que tentam fixar estas letras que se fundem, não pôde ainda constatar. Perdão, meu Deus!
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Nossa, Schloesser, que terrível trabalhar com essas dores! No entanto, preciso dizer que seu texto é impressionante e muito bem-escrito. Melhoras! Abraço!
ResponderExcluirObrigado minha amiga. Hoje não me sinto nada bem, ontem após o almoço fui fazer uma "siesta", pois sentia o corpo mole e acordei uns 40 minutos depois como se um rolo compresssor tivesse passado por sobre mim, tive febre e todo aquele mal estar decorrente disso. Tentei ainda trabalhar mas não consegui. Entretanto, com os cuidados da Vera, consegui dormir, mas acordei com aquela terrível sensação de ressaca no corpo, aquelas dores cansadas nas articulações e fraqueza nos músculos. Que raios! Detesto me sentir assim. Devo estar com minhas resistências baixas. Mas vou melhorar, se Deus quiser.
ExcluirGrande abraço.
Vai melhorar sim. Estamos torcendo por você. Força!
ExcluirSão agora exatamente 19:35, Carla e já me sinto bem melhor. Grato pelas palavras e força. Vamo que vamo.
ExcluirBeijo grande.