Amanheceu ensolarado e quente. Hoje é dia do comerciário, portanto um feriado, nem sei como está o movimento nas ruas, tomei meu desejum e vim para o estúdio trabalhar. Lembrei que tenho que atualizar este espaço e aqui estou.
A editora que me sustentou durante os últimos três anos resolveu dar uma up em alguns setores do seu departamento editorial, talvez por isto estejam demorando a me passar outros livros. Minhas economias estão minguando; não sei, fico receoso de procurar serviços em outros lugares, algo complicado, já que estamos no final do ano, mas se der certo de conseguir e os livros prometidos vierem, deverei saldar todos os compromissos e ficarei todo enrolado. Vida de quem trabalha com arte é assim mesmo, bola pra frente. Jesus está, como sempre, no timão da minha vida. E falando Nele, vejam hoje uma cena de um capítulo da Bíblia que quadrinizei e que até hoje não foi publicado.
Gosto muito dessas texturas que você coloca em suas ilustrações e quadrinhos...
ResponderExcluirSorte aí com os projetos e fé. No final tudo dará certo.
Grande abraço,
Obrigado Gilberto.
ExcluirSó posso agradecer.
Um puta abraço.
Oi, Schloesser!
ResponderExcluirTerminamos de ler a primeira revista Zé Gatão. Agora vou procurar a número quatro pra ver o que mudou no personagem e nos desenhos. Gostei do Zé Gatão porque ele não é um super-herói que vai salvar a cidade. Ele está mais pra um gatão Schwarzenegger lutando pra sobreviver e ajudar seus amigos em um mundo violento. As angústias e inseguranças o tornam essencialmente humano. Só um psicopata deixaria de torcer por ele. As cenas de sexo, infelizmente, limitam a revista ao público adulto. Se fossem menos explícitas, a obra poderia se destinar, também, aos adolescentes. Foi divertido encontrar personagens famosos fazendo pequenas participações e figuração na história. Sem dúvida, me lembrei de "A Revolução dos Bichos" e também de um outro livro que se inspirou nele: "Amberville - A Lista da Morte". Quanto aos desenhos, achei fantásticos, mas isso não é novidade. Parabéns pela revista e pelas ilustrações da Bíblia! Abraço!
Que bom que gostou, Carla, é sempre satisfatório receber aprovação por parte do público, principalmente num trabalho tão visceral como este, que foi criado apenas com o intuito de por pra fora o que me sufocava naqueles tempos, e foi feito de maneira instintiva. Também acho que contém ali algum traço de "A Revolução Dos Bichos", e não pelo motivo óbvio. Agora "Amberville" ainda não tinha ouvido falar. Quanto as cenas de sexo, bem, sei que limitei o meu público com isto, mas é sempre interessante dar um tapa na cara de leitores acostumados aos quadrinhos mainstream. É gozado ver alguém achar natural o ato de estourar a cabeça de alguém com uma marreta mas se escandaliza com genitálias em ação.
ExcluirOs álbuns posteriores estão menos amadores, mas não menos brutais.
Obrigado por seus comentários e grande abraço.
Oi! Voltei. Achei um artigo que escrevi sobre "Amberville". Chama-se "Aos Cérebros Novidadeiros". http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=3380&titulo=Aos_cerebros_novidadeiros Dá pra perceber que esse livro é um tipo de primo do Zé Gatão. :)
ExcluirEntão, Carla, li seu texto sobre o Amberville e nem preciso dizer o quão bem escrito está, né? Tanto que fiquei curiosíssimo por ler o livro, vou procurar. É muito lisonjeiro da sua parte achar parentesco com meu trabalho em Zé Gatão pela força que Amberville parece ter. Agradeço de novo a admiração e palavras.
ExcluirAbração.