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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

COMMISSION 01: REMEMBER ME.



Sábado último tomei um baita susto, depois disto uma enorme tristeza e depressão me abateram. Todos os dias entro neste blog para dar uma verificada nas estatísticas, geralmente uma vez de manhã e outra a noite. O MOTIVO DO SUSTO: não conseguia acessar meu blog, havia sido excluído, dizia uma mensagem. Tentei acessa-lo como um vistante. Excluído. Tentativa de encontra-lo pelo comentário de um fã que deixei anexado em meu e-mail. Excluído. Neste ponto já comecei a suar frio. Fui à central de ajuda do blogger pra ver o que poderia ter acontecido. Este meu espaço poderia ter sido excluído por mim mesmo por engano. Negativo. Não exclui porra nenhuma, pensei eu, deve ter sido um erro de vocês, ou algum racker maldito querendo me sacanear. Nem havia na página de login qualquer menção a exclusão ou coisa que o valha.   Tentei encontra-lo por outros meios, seguindo orientações da turma do blogger, mudei senha, abri páginas disso e daquilo, e nada do meu blog aparecer. Durante todo este tempo, que foi de sábado de tarde até domingo na hora do almoço, me vi numa situação que lembrava um pesadelo kafkiano. Quem paga por um erro deste? A quem reclamar? Cadê o responsável? Você formula uma queixa e envia por mensagem? Em informática, e cada vez mais na vida, não há uma pessoa física a quem se possa reportar uma queixa, um comentário ou mesmo um elogio. Falamos com máquinas todo o tempo, pelo telefone e computador.
O MOTIVO DA TRISTEZA: um blog é apenas um blog, ninguém morreu, vão-se os anéis, ficam-se os dedos, costuma dizer minha mãe. O caso é que me apeguei a este espaço, nele escrevi alguns contos, pedaços de minhas memórias, crônicas do cotidiano, impressões sobre a vida e artes que compartilhei com um público que admira meu trabalho. Não é pouca coisa. Pior de tudo, negligente como sou, nunca fiz backup das postagens. Três anos gravando fragmentos de minha alma aqui, perdidos, por sabe-se lá qual a causa. Tive que ir para a rua, disfarçando meu desgosto para que não percebessem, nem minha esposa, nem conhecidos, afinal, um blog é apenas um blog, cria-se outro.
Retorno à casa. Tomo banho. Janto. Preciso trabalhar. Não encontro ânimo. Convido a Vera para ver Breaking Bad. A série é baixo astral o suficiente para o clima em que me encontro. Antes mais uma verificada, poderiam ter desfeito o engano. Nada. O blog continuava excluído.
Sempre pensei em parar de estar choramingando aqui. Encerrar, como tudo acaba nesta vida, mas isto seria uma opção minha, não por erro, engano ou maldade de algum invejoso. Demorei pra dormir. Tentava convencer a mim mesmo que não era lá grande perda, não havia aniquilado minhas artes originais ou meus livros de arte raros num incêndio ou enchente (mas era como se fosse). Idiota, velho idiota! Deveria ter salvo as postagens!
No dia seguinte a primeira coisa que fiz foi tentar uma forma de recuperar minha perda. Encontrei fóruns com pessoas que passaram pela mesma desdita, um deles do próprio g-mail. Deixei uma mensagem com o endereço do meu blog e um pedido de ajuda. Tentei me conformar e fui trabalhar. Um pouco antes do almoço, ao checar meu e-mail, vi uma mensagem de uma pessoa dando uma sugestão e ao clicar num link, abriu-se a minha página de login do blog e PLIM! Ali estava ele intacto! Como aquele ente querido que some por um tempo e negligentemente não telefona, não avisa que vai se ausentar, e aparece como se nada tivesse acontecido. Minha alegria e alívio foi proporcional ao meu abatimento, que em vão tentei dissimular. A primeira coisa que fiz foi procurar um tutorial de como salvar as coisas que vou colocando aqui. Feito isto, sigo agora o conselho de uma vez ao mês fazer um backup das postagens.

Vocês devem ter notado algumas mudanças na casa, né? Pois é, mudanças são legais as vezes e para evitar que alguém mais sensível se sinta escandalizado por algum palavrão ou o desenho de alguma mulher com os peitos de fora, e resolva me denunciar por violar alguma política do blogger e assim me excluam de verdade, então usei a opção de coloca-lo voltado para o público adulto.

A arte de hoje foi uma commission para um admirador da minha arte. Como já escrevi demais, deixo para comentar mais amiúde sobre ela em nosso próximo encontro.
Até lá.

4 comentários:

  1. Puxa! Não percebi que seu blog havia ficado escondido (perdido) fosse por qual tempo fosse, Eduardo. Meu sábado é bem corrido e talvez tenha sido por isso. Mas lembro que entrei (ontem?) e havia a mensagem de conteúdo adulto. Lembro que quando tinha alguns meses de blog, aconteceu o mesmo comigo. Meu blog sumiu. Como não havia muita coisa, refiz mais ou menos algumas postagens e coloquei no ar o que tenho atualmente.
    Fico feliz que vc tenha recuperado o seu.

    Uma ótima semana por aí,
    Abração,

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    1. Ainda bem que foi por pouco tempo, Gilberto, pois por pouco que seja, parte da minha vida está registrado neste espaço. Artes, impressões sobre pequenos eventos do cotidiano onde sou testemunha ou mesmo protagonista, contos e por aí vai. Vou tentar sempre que possível salvar as postagens.
      Obrigado por sua presença.
      Grande abraço.

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  2. Oi, Schloesser! Da outra vez que estive aqui, vi a mensagem sobre o conteúdo. Ia até comentar com você, mas esqueci. Nem imaginei que o blog tivesse saído do ar. Afinal, por que ele sumiu? Tem perigo de sumir de novo? Seria de chorar perder um blog destes, cheio de conteúdo original. Ainda bem que resolveu rápido. Abraço!

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    1. Bem, Carla, desconheço porque este blog ficou excluído/suspenso/perdido. Talvez alguém (hacker) querendo me ferrar - já ouvi esta sugestão, quem sabe o Google o retirou para analisar se tinha algo impróprio, ou mesmo um "fantasma" na máquina o tenha sequestrado para sei lá o quê. Realmente não sei, mas todos nós corremos sim, o risco de perder nossos blogs, é mais comum do que se pensa. Ao procurar pelo meu, vi relatos sobre blogs de anos que que se perderam sem causa. Aceite um conselho: faça backup de suas postagens, não é difícil e te livra de uma maldita sensação de perda.
      Em grande abraço.

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ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

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