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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O PRIMEIRO VINGADOR.


Ontem fui assistir o filme do Capitão América. Confesso que estava um pouco ansioso, afinal, o bandeiroso foi um dos heróis que mais me empolgaram na infância. Tive a paciência de esperar até que voltassem as aulas, e resolvi dispensar a segunda promocional no shopping, só para desfruta-lo melhor, ou seja, sem tanto tumulto.
Ao assistir tanta porcaria que se produz atualmente, acho que acaba-se perdendo um pouco do senso crítico, ou talvez não seja isto, chegamos a um ponto que se não relaxar e deixar a maré te levar, você não se diverte de forma alguma, então aceita sem questionar as bobagens que o atual cinema lhe enfia garganta abaixo; afinal, estou convencido de que, salvo raríssimas exceções, os grandes filmes, principalmente aqueles da década de 70, ficaram definitivamente para trás. Ou pode ser  somente o fato de que a idade está me tornando irremediavelmente rabugento.
Bem, no meio disto tudo, Capitão América, O Primeiro Vingador é uma grata surpresa. Gostei demais do filme. Não sou crítico de cinema, então não vou aqui me atrever a fazer considerações que a crítica especializada já massificou, falo como fã de um herói desconsiderado por boa parte da população mundial, por ser símbolo de um país, hoje, mais demonizado que nunca. Talvez os EUA devam deixar que a próxima língua a ser falada na Europa seja o russo, ou o chinês. Ok, não vamos politizar o assunto.
O filme em questão é leve, respeita a mitologia do herói, mantendo uma aura de Matinê, ao mesmo tempo em que atualiza (para uma nova geração) um personagem datado. Não há brilhos excessivos, ou seja, a figura do Capitão não se sobressai aos demais personagens, nem existe aquele tom de comédia forçada tão comum em algumas fitas do gênero. Um ponto que ressalto, foi a forma inteligente que encontraram de provar que aquele uniforme tradicional que vemos nos gibis, não é funcional na tela de cinema, calando assim aquele fanboy chato que critica as adaptações dos heróis para as telonas (se bem que não consigo aceitar o Wolverine na pele do Hugh Jackman, acho o cara alto demais, o personagem se descaracteriza, na minha opinião). O Caveira Vermelha está bem composto, mas aí talvez devesse ter um pouco mais de intensidade em alguns momentos. Poderia também ter umas cenas de batalha da segunda guerra, num estilão Soldado Ryam, só para colocar o Steve Rogers no front. Mas tudo bem, lembremos que se trata de um filme família (ou quase). Achei o final um tanto brusco, mas nada que comprometa.
Eu, que durante todo os anos 70, passei horas bem agradáveis lendo A sentinela Da Liberdade pelas hábeis  mãos de Jack "The King" Kirby, Frank Robbins, Gene Colan, Sal Bucema e tantos outros, foi quase como matar saudades de um tempo que se foi a muito.
O desenho acima fiz agora a pouco, bem rapidinho, só para ilustrar o post.
Abaixo, o detalhe da primeira pintura que fiz com o tema "Heróis", mas para quem me acompanha desde o princípio não é novidade.
Agora é aguardar o filme dos Vingadores.
A todos vocês uma boa sexta e ótimo final de semana.

2 comentários:

  1. And now...the script is almost written..and " Kansas Kings" will destroy the Queen.
    And we will go down in history as true children of the universe .

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