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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O GOSTO DO FEL

 Tenho vivido dias amargos. São uma série de coisas mas um fato em específico tem sido uma carga que minhas forças não são mais suficientes para segurar, isso atrapalha minha concentração para o trabalho, na verdade impede que eu o exerça. Não fosse o forte senso de responsabilidade que me esmaga, eu chutaria tudo para o alto e sairia sem rumo, sempre se pode recomeçar em algum lugar.

Nosso próprio país se vê numa situação que no momento não é possível mensurar. Por conta disso fiz uma breve colocação a título de desabafo na minha página do Facebook. Como seria natural nos tempos que vivemos, os comentários logo chegaram. Uns poucos, claro, concordaram e mandaram uma força, mas a maioria - "amigos" que nem sei quem são - usaram palavras odiosas, comentários irônicos, debochados. Pensei em deixar pra lá mas não consegui, removi a publicação e decidi dar um tempo dessa rede social (na verdade a única que uso), só volto lá para anunciar alguma possível publicação, afinal, ainda existem admiradores dos meus traços.

Não me resta nada a fazer, peço orações aos que creem, por favor. 

Minha saudosa avó dizia que não há bem que sempre dure e mal que nunca se acabe, mas há algo desiquilibrado na minha balança, os dias de bonança tem sido muito, muito breves, e os dias biliosos longos, longuíssimos.

6 comentários:

  1. É difícil entender a lógica das coisas na maior parte do tempo. Mas se não podemos entender, fazemos o melhor com o que temos.

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    1. Um comentário sábio vindo de alguém tão jovem. Obrigado pela força. No entanto, ouso dizer que na maior parte do tempo não há lógica nas coisas, o instinto quase sempre se sobrepõe à razão.

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  2. Boa tarde Eduardo, sempre devemos extrair o melhor de situações, sejam boas ou ruins, é difícil, mas estou tentando levar a vida com essa visão mais positiva.
    Nesse sábado chegou uma notificação da campanha do Zé Gatão, de início fiquei com muito medo do projeto ser cancelado, mas no fim no extenso texto estava escrito que teríamos o material em mãos ainda esse ano, o que me deixou feliz, estou ansioso pra ler essa possível última aventura de sua criação felina. Boa tarde e fique com Deus.

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    1. Ah, Raul, como as coisas estão difíceis! Vai passar, mas as agruras vão me deixando cada dia mais amarrotado. Mas sigo em frente, me norteando pelo Eterno Fanal, que é Jesus, o Cristo.
      Agradeço muito suas palavras positivas, ajuda muito, creia.

      Sim, eu li o post do Marcos da Atomic, também fiquei satisfeito em saber que apesar dos percalços, o livro vai sair. Espero que breve. Acho Siroco uma aventura um tanto despretensiosa apesar de trágica, penso que é um bom final de carreira para o Felino.
      Exatamente hoje, um editor com o qual estou trabalhando atualmente, encheu a minha bola dizendo que Zé Gatão é a melhor HQ nacional que ele já leu (ele só conhecia de ver as capas dos álbuns nos festivais de quadrinhos da vida, aí resolveu comprar o que ele pode achar na web). Exageros à parte, fiquei contente com os elogios.

      Sempre em frente.
      Abração!

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  3. Depois do "baque" de não ver a até então sempre vislumbrada foto da dupla com a cachoeira (catarata? Nunca sei o nome certo dessas quedas d'água), e sim uma arte com seu mais emblemático personagem, procedi à leitura do texto e me identifiquei com muitas coisas ali (d)escritas.
    Como conversamos via celular, só não abandono as redes (antis)sociais por causa de seu aspecto de vitrine para outras vias de expressão. E, sim, gente imbecil há em todo lugar, sendo que, quanto mais babaca, mais acha que tem que compartilhar suas (lamentáveis) opiniões, ofensas e despropósitos.
    Então, acho que é como você disse em sua resposta ao Raul ali em cima: "Sempre em frente". Talvez um dia nos parem, mas que nós não paremos por nossa própria opção.
    Grande abraço!

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    1. Ah, caro Celso, a dupla na cachoeira (sim, eu creio que seja uma cachoeira) é o retrato de um tempo que espero que permaneça gravado para sempre em minha memória pois foi um período onde eu e meu saudoso irmão estivemos mais próximos que nunca, tanto em alegrias (como na tal foto) ou tristezas. Eu fui feliz e tinha consciência disso. Hoje em dia, no entanto, sei que não há mais espaço para momentos como aqueles.
      Agradeço a gentileza do seu comentário, é uma honra para mim. Para o alto e avante, como diria o Clark.
      Abraço forte!
      Abraço forte!

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