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terça-feira, 30 de novembro de 2010

CASA DE BARRO.

Vivemos dias muito estranhos.
Na verdade, vivemos dias estranhos desde que o primeiro homem foi expulso do Paraíso. Não é nenhuma novidade as loucuras que testemunhamos ou protagonizamos  ao longo de nossa existência. Recebo e-mails de todos os tipos, as idéias mais estapafúrdias (inclusive de fãs), visualizamos um sem número de absurdos diariamente pelos meios de comunicação e sinto tremores.
Sei que estas minhas divagações não levam a nada, mas não consigo não refletir sobre a efemeridade de todas as coisas quando em poucos dias estarei completando 48 anos.
Ao executar estes manuais de desenho, eu penso que aprendo muito mais do que ensino. Sim, porque os editores pedem ilustrações que normalmente eu não faria. Então me vejo obrigado a desenhar paisagens, naturezas mortas, crianças, velhos, animais, flores e etc, em técnicas que não adoto normalmente. Tento fazer o melhor que posso com os recursos e o tempo de que disponho. As vezes acerto, as vezes não.
Esta casa foi feita em aquarela. Olho para esta imagem e penso que seria legal sair de circulação um tempo, habitar num lugar deste tipo por uns dias. Mas todo bucolismo se desvanece ao pensar que tanta gente foi vítima do barbeiro, um inseto muito comum em casas desta natureza.
Este é o tema central das histórias do Zé Gatão: Não existe lugar seguro. Nem mesmo no ventre materno.  

4 comentários:

  1. vc tem uma imaginação do tamanho do mundo pra fazer esses
    tipos de desenhos ficou perfeito....
    sucesso pra vc meu GRANDE AMIGO
    abraços
    Hnerique Silva...

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  2. Agradeço as gentís palavras.
    Abraços e continue praticando.

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