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terça-feira, 9 de novembro de 2010

HÉRCULES ( 01 )


Queridos e queridas, boa tarde.
Temos duas boas notícias: Começou hoje a Rio Comic Com. Isto é muito legal. Sensacional mesmo, afinal somos um puta público consumidor, além é claro, de termos grandes escritores e desenhistas que atuam na área,
boas editoras com serviço competente (pode melhorar) e agora finalmente um mega-evento como os que existem na Europa e EUA (pelo menos é o que prometem). Agora só falta termos um mercado atuante. Sim, porque ninguém ainda me provou o contrário. Não vejo artistas bem remunerados para produzir seus álbuns e nem editores deixando de publicar apenas as figurinhas carimbadas (se bem que pelo que me fala meu amigo José Roosevelt, salvo honrosas excessões, nem na Europa isto acontece). Mas a Comic Con do Rio pra mim é sinal de que bons ventos sopram (ainda que pra empurrar as velas dos barcos que já singram nestes e outros mares). E trouxeram o Milo Manara, só isto já vale o evento (apesar que já gostei mais dele).
Ainda acho que se o festival fosse em São Paulo o sucesso seria maior.
A outra boa notícia, é que o grande artista Nestablo Ramos ganhou o Prêmio Bigorna de melhor publicação de aventuras com ZOO. Parabéns rapaz, mais que merecido!
Os desenhos de hoje são alguns estudos que fiz para um dos tópicos de um projeto que não foi pra frente, um livro de como desenhar super-heróis, segundo a minha ótica. Já comentei sobre isto aqui. No referido capítulo abordaríamos o arquétipo do herói. Hércules e Sansão são dois exemplos irrefutáveis.
O juiz bíblico já tive o privilégio de desenhar numa quadrinização do Livro Sagrado faz alguns anos. Agora, o semideus grego permanece como uma grande frustração na minha vida.
Um desejo que alimento desde a infância é pintar os feitos dos heróis greco-romanos. Aos treze anos eu li Os Doze Trabalhos de Hércules do Monteiro Lobato e a idéia não me saiu mais da cabeça. Eu nutria um sonho de escrever e ilustrar um livro sobre a mitologia (ou pelo menos os trechos que acho mais legais), não seria quadrinhos e sim artes pintadas para um texto coloquial. Nunca pude colocar no papel o que tinha na mente. São estes planos que fazemos e esperamos um momento ideal e ele nunca surge. Mas quem sabe?
Não serve de consolo, mas se puder, esta semana vou postar os rabiscos do Hércules que fiz para aquela frustrada publicação.
Até amanhã se Deus quiser.

4 comentários:

  1. Fala, Eduardo! Você disse tudo. Parece que há um crescendo no ânimo do mercado de quadrinhos, apesar das velhas figuras. Mas sempre surge mais alguém. Esse lance das editoras é muito o lance da grana. Acho que ninguém quer perder dinheiro. E por isso procuram investir só na certeza, ou nos medalhões de sempre. O bom é que isso faz meio que uma seleção natural. O ruim é que a evolução do mercado consumidor e produtor é muito mais lenta.
    Se a Riocomicon fosse Sampacomicon eu já estaria lá, com certeza. Planejo ir ano que vem.
    Esses projetos engavetados merecem vingar. Geralmente são idealizados com muita paixão e só por isso já valeria a pena batalhá-los. Se não desanimar, tudo vem na hora certa.
    Abraço,

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  2. Olá Gilberto, seus comentários são sempre muito pertinentes e (porque não dizer?)também uma verdadeira injeção de ânimo. Obrigado. Mas este projeto da Mitologia, está engavetado dentro da minha cabeça, nunca botei no papel. Pra que isto fosse possível eu teria que me dedicar integralmente a ele. E tempo hoje, é o que menos tenho. Mas quem sabe um dia?
    O Manara vai estar aí em Sampa, pretende ir ve-lo?
    Abração.

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  3. Muito massa os estudos para o Hercules, Dudu! parabéns! achei legal que vc procurou imagens existentes do herói! fera demais!!!

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