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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CONTOS FLUMINENSES ( 07 )


Não consegui trabalhar hoje, estou tentando mas minha cabeça não foca no assunto. Ilustrar livros didáticos significa ler textos e interpreta-los na forma de desenhos, pode ser o óbvio ou algo tolo, mas tem-se que arrumar solução plausível para o problema. Mas hoje não está sendo o dia, acontece quando há um problema imediato tirando a paz. Amanhã tudo dará certo.

Finalmente consigo voltar a este blog, ultimamente tá complicado; vir aqui apenas para dar um oi, colocar um desenho qualquer não me bastam, vocês que estão acostumados com meus blá-blá-blás merecem mais que isto, e também é verdade que não tenho nada relevante para dizer no momento, gostaria muito de postar um conto que tenho na minha cabeça a tempos e não arrumo jeito de lapidá-lo e escrever, tampouco a continuação de umas memórias da infância, mas não encontro paz de espírito para tanto.
A culpa é da minha situação atual, os trabalhos estão um tanto irregulares, os pagamentos também. No início desta semana me antecipei e perdi parte do meu dia indo até a editora assinar os contratos, tudo pra ver se recebo mais rápido. Não recebi e ainda ouvi dizer que haverá um período de entressafra por lá. A coleção de livros clássicos, que ilustrei mais de 40, deu uma parada por conta de umas modificações nos setores editoriais e não mais se definiu. Se Deus quiser em janeiro do ano que vem começo a bater em novas portas, tal qual um vendedor de enciclopédias, daí vamos ver se teremos novidades, por hora continuo com desenhos para livros didáticos. Mas quem sabe as coisas não mudam? Espero. Trabalho para eles já vai fazer 4 anos, sempre me deram bastante liberdade e pagam direitinho. Me acomodei muito nos últimos anos, não fico mais brigando tanto por aumento de valores, desde que dê para manter o padrão de vida a que estou acostumado e, creiam, é bem modesto. Aguardemos os acontecimentos.

A bíblia diz que aquele que encontra uma ESPOSA, encontra uma benção de Deus, e eu encontrei. Claro, temos nossos problemas, mas quem não tem? Esta semana ela disse pela milésima vez que assim que ela tiver condições me dará uma vida de rei. Poderei me dedicar totalmente à pintura a óleo e escultura em argila, publicar meus quadrinhos sem ter que precisar de editora, apenas para atender ao meu público. Oxalá isso fosse mesmo possível pois me sinto bastante cansado. Meus irmãos disseram o mesmo algumas vezes.
Quem sabe uma hora, né? A Verônica participa de tudo que é promoção que aparece, do chocolate ao produto de cabelo. É só o caldo de galinha anunciar o sorteio de casas e um X e grana e lá está ela se cadastrando. Uma hora....
Mas enquanto isso não acontece eu continuo trabalhando duro.

Tenho uma novidade para os que gostaram do conto de Zé Gatão chamado de SECA CRUEL escrito pelo meu amigo Luca Fiuza, ele já deu início a uma continuação. Li a primeira parte e posso afirmar que está tensa. Já esbocei duas artes para a narrativa, pelo menos o que temos até agora. Esperemos que ele acabe o quanto antes para estar logo por aqui. Da minha parte fico muito satisfeito, já que a Devir demora para lançar a conclusão de Memento Mori, o felino mestiço invocado continua vivo por outros meios.

Acabei de assistir a primeira temporada de Under The Dome, série baseada no livro do Stephen King, que tem a produção executiva do mesmo e do Spielberg. No começo achei morno, mas depois acabei me envolvendo, claro, não se compara com Breaking Bad, uma das melhores séries de todos os tempos, mas dá para divertir, espero que a segunda temporada não demore tanto.

Estou lendo Amberville, a Lista da Morte (estou gostando bastante, Carla, tanks again). É incrível se envolver numa trama onde os personagens são todos bichos de pelúcia.

Atualmente ouço PRIVATEERING, o último cd do Mark Knopfler, eita músico foda!

Histórias em quadrinhos? O de sempre.

Mais uma cena de Contos Fluminenses pra fechar a semana.
Cuidem-se.













4 comentários:

  1. Bacana demais essa ilustração! Não sei porque me lembrei de arte japonesa e de Van Gogh, que em certa fase, sofreu influência da arte japonesa. (Ou ao menos deixou evidente que admirava). talvez seja a estampa do vestido que evoca essas lembranças...
    Força aí e acredite. As coisas irão melhorar. Às vezes esse desconforto profissional pode nos fazer sair da zona de conforto e nos trazer, mais à frente, resultados mais interessantes.
    Um ótimo final de semana,
    Grande abraço,

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    1. Sim, o velho Van Gogh teve mesmo alguma influência da arte japonesa em alguns dos seus trabalhos, mas no caso aqui, nem pensei nisto, acho mesmo que o estampado do vestido da mulher foi o que te remeteu ao mestre holandês, agora que você citou, há algo de similar mesmo.

      Agradeço sempre a força, Gilberto, isto é importante e reconfortante.

      Abração e fique bem.

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  2. Oi, Schloesser!

    Acabamos de receber o Zé Gatão - Memento Mori. Que livro primoroso! Você tem razão, seu desenho evoluiu. Até eu percebo. Ainda não deu pra começar a ler, mas claro que folheei, farejei (cheiro de livro novo é uma delícia) e olhei os desenhos meio por cima. Chegou numa embalagem à prova de furacão, terremoto e AR-15. A Devir caprichou mesmo. Mandou até nota fiscal e aqueles "baconzitos" de isopor pra proteger. Vou começar a leitura hoje à noite e talvez demore um pouquinho pra comentar porque a obra está mais pra livro do que pra "revistinha". Tem muitos detalhes dignos de atenção.

    Legal que você está gostando daqueles bichos de pelúcia mafiosos. Quando a história vai parar no lixão, fica melhor ainda. Começamos a ver Guerra dos Tronos. Ainda não decoramos direito os parentescos e inimizades, mas estamos de queixo caído com as imagens e a trama. Vou torcer pra Verônica ser sorteada nalguma promoção. Assim vocês podem transformar o Zé Gatão em videogame.

    Abraços pra vocês!

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    Respostas
    1. Legal que Zé Gatão-Memento Mori chegou às suas mãos, Carla. Meu amigo José Roosevelt (um magnífico artista brasileiro residente a muitos anos na Suíça - http://www.juanalberto.ch ) me contou que certa vez entrou em contato com a Devir para obter os álbuns em quadrinhos do Fernando Gonzales e está esperando resposta até hoje. Espero que a história te agrade, se gostar, faça um abaixo assinado para a Devir publicar logo a conclusão da obra, serão mais umas 200 páginas de ação e tragédias.

      O felino taciturno poderia, além de videogame, virar um desenho animado muito louco, já pensou?

      Muito obrigado por tudo e um abração.

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ZÉ GATÃO POR THONY SILAS.

 Desenhando todos os dias, mas como um louco, como fiz no passado, não mais. Não que não queira, é que não consigo; hoje, mais que nunca eu ...