img { max-width: 100%; height: auto; width: auto\9; /* ie8 */ }

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

POR ONDE SERÁ QUE ANDA O WILLIAM SMITH?




Na real, eu nunca fui com as fuças do William Smith, metidão a gostoso, cara de antipático, o tipo que com aqueles olhinhos te congela o sangue nas veias, porque ele sabe sim, como intimidar. Acho que tenho esta visão deste subestimado ator americano, porque as primeiras vezes que o vi na tv ele fez papel de vilão em quase todas as séries das quais eu era fã.
Não estou bem certo, mas acho que a primeira vez que me lembro de te-lo visto como um canalha violento, foi num dos episódios de "Arquivo Confidencial" com o inesquecível James Garner.
Atores com porte de fisiculturista era algo muito incomum nos anos 70, daí eu ficar impressionado com o cara, depois o vi no segundo episódio da séria televisiva "O Planeta  Dos Macacos", onde ele lutava dentro de uma arena. Logo depois o que me marcou de fato foi sua atuação como o vilão Falconetti em "Pobre Homem Rico", excelente tele-série protagonizada por Peter Straus e Nick Nolte e tido como o ponto alto da carreira de Smith.


Ainda na mesma época o vi como facínora em vários outros filmes, sempre espancando alguém.
Acho que não muito depois assisti a um filme "B", chamado "A Tumba Do Vampiro"onde finalmente ele era o mocinho, o filho do vampiro. Uma brutal sequência de pancadaria no final da película foi motivo de comentários entre eu e meu amigo Luca por muito tempo, e ainda hoje me entusiasma.

Ele foi modelo para a criação de um personagem de infância, Larry Montana, na verdade não era uma figura de hqs, era um tipo que servia como uma luva para as divertidas peças de teatro que eu encenava com o Luca na sala lá de casa e depois para nossos contos.


No início dos 80, Willian despontou como pai do bárbaro Conan (o filme de 1982), ainda no "O Selvagem Da Motocicleta" e "Amanhecer Violento". Assisti (novamente na televisão) ele saindo na porrada com o Clint Eastwood no fraquíssimo "Punhos De Lutador". Depois não soube mais nada do cara, nem me fez falta.


Acho que William Smith foi um desses atores que acabaram estigmatizados por seu porte físico, começou cedo no cinema, ainda pirralho fez "O Fantasma De Frankenstein", serviu na Força Aérea Americana, campeão de levantamento de pesos, realizou 5.100 abdominais contínuas ao longo de cinco horas, tem um recorde de 31-1 como pugilista amador,  parceiro de treinos de Larry Scott (o lendário primeiro Mister Olympia), jogador de futebol americano profissional,  lutador de Karatê, Kung Fu, participou de torneios de motocross ao lado de Steve MacQueen, foi quase Tarzan no lugar de Lex Barker, malabarista, mestre com o chicote, ganhador do "Esporas De Prata"em rodeios, por pouco não foi o Caine na série Kung Fu e quase atuou ao lado de Bruce Lee em Operação Dragão, o papel acabou ficando para o John Saxon. Fluente no inglês, russo, francês e servo-croata.

A pergunta que dá título a esta postagem poderia ser respondida pelo Google, no entanto pouco importa, lembrar do vellho Bill foi uma forma de dar vazão aos arroubos de nostalgia que me acometem nestes dias amargos.

Ao final desta escrita, eu até que vou com a cara do William Smith, afinal, ele fez "A Tumba Do Vampiro".


2 comentários:

  1. Bom dia, Eduardo! Legal você ter lembrado do William Smith, porém, o que achei mais legal foi o banner do 20.000 léguas do seu blog! Se tem algo que intimida mais que os olhinhos do Mr. Smith é uma lula colossal de 32 metros, a maior que já foi encontrada. Para ela, o Mr. Smith não passa de um petisco de olhos bem pequenos! rsrs... muito legal aquela arte!!

    ResponderExcluir
  2. Salve, amigo! Éééééé...Willian Smith, dei uma sapeada no Google e soube que ele está bem, com quase 70 anos, mas ainda está aí. Legal.

    Que bom que gostou da arte para o 20.000 Léguas Submarinas, pois a Editora ??? de São Paulo a rejeitou porque acharam a lula muito feia.

    Uma lula de 32 metros?!? Pô, é de dar medo mesmo.

    Obrigado por sua visita e um abraço.

    ResponderExcluir

ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

 Desenhando todos os dias, mas como um louco, como fiz no passado, não mais. Não que não queira, é que não consigo; hoje, mais que nunca eu ...